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sexta-feira, 31 de julho de 2015

"La Pasta Fresca" em Lisboa


Hidratos, hidratos, hidratos. Pasta, pasta, pasta. Uma das minhas maiores tentações na cozinha. Não tanto como acompanhamento, mas mais acompanhada. 
Graças aos meus paizinhos que não nasci em Itália, e graças ao meu espírito empreendedor ainda não emigrei para lá. Tudo boas razões para não pesar 100kg. Mesmo que isso signifique saliva a mais na boca, sendo que ainda não almocei e tenho esta imagem à minha frente. Mas depois lembrei-me que nem tudo é um mar de rosas. Com uma coisa chamada "globalização", eu fujo de Itália mas não me posso esconder dela. Por outras palavras, eu sabia que, mais tarde ou mais cedo, este dia acabaria por chegar.
Estes dias um chef italiano decidiu trazer a tentação para perto de nós lisboetas, com toda a pompa e circunstância, e abriu o restaurante e pastaria "La Pasta Fresca".

Citando:
"O La Pasta Fresca podia ser apenas mais um dos muitos restaurantes italianos que se encontram ao virar da esquina em Lisboa. Podia, mas não é. A autenticidade prova-se à mesa, graças aos pratos tradicionais mas também às figuras de Giuseppe e Stefania, o casal italiano que largou tudo para servir a autêntica cozinha italiana aos portugueses. E também para serem felizes.
Lisboa não é um mistério para Stefania. A capital foi a sua casa de 2005 a 2009, quando regressou a Turim, à sede da empresa para a qual trabalhou toda a vida, a Fiat. Pouco tempo depois, conheceu Giuseppe, engenheiro na General Electrics, e com uma paixão incontrolável pela culinária. Separados pelos 900 quilómetros entre Turim e Nápoles, tomaram uma decisão drástica para acabar com a distância. Abandonaram os empregos, compraram as passagens e arriscaram tudo num restaurante de raízes napolitanas em Portugal. 
De Itália chegam, através de um importador, todos os ingredientes que precisam para confecionar as pastas. A única excepção é o azeite e as verduras, todos de origem portuguesa. “São produtos com tanta qualidade que não faz sentido importá-los”, explica Giuseppe.
Stefania esconde mais um talento — tem o curso de sommelier e participou em duas edições do reputado guia de vinhos italiano “Due Mille Vini”. Foi ela a responsável pela escolha dos vinhos, e não podia ser de outra maneira: “Sou muito pouco democrática quanto a esse assunto. Só escolho para a lista vinhos de que gosto”. Embora confesse adorar vinhos portugueses, a recomendação é feita com intransigência — a colheita de 2013 de Rosso de Montepulciano, que pode pedir em garrafa (18€) ou em copo (5€).
Se por acaso Stefania e Giuseppe não estiverem disponíveis para lhe explicarem a história, tradição e ingredientes dos pratos, esteja atento ao mapa afixado na parede da entrada do número 186 da Avenida 5 de Outubro. Todos os dias, os pratos disponíveis são representados no espaço geográfico correspondente. Não é só um restaurante, é também um sítio para conhecer a cozinha típica italiana, de norte a sul do país."

A novidade que traz, é que não é apenas um restaurante italiano distinto (desde logo, porque falta na carta a tradicional lasanha, bolonhesa, carbonara, pizzas), é também uma pastaria, onde se pode ir comprar, ao Kg, pasta fresca para se levar para casa. Sim igual à que todos os dias é posta na montra. E aqui é que reside a tentação!!
Resumindo isto tudo, cabe-me não resistir a esta tentação e confirmar a minha presença um destes dias na La Pasta Fresca.
Um nome a fixar, sff!!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Começo aqui...25-7-2015!



Começo por dizer que existem dias que nos ficarão para todo o sempre. 
Começo por recuar umas horas, e verificar que estava tudo lá. 
Começo por agradecer a vida que tenho. E isso também é vosso, eu dou-vos a vossa parte, assim como vocês me dão a minha.
Continuo dizendo que, finalmente, começo a perceber que existem sensações que apenas se sentem uma vez na vida. Podem haver semelhantes, mas nunca serão iguais àquelas que senti no último sábado. 
Nunca tinha sentido tanto o meu coração a pular de alegria, os pêlos do meu corpo a acordarem eriçados ao som de palavras tocantes, o suor que fizera questão de correr em bica por uma boa causa, as lágrimas que transbordavam pelos olhos que não molhavam há uma vida, os sorrisos e gargalhadas que faziam das frágeis bochechas operários de sol-a-sol...
Se fosse morrer amanhã, o meu best-of facilitaria a vida aos profissionais do edição e produção, porque mais de metade estaria, com toda a certeza, condensado no último sábado.
25 de Julho de 2015, foi a data do início do resto, para o qual eu me propôs por cá andar, e deixar o meu rasto, por mais imperceptível que este possa parecer.
Quando existe uma alegria tão grande que consegues arrancar choros e risos a mais de 100 pessoas, tudo isto num só dia, chegas facilmente à conclusão que esse foi o dia da tua vida, e já valeu a pena.
Agora mais a frio, mesmo que o coração esteja mais inflamado que nunca, consigo vislumbrar duas pessoas unidas por mais do que as suas mãos, a caminharem vida fora. Umas vezes ao colo uma da outra, outras vezes de rastos, mas sempre dois a fazerem por ser mais. Esses mais, serão eles que nos ajudarão a chegar ao fim, olhar para trás e sorrir como que "valeu a pena".
A melhor parte da viagem começou agora. 
Há uns tempos, aqui mesmo, disse-vos que o melhor estava para vir...
Acabo por dizer-vos, que hoje sou uma das pessoas mais felizes do mundo.
Start, em 3...2...1...

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Ouvir em HD!


Sou daquelas pessoas que passam uma vida em busca do som perfeito (se é que este existe), e sou daquelas que vão morrer sem nunca conseguir. No entanto, existem passos mais importantes que outros.
Este foi um deles.
Ontem chegou até mim, o que toda a crítica epecializada diz ser o melhor speaker do mercado. O Acton da Marshall.
A velhinha e clássica marca dos produtos sonoros, surge agora de cara lavada e cheia de pujança de mercado. Repescagens do design vintage, a qualidade sonora de sempre, e novos produtos como o Acton, têm dado que falar ultimamente. Pelo menos há um ano que ando com este speaker debaixo de olho. Ontem aconteceu!
Onde trabalho a música é a minha única companheira diária, ainda assim, debitava debilmente dos buracos do laptop do qual vos escrevo agora. Ora isso para o meu nível de exigência auditiva era um autêntico sacrilégio...
Eu que gosto de ouvir cada instrumento com nitidez, e cada um por sua vez que encaixa na melodia da música, dava por mim a salivar por mais qualidade nas minhas malhas preferidas. Nem baixo, nem bateria, nada tinha a nitidez sonora almejada por mim. Ou seja, nunca conseguia tirar o real prazer da coisa em absoluto.
Ontem, quando liguei o Iphone ao Acton, quase que me vinham as lágrimas aos olhos. A fazer lembrar aquelas imagens de crianças que ouvem ou veêm pela primeira vez.
De repente, quase como por magia, estava tudo lá, tudo o que eu sempre sonhei ouvir de verdade. 
O Acton da Marshall, é o speaker mais básico da gama da marca. No entanto, é lindo que doí, traz um input e uma opção bluetooth compatíveis com praticamente todos os aparelhos de música. Três reguladores de volume, bass e treble. Tem ainda a opção de consumo normal, ou consumo económico de energia, sem nunca perder a qualidade, que essa sim é incrível!



Ainda não tive coragem de passar o indicador médio de volume. Tenho medo de rebentar os vidros. Aqui não existem distorções nem ruídos, existe música em todo o seu esplendor. 
Está disponível no mercado por 220 euros, na versão preta ou branca.
Acreditem que é um passo em frente para quem, como eu, devora qualidade sonora.
Perfeito como ambientador e peça de decoração de qualquer espaço.
Vão por mim.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

O inesquecível é repetível, certo?


