A ser arrancada a ferros. Vamos lá ver o que vai sair daqui...
Só quando estamos de alguma forma doentes, é que temos a noção clara do quão bom é não o estar. No que me diz respeito, esta máxima atinge proporções épicas. Não fosse eu um sujeito viciado na actividade física.
No meio de crises de estômago, vómitos, paragens de digestão, dores de cabeça, fraqueza, dores no corpo todo...consegue existir uma coisa que me afecta mais que isto tudo junto. O simples facto de não ser capaz de fazer o meu treino diário!
Este é daqueles casos em que a cabeça quer, mas o corpo não está em condições. E acreditem que este é um dilema bastante ingrato, porque se meter na balança as duas coisas, o corpo acaba por pesar mais.
Esta semana, lá se vai o meu plano semanal de exercício, que irei ter que compensar num dia do fim de semana.
Esta indisposição reporta-me ainda para os meus tempos de petiz. Sempre me lembro de ouvir a minha mãe referir que a minha hiper-actividade era completamente absorvida por qualquer ponta de febre ou doença. Era como ter um novo filho naqueles dias. Ainda hoje isto me afecta de tal maneira que fico a parecer um zombie, e todas aquelas características de falador, reguila, boa disposição...desaparencem por completo. O que torna muito simples a tarefa de detectar que as coisas não estão bem comigo, mesmo para quem não me conhece assim tão bem. Neste ponto, não haverá ninguém mais transparente que eu!
Mas nem tudo é mau,visto que o cizento deste dia parece me estar a dar vida. Alimento-me de fresco, de pouca luz e de ecos invernosos em pleno Verão.
Outro lado positivo da minha débil condição física, foi o facto de ter passado ao lado da inglória despedida dos nossos meninos na final do Campeonato da Europa, de ontem à noite. Não me lembro de ter sofrido pelo que se passou na tv. Aliás, não me lembro muito bem de como comecei a escrever-vos isto, nem do que vos escrivi até agora.
Espero que tenha feito sentido, mesmo que não tenha interesse nenhum...
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