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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Friendship


Ontem li uma coisa que só hoje me bateu.
Qualquer coisa do tipo: aos 20 anos pensamos que todas as pessoas que conhecemos podem ser nossas amigas. Aos 30 anos, quando conhecemos alguém, esperamos que essa pessoa não tenha tempo de ser nossa amiga.
No entretanto, são nestes 10 anos que se fazem os amigos para a vida. Até podem aparecer outras pessoas pelo caminho, mas nenhuma delas terá o significado daquelas que nos viram crescer, vivendo connosco nos anos mais estúpidos das nossas vidas.
Os verdadeiros são aqueles que se contam pelos dedos de uma mão, e quem tiver a ilusão de que isto é mentira, desengane-se. Eu cá tenho poucos, e espero mantê-los.
Confusão mete-me aquelas pessoas que vivem rodeadas de pseudo-amizades, e que se alimentam disso, como se nas piores horas todos lhes valessem. Experimentem estar na mó de baixo e verão aqueles que passam no estreito crivo da amizade.
Trago hoje aqui este tema, porque não são todos os dias que se conseguem reunir todos os amigos de uma vida. Esta última é responsável por colocar alguns entraves a uma amizade oleada, como era aquela que se vivia aos 20 anos. Trabalho, família, cansaço...são estas as características aos 30 anos que não permitem que todos os fins de semana a malta se reúna. A parte boa disto é que torna a "coisa" bem mais apetecível, intensa, e por isso perigosa! 
As raras reuniões de (verdadeiros) amigos, servem-se da sua raridade para se tornarem mais fortes, que se concluem em acontecimentos épicos que serão relembrados ano após ano.
Segundo consta, este fim de semana vai-me proporcionar momentos que só se vivem quando "o Rei faz anos". O engraçado é que, por mais voltas que a vida dê, felizmente, as caras são as mesmas, o companheirismo idem,  e o local também. A diferença está no peso, na beleza e no charme. Valores que oscilam para cima e para baixo.
Sinto-me um felizardo quando sinto que os meus amigos dos copos, são os mesmos do meu coração!   

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