Aquele fait diver de que as segundas feiras são terríveis, batem o seu expoente máximo quando existiu um fim de semana que se desenrolou como memorável. Este foi um desses poucos casos, porque as coisas memoráveis são mesmo assim: escassas.
Tudo isto começou quando um grupo de amigos parte ao sábado, pela fresquinha rumo a norte, e o destino é Arouca/Serra da Freita. Agora perguntam vocês: "Mas o que é que se faz nesse fim de mundo?", eu explico e é muito simples, resumindo-se apenas a um estrangeirismo: Canyoning!!
Palavra que até ao sábado passado não encontrava significado no meu dicionário, apenas um tremendo ponto de interrogação. 
Depois de muitos kms Serra da Freita acima, chegámos a uma aldeia que me faz escapar o seu nome, no topo dos topos. No meio de gado bravo a passear pelas estradas de xisto, fomos ao encontro do grande Pedro Trilhos, Afonso Vilela e companhia que nos esperavam há já mais de uma vergonhosa hora e pouco. Não fosse a tremenda simpatia e compreensão de todos, isto começaria mal, mas muito pelo contrário. Entre apertos de mão, palhaçadas, equipamentos e briefings, demos por nós no ponto de partida. 
Mas antes de continuar, e por palavras de rookie, abro aqui um parênteses, para definir canyoning.
"Para mim, este desporto radical é o expoente máximo da relação mais intíma, entre a natureza, em todo o seu esplendor, e a ousadia do ser humano. O objectivo é encontrar a harmonia perfeita entre dois corpos, que se vão adaptando um ao outro ao longo de um trilho, que se desenrola da nascente até à foz, ao longo de todo o leito do rio. Assim, com o equipamento necessário, o objectivo mais técnico é chegar são e salvo ao fim do canyon, depois de ultrapassarmos as dificuldades impostas pela paisagem, seja por slide, rapel, escalada, ou um misto entre crossfit e parkour. Não, não tem nada que ver com canoagem. Dependendo do trilho, entre as dificuldades a ultrapassar, podem estar: escarpas, rochas, falésias, declives, água, cascatas, ravinas, longos saltos..."
Neste desporto, a coragem, o medo, o risco e a adrenalina andam de mãos dadas, sendo a fronteira entre elas bastante ténue. Existem mesmo piques de sentimentos tão contraditórios, que podemos mesmo acabar por ser as pessoas mais felizes do mundo durante estes momentos.
Eu, fui uma das pessoas mais felizes do mundo, por culpa dos meus amigos e disto:


Depois de muitos e muitos anos a praticar um desporto que acabou por nem sempre me fazer feliz, e que agora chega ao fim, acho que tenho aqui algo que me vai acompanhar nos próximos anos de sorriso nos lábios. Fiquei completamente viciado. 
Esqueçam o medo, e experimentem este deporto fantástico.
Foi a melhor experiência da minha vida!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sushi Report


Estão a fazer 3 anos desde que a minha vida mudou, pelo menos em casa. E não fui pai...mas não é preciso ser pai para experimentar um bocado desse sentimento de responsabilidade, preocupação, protecção, amor incondicional. Chamo a isto um bom treino para vir a sê-lo. Hoje ainda sou "apenas" o dono do melhor cão do mundo! 
E é disso mesmo que vos quero falar hoje. 
Antes de começar, quero-vos dizer que escrevo com um tremendo sentimento de alegria e satisfação, face ao meu melhor amigo.
Não vos queria massar muito em relação à recompensa diária do que é ser dono deste cão chamado Sushi, queria antes falar-vos do momento, entre muitos outros, que melhor retrata o que de tão bom ele me consegue dar: os nossos passeios terapêuticos. 
Há quem faça compras, ioga, viaje, beba copos, dance, corra...eu relaxo e fico num estado de espírito zen a cada passeio que dou com o Sushi. É hoje, que não era antes, talvez a actividade que mais prazer me dá, e que me ajuda no meu equilíbrio mental diário. Normalmente, é apenas um momento a dois, de dono para cão e de cão para dono, ou melhor, de amigo para amigo. 
Durante os trajectos que planeamos dar em conjunto, quase sempre pela orla do Tejo aqui da expo, não exitem palavras da minha parte nem latidos da parte dele, apenas existe um silêncio banhado ao som da natureza e uma simples troca de olhares que nos guiam entre inspirações. Os nossos passeios fazem-me lembrar aquela alegria e ingénua que caracterizava os desenhos animados de outrora, onde dois amigos faziam a história das suas jornadas. Enquanto passeio de trela na mão, sinto o mais profundo sentimento de companheirismo, amizade, falta de maldade, pureza.
Por isso, e depois deste amigo ter vindo viver comigo, entre outras coisas, proporciona-me estes momentos diários, em que não há espaço a problemas, nem pensamentos negativos, apenas existe um dono feliz e um cão, que para além de se fartar de fazer xixis, também agita constantemente a sua cauda no ar.
Um dia, num futuro próximo, estes passeios serão feitos a três... 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Long Live Rock 'n' Roll nº75


Sabem quando há um nome que vos persegue dia sim, dia sim, mas que essa perseguição é feita em alturas em que não dá, e que quando dá não nos persegue? Este é um desses estranhos casos, e por isso mesmo foi-se arrastando no tempo em pleno esquecimento.
Mas hoje as coisas alinharam-se, e cá estou eu com eles nos ouvidos desde as 11h da manhã.
Apresento-vos os roqueiros The Datsuns.


A banda de rock The Datsuns foi formada em Cambridge, Nova Zelândia, no ano 2000. Naquele ano, o grupo lançou o seu primeiro single, "Super Gyration!". Em 2002, após várias participações no programa de John Peel da BBC Radio 1 do Reino Unido, The Datsuns foram apelidados pela imprensa de música britânica como "o futuro do rock". A banda assinou com a V2 Records, pela qual saiu o primeiro álbum, 'The Datsuns', em Outubro de 2002.
Como uma das revelações daquela época, a banda participou em 2003 no festival Ozzfest, ao lado de artistas como Ozzy Osbourne, Korn, Marilyn Manson e Disturbed, no palco principal.
Em 2004, a banda regressou com um novo álbum, "Outta Sight/Outta Mind". Produzido por John Paul Jones (dos Led Zeppelin), o segundo disco da banda não despertou o mesmo entusiasmo da crítica, em comparação com o primeiro. Ainda assim, The Datsuns continuaram a lançar os seus trabalhos. Em 2006 saiu 'Smoke & Mirrors', que foi sucedido por 'Head Stunts' (2008).
"Death Rattle Boogie", o quinto álbum de estúdio do grupo, foi lançado em 2012.
Deixo-vos o cheiro disto:

Cheira bem não cheira?


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Era uma vez a Zumba na caneca da Tonicha...


Vamos lá tentar desmistificar uma das grandes questões que carrego comigo há já algum tempo. É de tal forma complexa que se me apresenta sob a forma de enigma. Espero que me possam ajudar.
Como todos sabemos, a Zumba é uma modalidade desportiva bastante em voga, e em franco crescimento no nosso país, principalmente no seio do público feminino. Se dúvidas houvessem, não teria enchido o Meo Arena, coisa que sempre pensei só ser possível com o clã Carreira a actuar.
Em relação à modalidade em si, não sei muita coisa. Aliás, para mim Zumba era aquela que era feita na caneca, nada mais. Apenas sei que nasceu no Brasil, e que junta dança, aeróbica, e boa disposição. Perante esta escassa informação, poderão dar conta que sou um leigo em relação ao tema. 
Mas sou curioso e um tremendo observador. Por isso decido arriscar.
O primeiro contacto que tive com esta modalidade desportiva, deve ter sido numa destas redes sociais. E fiquei logo com a ideia de que alguma coisa não batia certo. Mas deixei passar...



Tempos mais tarde, assisti, por mero acaso, a uma aula ao ar livre aqui nos jardins da expo. Aula essa repleta de mulheres cheias de roupas coloridas, onde as franjas e as fitas das roupas deixavam a sensação de que afinal o arco-íris também praticava desporto...depois percebi que as cores vivas e alegres faziam parte. Em cima do palco, lá estavam três instrutoras bastante activas, mergulhadas no seu próprio suor, gritando e incentivando as suas dezenas de alunas, que de resto, ao fim de dez minutos já deitavam os bofes pela boca. Contudo, no meio de tanta cor e movimento, reparei novamente que algo não batia certo. Havia ali uma característica que continuava a fazer daquela modalidade uma tremenda incógnita...


