A semana que passou foi boa a todos os níveis, por estes lados.
Levei o lema "Vá para fora cá dentro" mas a sério que nunca, e rumei alguns dias a Sul.
Foi curto, mas serviu para descansar, e sobretudo para desconstruir ideias preconcebidas.
Fiz a viagem para Sul ao anoitecer, e por isso a música ia no máximo e a atenção redobrada, para não correr o risco do cansaço do dia de trabalho me atraiçoar.
Sou sincero, nunca tinha conduzido tão concentrado no tempo e espaço, visto que tinha um jantar de aniversário onde todos esperavam por mim.
Talvez por isso mesmo, não levei duas horas a lá chegar, e pude constatar que a afirmação "vou até lá abaixo" não passa de uma força de expressão, baseada no sentido das imagens do mapa Mundi. Realmente, o Algarve fica abaixo de Lisboa, mas o mesmo não quer dizer que o caminho seja a descer até lá. Muito pelo contrário.
Como era de noite e estava escuro, pude aperceber-me que 50/60% do caminho de Lisboa-Algarve é a subir, através do consumo do carro.
Podem não ser subidas a pique, mas enganam bem!
Longas inclinações, seguidas de curtas descidas e algumas planícies, é o que caracteriza esta "descida" a Sul.
Não acreditam!?
Peço-vos apenas atenção para quando o fizerem, pelo auto-estrada, e a razão ser-me-à dada.
Esta situação intrigou-me tanto que tive que tomar a mesma atenção no trajecto contrário para Lisboa, onde esta constatação ganhou consistência. Desci muito mais do que tinha feito 4 dias antes.
Este é apenas um exemplo de que não existem verdades absolutas, e eu estou cá para fazê-las cair a todas...
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