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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Escandinávia - o diário de um português

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Este era um objectivo que tinha delineado há muito tempo atrás, desde a altura em que percebi que sou feito de Inverno e de vento frio que desliza na face.
Conhecer os países que formam o norte da Europa, acabou por se tornar realidade. Sendo que foi surpresa, está a ser ainda mais entusiasmante.
Já lá vão quase duas semanas completas, e já percebi que poderia muito bem ter nascido e vivido aqui. 
Nada disto me parece estranho, a não ser a quantidade de Tesla e de veículos eléctricos, da pontualidade e eficiência dos transportes públicos e da pouco simpatia, ou até mesmo apatia dos nórdicos.
As paisagens são todas elas tiradas de postais, a temperatura nesta altura do ano é perfeita.
A génese viking destes povos ainda está bem vincada no seu trato com o outro, bem como na sua forma de encarar a vida. Aqui as barbas e os cabelos compridos são comuns entre os homens, e os cabelos translúcidos são inerentes a cada mulher. Outra característica, é que aqui toda a gente fala um inglês perfeito.
Entre Oslo e Estocolmo pouco muda. As identidades dos dois países misturam-se sem nos apercebermos.
A sua ligação ancestral aos mares e às embarcações, ainda hoje salpicam o dia-a-dia.
Aqui todos parecem realmente felizes e despreocupados, a contar pelas famílias inteiras que mergulham nos lagos rodeados de vegetação e animais selvagens.
Estes não são países talhados para se fazer turismo. São países para se viver e trabalhar. Pois o custo associado à qualidade de vida por estes lados, deixa um modesto tuga a vasculhar o fundo dos bolsos por moedas que não existem.
Pude confirmar ainda aqueles mitos do preço dos cafés. Sim, aqui um expresso são 4,5€, um corte de cabelo de homem anda a rondar os 28€.
Por estas bandas, nesta altura do ano, é quase sempre de dia. Anoitece pelas 22:30 e o dia nasce às 3:30. Por isso as pessoas trabalham entre as 7:00-15:00.
Outras realidades.
Até dia 31 de Julho estou por cá. Mas dificilmente farei amigos...

PS: Aqui os cães entram em todos os estabelecimentos como se fossem pessoas. Até nos hotéis. Enfim portugueses, ainda temos um longo caminho pela frente...   

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