Mais tarde, e ainda este ano, e na manhã em que o tal Meo Arena encheu para "zumbar", tive a certeza ocular de que isto se tinha tornado um caso sério. Passando eu na zona circundante ao pavilhão, arrepiou-me a espinha pois aquela dúvida era então elevada ao seu expoente máximo. Nem o futuro do John Snow se demonstrou tão incerto quanto o objectivo da Zumba...


O que vos quero dizer com todos estes relatos, é que ainda hoje estou para perceber para que serve a modalidade, se não apenas para dançar em conjunto e passar um bom bocado. Porque 95% das intervenientes teriam, com certeza, todas para lá de 70 kg (inclusivé professoras)!!!


Na sua grande maioria, todas as zumbeiras que já vi até hoje, têm semelhanças incríveis com o porte fisíco normalmente apresentado pelo Homer Simpson. Todas elas se poderiam apelidar de cavalonas, ou mesmo possantes (para não ser muito agressivo).
Segundo isto, peço a ajuda de especialistas para me tentarem ajudar a perceber o porquê das zumbeiras serem pesos-pesados, mesmo quando afirmar zumbar há 5 anos, por exemplo. 
É que começo realmente a ter medo de me aproximar dum grupo destes, não vá eu ser pisado, significando isso com certeza o meu último suspiro.
Podiam começar a colocar: "ATENÇÃO, PERIGO DE MORTE - AULA DE ZUMBA EM DESENVOLVIMENTO".

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Fake Faker


Pegando numa questão colocada por uma amiga no Facebook, esta semana que passou, e de forma a responder-lhe prontamente: "Eu também não, porra!".
A pergunta vem d'encontro a uma moda que me deixa fora de mim, e que de repente despoletou entre as pitas na tuga. 
Citando-a : "Será que só eu é que não quero que o Chet Faker me faça um filho?". Eu respondi-lhe acima e aproveito agora a deixa para tomar uma posição face a tal esterismo.
Qual é a cena gente? O Kurt Cobain ressuscitou?
Vamos lá a pôr água na fervura, porque afinal estamos a falar apenas de um barbudo que tem duas ou três músicas engraçadas, e que nem sequer tem história para contar ainda. É a linha hipster anti-Ed Sheeraan que vos fascina? É a barba que está na moda? Porque de resto não estou a ver.
Reconheço uma certa dose de valor a este Sr. da electrónica, no entanto, vasculhando tudo o que este já havia feito até hoje (sim porque não conheço o artista há apenas 6 meses, como a maioria de vós), continuo sem perceber ao certo o factor que leva o público feminino a devassar face a Faker.
Já para não falar do que me fartei de rir com a corrida desenfreada aos bilhetes para o Coliseu, que voaram para duas datas, e semanas antes fora anunciada a presença do artista no Alive...assim, vai ser barriga cheia minhas senhoras. Não vão não conseguir engravidar logo à primeira.
Depois que a poeira baixar, e que já não seja tão porreiro e sexy dizer-se ao mundo que se ama o artista da moda, deixo-vos um conselho de Barão: se é por causa da barba ou do cabelo, quando tiverem tempo, não se esqueçam destes dois nomes: Justin Vernon e Matt Corby, e depois já podem engravidar à vontade que os vossos filhos terão bom gosto de certeza!!
Um bem haja a todas, minha queridas.


sábado, 4 de julho de 2015

Tema Livre (problemas)


