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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Raios partam os tuneiros...


Hoje dia 22 de Maio de 2013, venho por este meio assumir em público o meu maior ódio de estimação, que me corroí as veias ano após ano: Tuneiros! (termo técnico para batmans e pinguins académicos)
Sou de detestar e ter raiva a muito poucas coisas, mas esta mexe comigo de uma forma que não tem explicação científica.
Isto é algo que já vem de criança, quando em Santarém uns destes fardados, por algum motivo, me abordou de uma forma menos própria. A partir de então assim que os avisto ao longe só penso em massacres à la Spartacus!
Quando entrei para a faculdade juro que me esforcei ao máximo para tentar perceber os "FRÁS..." e as piadas das tunas...mas o meu ódio só tendeu em aumentar, visto que isto é tudo malta que vem de levar porrada do liceu por serem nerds, e aquando da sua chegada à faculdade, para serem aceites e terem moral, optam por aprender a tocar bandeiro ou cavaquinho e fazer rimas sobre as sogras.
Desde praxes a festas académicas, todo o espírito académico desta malta, que me falta a mim graças a alguém que me quer bem, são das coisas mais ridículas que alguma vez vi em toda a minha vida.
Mas não acaba por aqui...há uns dias atrás, quando passeava o Sushi, reparei que estas aves migratórias trajadas eram às centenas pelos jardins aqui da Expo. Riam, cantavam, gritavam, bebiam, comiam, uns faziam flexões, outros viam as horas pelo sol...até aqui tudo bem só porque vivemos numa espécie de democracia (porque se fosse eu a mandar há muito que eram museu). Passei sem ligar muita importância, no caminho de regresso para casa dou com uma lixeira no sítio onde aquela seita tinha ritualizado. Aí saltou-me a tampa, e já preparava um discurso daqueles à velho do Restelo para lhes passar um correctivo, mas já era tarde porque já tinham levantado o acampamento para outro sítio. Que bonita imagem.
No entanto, a cereja no topo do bolo foi este sábado.
Já saí de casa um pouco atrasado para ir trabalhar para Belém, por isso optei pela marginal como roteiro. À chegada ao jardim do tabaco reparo num trânsito infernal, sem andar nem para a frente nem para trás, e eu atrasadíssimo. Liguei o GPS cerebral e encontrei um atalho para o cais do sodré, mas mesmo assim demorei mais 20 minutos que o previsto. Ao passar pela parte de trás do terreiro do paço, então não é que eu ia chegar atrasado ao trabalho por causa de milhares de Batmans que se concentravam ali como se de uma concentração motard se tratasse...! 
O pior é que por causa desta gente, a Baixa de Lisboa parecia o ground zero após o 11 de Setembro de 2001, não havia esquina nem recanto sem polícia a mandar seguir os condutores para o lado completamente oposto ao por eles pretendido...
Ai se eu mandasse.

No hard feelings é algo que não cabe no meu dicionário quando se trata tuneiros!

Este Barão pensa um dia criar um grupo terrorista direccionado apenas para eventos académicos. Olhem o que seria eu conseguir exterminar milhares de Batmans sem serem precisos 3 filmes...

PS: Passo o exagero inflamado deste meu discurso, não posso com vocês, desculpem!

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