Enquanto esperava pelo quarto álbum de King Gizzard neste ano que finda, com enorme ansiedade, eis que descubro mais uma relíquia fresquinha deste mundo emergente que é o do neo-psicadelismo do rock.
Desta vez não foi necessário vasculhar muito. Aliás, bastou um único riff de guitarra, para que os meus ouvidos ficassem alerta em relação ao que o Spotify debitava, num modo completamente aleatório.
O nº 91 é dedicado aos ORB!
Mais uma vez a Austrália surge na vanguarda, neste sub-género roqueiro.
Muitas têm sido as bandas, nos últimos anos, que despoletam para a ribalta a partir daquela ilha nos confins do mundo, onde tudo parece andar a uma velocidade 5x superior ao resto do mundo.
Pois bem, é a vez dos ORB, que nasceram e cresceram, claramente, a beber o melhor líquido sonoro australiano dos últimos anos.
Originários de Geelong, o trio surge depois de terminado o anterior projecto The Frowning Clouds. Assim, os amigos de infância Zak Olsen, Daff Gravolin e Jamie Harmer, começaram por jammar na garagem de Zak, inspirados fortemente pelas sonoridades de Black Sabbath e Blue Oyster Cult.
A receita que começaram por cozinhar no caldeirão da criatividade, teve por base algum doom, psicadelismo e uma pitada de metal. Guitarras pesadas envoltas em atmosferas fora de órbita, juntas a vozes reverbizadas, fazem deles o parente mais pesado dos conterrâneos KG&LW.
Em 2005, lançam o seu primeiro trabalho, que contém o single "Migration 2", ao que se seguiram dezenas de gigs pelo país.
Foi crescendo a admiração dos fãs australianos exponencialmente, até que já este ano nos apresentam o seu primeiro longa duração, intitulado "Naturality".
Deixo-vos aqui o que mais interessa:
Se ainda não ouviram falar deles, contem as horas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário