Hidratos, hidratos, hidratos. Pasta, pasta, pasta. Uma das minhas maiores tentações na cozinha. Não tanto como acompanhamento, mas mais acompanhada.
Graças aos meus paizinhos que não nasci em Itália, e graças ao meu espírito empreendedor ainda não emigrei para lá. Tudo boas razões para não pesar 100kg. Mesmo que isso signifique saliva a mais na boca, sendo que ainda não almocei e tenho esta imagem à minha frente. Mas depois lembrei-me que nem tudo é um mar de rosas. Com uma coisa chamada "globalização", eu fujo de Itália mas não me posso esconder dela. Por outras palavras, eu sabia que, mais tarde ou mais cedo, este dia acabaria por chegar.
Estes dias um chef italiano decidiu trazer a tentação para perto de nós lisboetas, com toda a pompa e circunstância, e abriu o restaurante e pastaria "La Pasta Fresca".
Citando:
"O La Pasta Fresca podia ser apenas mais um dos muitos restaurantes italianos que se encontram ao virar da esquina em Lisboa. Podia, mas não é. A autenticidade prova-se à mesa, graças aos pratos tradicionais mas também às figuras de Giuseppe e Stefania, o casal italiano que largou tudo para servir a autêntica cozinha italiana aos portugueses. E também para serem felizes.
Lisboa não é um mistério para Stefania. A capital foi a sua casa de 2005 a 2009, quando regressou a Turim, à sede da empresa para a qual trabalhou toda a vida, a Fiat. Pouco tempo depois, conheceu Giuseppe, engenheiro na General Electrics, e com uma paixão incontrolável pela culinária. Separados pelos 900 quilómetros entre Turim e Nápoles, tomaram uma decisão drástica para acabar com a distância. Abandonaram os empregos, compraram as passagens e arriscaram tudo num restaurante de raízes napolitanas em Portugal. De Itália chegam, através de um importador, todos os ingredientes que precisam para confecionar as pastas. A única excepção é o azeite e as verduras, todos de origem portuguesa. “São produtos com tanta qualidade que não faz sentido importá-los”, explica Giuseppe.
Lisboa não é um mistério para Stefania. A capital foi a sua casa de 2005 a 2009, quando regressou a Turim, à sede da empresa para a qual trabalhou toda a vida, a Fiat. Pouco tempo depois, conheceu Giuseppe, engenheiro na General Electrics, e com uma paixão incontrolável pela culinária. Separados pelos 900 quilómetros entre Turim e Nápoles, tomaram uma decisão drástica para acabar com a distância. Abandonaram os empregos, compraram as passagens e arriscaram tudo num restaurante de raízes napolitanas em Portugal. De Itália chegam, através de um importador, todos os ingredientes que precisam para confecionar as pastas. A única excepção é o azeite e as verduras, todos de origem portuguesa. “São produtos com tanta qualidade que não faz sentido importá-los”, explica Giuseppe.
Stefania esconde mais um talento — tem o curso de sommelier e participou em duas edições do reputado guia de vinhos italiano “Due Mille Vini”. Foi ela a responsável pela escolha dos vinhos, e não podia ser de outra maneira: “Sou muito pouco democrática quanto a esse assunto. Só escolho para a lista vinhos de que gosto”. Embora confesse adorar vinhos portugueses, a recomendação é feita com intransigência — a colheita de 2013 de Rosso de Montepulciano, que pode pedir em garrafa (18€) ou em copo (5€).
Se por acaso Stefania e Giuseppe não estiverem disponíveis para lhe explicarem a história, tradição e ingredientes dos pratos, esteja atento ao mapa afixado na parede da entrada do número 186 da Avenida 5 de Outubro. Todos os dias, os pratos disponíveis são representados no espaço geográfico correspondente. Não é só um restaurante, é também um sítio para conhecer a cozinha típica italiana, de norte a sul do país."
Se por acaso Stefania e Giuseppe não estiverem disponíveis para lhe explicarem a história, tradição e ingredientes dos pratos, esteja atento ao mapa afixado na parede da entrada do número 186 da Avenida 5 de Outubro. Todos os dias, os pratos disponíveis são representados no espaço geográfico correspondente. Não é só um restaurante, é também um sítio para conhecer a cozinha típica italiana, de norte a sul do país."
A novidade que traz, é que não é apenas um restaurante italiano distinto (desde logo, porque falta na carta a tradicional lasanha, bolonhesa, carbonara, pizzas), é também uma pastaria, onde se pode ir comprar, ao Kg, pasta fresca para se levar para casa. Sim igual à que todos os dias é posta na montra. E aqui é que reside a tentação!!
Resumindo isto tudo, cabe-me não resistir a esta tentação e confirmar a minha presença um destes dias na La Pasta Fresca.
Um nome a fixar, sff!!