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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Da descoberta do planeta F

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Data de um mês que por aqui estou.
A noção de tempo enrola-se com o despertar fora de horas, e o simples sentido de existência rompe com todas as pegadas que encontrei pelo caminho.
A contar pelo sentimento que brota do peito, porreiro seria estar mesmo a acontecer.
Cheiro é quem me conduz por um caminho de dedicação, atenção e tango dançado a três nos corredores da madrugada.
Dando tanto de mim, é fugaz a sombra que deixo para diante que mais parece ter sido noutra vida. De cor sei exactamente que a exactidão não é nada daquilo que pensava ser certo.
Leva-me esta intensidade de sons ao encontro de necessidades da senhorita de traços redondos. 
Começo por preparar-lhe tudo para que eu possa estar pronto.
Nunca saber o que queres ser quando fores grande, toca na vantagem de não estar preparado para nada, mas tendo a reposta na ponta dos dedos passados a colónia e afecto.
Nunca soube segurar ninguém pela mão e correr na direcção certa. Antes, é a cova do meu braço esquerdo que mais faz levitar os dois corpos que transpiram até caírem de cansaço.
Depois fica-se a jeito de chamar pelo nome as coisas que fogem do currículo. 
Sem saber, tudo passa a secundar à priori de ter com quem contar, pelas mãos para não errar a soma de três.
Tenho combinado contigo saltar a corda que nos prendeu, vou já. 

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