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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Long Live Rock 'n' Roll nº 91


Enquanto esperava pelo quarto álbum de King Gizzard neste ano que finda, com enorme ansiedade, eis que descubro mais uma relíquia fresquinha deste mundo emergente que é o do neo-psicadelismo do rock.
Desta vez não foi necessário vasculhar muito. Aliás, bastou um único riff de guitarra, para que os meus ouvidos ficassem alerta em relação ao que o Spotify debitava, num modo completamente aleatório.
O nº 91 é dedicado aos ORB!

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Mais uma vez a Austrália surge na vanguarda, neste sub-género roqueiro. 
Muitas têm sido as bandas, nos últimos anos, que despoletam para a ribalta a partir daquela ilha nos confins do mundo, onde tudo parece andar a uma velocidade 5x superior ao resto do mundo. 
Pois bem, é a vez dos ORB, que nasceram e cresceram, claramente, a beber o melhor líquido sonoro australiano dos últimos anos.
Originários de Geelong, o trio surge depois de terminado o anterior projecto The Frowning Clouds. Assim, os amigos de infância Zak Olsen, Daff Gravolin e Jamie Harmer, começaram por jammar na garagem de Zak, inspirados fortemente pelas sonoridades de Black Sabbath e Blue Oyster Cult.
A receita que começaram por cozinhar no caldeirão da criatividade, teve por base algum doom, psicadelismo e uma pitada de metal. Guitarras pesadas envoltas em atmosferas fora de órbita, juntas a vozes reverbizadas, fazem deles o parente mais pesado dos conterrâneos KG&LW.
Em 2005, lançam o seu primeiro trabalho, que contém o single "Migration 2", ao que se seguiram dezenas de gigs pelo país. 
Foi crescendo a admiração dos fãs australianos exponencialmente, até que já este ano nos apresentam o seu primeiro longa duração, intitulado "Naturality".  
Deixo-vos aqui o que mais interessa:



Se ainda não ouviram falar deles, contem as horas...

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