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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

NY - as iniciais que nos fazem sentir pequeninos

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É completamente escusado, porque todos nós temos uma fraquinho por NY. 
Mesmo que seja algo que foi inserido na nossa infância, ou pela forte influência do "sonho americano" na nossa cultura. 
Mesmo que não admitam o banal que é: "Gostava tanto de ir a NY!", pelo menos uma fortíssima curiosidade guardam no vosso íntimo.
Há alguns dias a trás, foi a minha vez de conhecer a tal cidade mais famosa do mundo ocidental, a que para os locais é mesmo o centro nevrálgico do planeta Terra.
Tudo legítimo. 
Basta-nos dar os primeiros passo pelas largas ruas, para perceber que NY foi construída para nos fazer sentir pequeninos, como se fossemos encolhidos por uma máquina, e colocados num tabuleiro do clássico Monopoly.
Tudo é como vemos realmente na Tv, e tudo é muito mais do que as parcas palavras que podem ser proferidas acerca de experiências pessoais naquele tabuleiro.
Outra ideia com a qual fiquei logo nos primeiros instantes, foi a de que a cidade foi pensada para ser um enorme parque de diversões para adultos, onde os carroceis ficam porta-a-porta.
Um exercício interessante de se fazer em NY, seria o de imaginar a coisa mais estranha que se pode comprar. E se se pode comprar, NY irá satisfazer a vossa imaginação num abrir e fechar de olhos. Ali há tudo, rigorosamente tudo!
O Liberalismo diz-nos que somos seres livres para lutar pela vida que desejamos, sem nunca pôr em causa o bem-estar dos nossos semelhantes. 
Pois bem, aquela cidade é o santuário da tolerância.
Eu como comum tuga arcaico, ainda me distraía com quem passava por mim, mesmo que esta pessoa não parecesse viver no planeta Terra. Mas se vive, terá de ser em NY. 
Naqueles passeios existe a maior amostra mundial de cidadãos. Tu, tu és apenas mais um dos milhões que por ali vagueiam diariamente, em busca do seu objectivo. 
Tenho completa noção de que me podia despir e fazer flexões num daqueles passeios, que ninguém me iria passar cartão.
O capitalismo é outro paradigma que faz transpirar aquela cidade. Se não tens dinheiro para gastar, o melhor é começares a pensar noutro destino, porque a cidade vai te cuspir na cara. As superfícies comerciais sugam as pessoas para o seu interior, como se de vácuo se tratasse.
Cosmopolita é a palavra.
Uma dezena de vezes serão poucas para se conhecer a fundo os segredos daquela cidade hipnotizante.
Espero vê-la num futuro próximo, sem perder de vista a possibilidade de me mudar de vez.
Podia facilmente viver ali grande parte da minha vida.

Eu percebi e vivi, finalmente, um pouco do que é o sonho americano (mesmo só tendo 50$ na carteira)!   

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