Isto de andar no trânsito à hora de ponta, tem que se lhe diga.
Sempre fugi do trânsito a sete pés, mas actualmente não tenho hipótese de fuga. Todos os dias me faço à estrada da nossa capital, atravessando-a de uma ponta a outra, por motivos de força maior. O pior é que apanho logo o pior pincel de se ser condutor: aquele bestial pára-arranca!
Mas também se aprende no meio deste flagelo, e eu estou sempre pronto a aprender.
Com base no civismo e nas boas práticas do código da estrada, em momentos de aperto, e quando se quer chegar à meta o mais depressa possível, depois de um dia de labuta, o lado mais selvagem das pessoas vem ao de cima. Podendo-se nestes casos, contornar as regras de trânsito para facilitar a fluidez nas estradas lotadas, ainda existem pessoas que na sua ideia, desde que entram no carro até que saiam, façam o trajecto que seja, ainda pensam que andam sozinhas na estrada. Não sei se é a "visão túnel" ou uma vontade enorme de ser o rei do tráfico, mas realmente há pessoas que conduzem igualmente, com mais ou menos trânsito...o resto é paisagem!
Contudo, dentro desta estirpe de condutores altivos e arrogantes, existe um género que sobressai com base no seu nariz empinado. São elas as "rainhas das estradas".
Têm todas características muito semelhantes, e comportamentos iguais enquanto condutoras: dois braços sob o volante, ignorância face aos espelhos, sinais só atrapalham, para a frente é que é caminho, "que estranho vir sozinha na estrada a hora de ponta...", apenas foco no trajecto e meta, comportamento animal face ao seu semelhante na estrada...
Eu, com base no civismo e no principio da facilitação, espero sempre que o meu semelhante o faça também. Assim, facilito a vida a alguém esperando que alguém o faça por mim mais à frente. Mas o que já percebi é que se o facilitador for feminino, esqueçam! Se não travas bates!!
Agora, quando estou numa situação de cedência de passagem, ou algo do género, a primeira coisa que faço é olhar para ver quem é o ser que conduz o próximo carro. Se for mulher...nem arrisco, porque já sei que me vou dar mal. Começo a pensar seriamente que o meu carro é invisível ao sexo oposto.
Mas não julguem que é uma questão de luta de sexos. Muito pelo contrário, porque como já sabemos, as mulheres são "óptimas" umas para as outras... mas aqui, carro é carro e não tem sexo!
Por isto, nunca esperem que uma mulher vos facilite a vida no trânsito. Tentem identificá-la primeiro, e depois travem a fundo, porque o "comboio" não vai parar.
Elas não mandam só no mundo. Elas rulam nas estradas também!
Caso para dizer que "no trânsito, são as mulheres que mijam na roda".
Nada a fazer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário