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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Negócios da China em Portugal


Vivendo e aprendendo!
Hoje passo só aqui para vos dar uma noção do que é o mercado imobiliário, aqui para os lados da capital.
Quando uma pessoa, atempadamente, recorre aos serviços de uma imobiliária, é porque precisa de uma ajuda especializada para encontrar uma casa, uma quinta, um prédio, uma loja, um espaço...
Quando uma pessoa, atempadamente, se interessa por um espaço em Lisboa, sabe de ante-mão que vai ouvir falar de preços inflacionadíssimos por m2...
Quando uma pessoa junta a isto o tempo que passa, e a urgência numa resposta definitiva...aí meus caros...podemos bater contra a parede mais próxima de frente, que não nos deixa seguir em frente. 
"E qual é a razão para a existência dessa barreira?" perguntam vocês e muito bem!!
Chineses, meus caros...chineses!!!
De certo que já ouviram falar dos célebres vistos gold, criados pelo Paulinho das Feiras, para atrair investimento estrangeiro para o mercado imobiliário em Portugal, em troca de isenções e benefícios. Penso até, que esta ideia foi das poucas boas que o Paulo teve, e que tinham tudo para dar certo. E a malta alheia a isto, como eu até há pouco tempo, pensa que está tudo a correr como o previsto. O que a maior parte da malta não sabe, é que os vistos dourados, para além de conferir ao sector imobiliário mais liquidez, também o têm vindo a bloquear, principalmente em Lisboa.
O que se passa é que os agentes e as agências imobiliárias encontram-se de mãos e pés atados, quando querem fazer negócio com um imóvel em que o seu dono é chinês!
Muito simples, passo a explicar: 
Quando um baixinho e magnata chinês ouve falar de vistos gold, apressasse a investir umas migalhas em tudo "o que não se mexa" até atingir o "tal" valor. Depois, com a ajuda de procurações a advogados e agências imobiliárias, deixam um aviso "ARRENDA-SE" na porta e voltam tranquilamente para os seus afazeres no outro lado do mundo. 
Sabem quando é que voltam a querer saber de fazer esse negócio? NUNCA! (até porque deve ser a última coisa que se devem lembrar ao deitar, uma vez por ano).
Por isso meus caros, não se admirem de um dia destes ouvirem falar que o mercado imobiliário português está congelado! E não é do frio...
Imagine-se em Angola.

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