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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Long Live Rock 'n' Roll nº 90


É o meu estado de humor e as diferentes fases da minha vida que ditam a minha banda sonora diária.
Posto isto, passo uma fase de serenidade e tranquilidade com bastante nostalgia à mistura. Esta receita explosiva guia-me por ambiências mais lentas e vincadas.
Momentos de descontracção nos quais um chá não chega.
No inverno que passou, num daqueles dias cinzentos, lembro-me de estar a precisar de um bálsamo de tranquilidade, e foi quando descobri Medicine Boy e consequentemente Cigarettes After Sex.
Chegado ao Verão, eis que esta segunda banda me arrebatou por completo.
Já se sabe que o grande hype no mundo rock actual são as psicadolias, que se apresentam transversais aos vários tipos de som.
Cigarettes After Sex juntam isso à paz de espírito.

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Passando a apresentar:

Cigarettes After Sex são uma banda formada em 2008 e liderada por Greg Gonzalez. Lançaram o seu primeiro EP em 2012, intitulado “I.” trazendo quatro canções, uma delas responsável por catapultar a banda no YouTube no final de 2015. Quando o site sugeriu o vídeo da música “Nothing’s Gonna Hurt You Baby” de maneira aleatória, a banda viu a sua música viralizar e ganhar milhões de views. A partir daí os bilhetes para as suas gigs em Brooklyn/NY começaram a esgotar rapidamente.

Cigarettes After Sex definem o seu som como uma mistura de slow pop e rock psicadélico, no entanto, flertam bastante com shoegaze, levando a que alguns críticos comparassem o som da banda com Slowdive, Mazzy Star, Pixies e até Lana Del Rey. Comparação que deixa uma pouco a desejar, a meu ver.
Já este ano, a 9 de Junho, surge o primeira longa duração da banda, onde se consegue perceber que vieram para ficar. 
Um dos melhores álbuns do ano está assim entregue.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Escandinávia - o diário de um português

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Este era um objectivo que tinha delineado há muito tempo atrás, desde a altura em que percebi que sou feito de Inverno e de vento frio que desliza na face.
Conhecer os países que formam o norte da Europa, acabou por se tornar realidade. Sendo que foi surpresa, está a ser ainda mais entusiasmante.
Já lá vão quase duas semanas completas, e já percebi que poderia muito bem ter nascido e vivido aqui. 
Nada disto me parece estranho, a não ser a quantidade de Tesla e de veículos eléctricos, da pontualidade e eficiência dos transportes públicos e da pouco simpatia, ou até mesmo apatia dos nórdicos.
As paisagens são todas elas tiradas de postais, a temperatura nesta altura do ano é perfeita.
A génese viking destes povos ainda está bem vincada no seu trato com o outro, bem como na sua forma de encarar a vida. Aqui as barbas e os cabelos compridos são comuns entre os homens, e os cabelos translúcidos são inerentes a cada mulher. Outra característica, é que aqui toda a gente fala um inglês perfeito.
Entre Oslo e Estocolmo pouco muda. As identidades dos dois países misturam-se sem nos apercebermos.
A sua ligação ancestral aos mares e às embarcações, ainda hoje salpicam o dia-a-dia.
Aqui todos parecem realmente felizes e despreocupados, a contar pelas famílias inteiras que mergulham nos lagos rodeados de vegetação e animais selvagens.
Estes não são países talhados para se fazer turismo. São países para se viver e trabalhar. Pois o custo associado à qualidade de vida por estes lados, deixa um modesto tuga a vasculhar o fundo dos bolsos por moedas que não existem.
Pude confirmar ainda aqueles mitos do preço dos cafés. Sim, aqui um expresso são 4,5€, um corte de cabelo de homem anda a rondar os 28€.
Por estas bandas, nesta altura do ano, é quase sempre de dia. Anoitece pelas 22:30 e o dia nasce às 3:30. Por isso as pessoas trabalham entre as 7:00-15:00.
Outras realidades.
Até dia 31 de Julho estou por cá. Mas dificilmente farei amigos...

PS: Aqui os cães entram em todos os estabelecimentos como se fossem pessoas. Até nos hotéis. Enfim portugueses, ainda temos um longo caminho pela frente...   

quinta-feira, 13 de julho de 2017

A volta da vida

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As voltas dos festivais dos selfie-sticks, dos telemóveis ao alto, dos concertos em versão low-cost.
As voltas ao Algarve, à costa alentejana, das piscinas e dos sunsets.
Das voltas que a vida dá, e da vida que dá voltas.
Nada é estanque. 
Muito menos a quantidade de vezes que respiramos por dia. Tudo depende das circunstâncias e dos momentos.
Quando estamos perdidamente apaixonados durante uma quantidade de tempo que muitos consideravam ter vivido, e quando catalisamos isso com distância e saudades asfixiantes, respiramos menos. Sustemos mais a respiração, para não desperdiçar o tempo que não estamos presentes.
A balança pesa mas o peso é morto.
Seja qual for o peso e a medida, seja qual for a balança, não existem divisas com taxas de conversão que cobram o sombra de quem não está presente.
Por isso mesmo, deixo que pese.
Não abro mão de nada, se tiver que ser, mesmo assim, nunca perderei um segundo da felicidade de quem amo.

To be continued...