O problema é que não sei o que hei-de fazer para o almoço, e já são 13:20...valha-me que uma intoxicação alimentar faz balançar mas não faz cair.
Ao pé de problemas como este, existem outros que engolimos todos os dias, não fosse o fim dramático do Wareztuga, o descanso eterno do nosso Rei algures em Lisboa, no lugar destinado aos notáveis, o início previsível do 4º Reich, onde os judeus estão descansados mas ninguém pode ficar sossegado se não tiver como encher os bolsos uns aos outros, com estanho comum debruçado sob o palmarés inglório duma Europa, que já era velha há muito tempo, mas que só agora dá sinais de moribunda. 
Enfim, poderia fazer bacalhau à braz, mas lembrei-me agora que não tenho ovos que cheguem e não tenho o cartão "poupa-mais" comigo. 
O Verão é tempo dos modelos saírem à rua, ou até mesmo irem à praia tirar umas fotos que os apanham sem querer. Corpos mais desnudos que nudos, o problema são as estrias e a celulite. Ou melhor, se pensarmos bem, não são assim grande problema quando comparado com o que o ISIS tem de programa semanal nos últimos tempos. Que o diga aquele actor português, que se tornou esta semana muito mais conhecido em França do que alguma vez será em Portugal. Será que não é grande espingarda a fazer de terrorista em Portugal, ou nós é que continuamos a não dar grande valor aos nossos?
Por ter falado em praia antes, lembro-me agora que estes pés ainda não sentiram o sabor da areia este ano. E muito dificilmente o farão. Assim, arrisco-me a ser nomeado para a "bola de neve" da estação.
O problema de decorar umas frases que tenho que proferir este mês, sem me enganar, é que me anda a perturbar o sono. São quatro ou cinco frases, mas como não têm ordem livre custa-me a encaixá-las de forma correcta. Para evitar barracas de maior fiz uma cábula. O problema, mas outro, que me parece está a condicionar o anterior a este, é a tensão, que não é a arterial. Vá os nervos talvez!
Canyoning, a palavra que mais me desiludiu nos últimos tempos. Desilusão criada por amigos meus, por medos que assolam um dia histórico que se avizinha, e que me poderá fazer esquecer da ordem das frases anteriores, poucos dias depois. Pensem comigo: todos os dias desaparecem crianças em todo o mundo, assim como morrem pessoas a todos os segundos. Não foi só a Maddie que desapareceu, nem o filho do pai do Vitor que morreu ontem. Por isso, ultrapassem as vossas fobias por favor...
No fundo no fundo, o problema é não haver problemas que cheguem para encher as barrigas!! 
PS: acho que vou comer sopa e uma sandes de queijo fresco. Por causa da celulite.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

...a ferros!!

A ser arrancada a ferros. Vamos lá ver o que vai sair daqui...
Só quando estamos de alguma forma doentes, é que temos a noção clara do quão bom é não o estar. No que me diz respeito, esta máxima atinge proporções épicas. Não fosse eu um sujeito viciado na actividade física.
No meio de crises de estômago, vómitos, paragens de digestão, dores de cabeça, fraqueza, dores no corpo todo...consegue existir uma coisa que me afecta mais que isto tudo junto. O simples facto de não ser capaz de fazer o meu treino diário!
Este é daqueles casos em que a cabeça quer, mas o corpo não está em condições. E acreditem que este é um dilema bastante ingrato, porque se meter na balança as duas coisas, o corpo acaba por pesar mais.
Esta semana, lá se vai o meu plano semanal de exercício, que irei ter que compensar num dia do fim de semana.
Esta indisposição reporta-me ainda para os meus tempos de petiz. Sempre me lembro de ouvir a minha mãe referir que a minha hiper-actividade era completamente absorvida por qualquer ponta de febre ou doença. Era como ter um novo filho naqueles dias. Ainda hoje isto me afecta de tal maneira que fico a parecer um zombie, e todas aquelas características de falador, reguila, boa disposição...desaparencem por completo. O que torna muito simples a tarefa de detectar que as coisas não estão bem comigo, mesmo para quem não me conhece assim tão bem. Neste ponto, não haverá ninguém mais transparente que eu!
Mas nem tudo é mau,visto que o cizento deste dia parece me estar a dar vida. Alimento-me de fresco, de pouca luz e de ecos invernosos em pleno Verão.
Outro lado positivo da minha débil condição física, foi o facto de ter passado ao lado da inglória despedida dos nossos meninos na final do Campeonato da Europa, de ontem à noite. Não me lembro de ter sofrido pelo que se passou na tv. Aliás, não me lembro muito bem de como comecei a escrever-vos isto, nem do que vos escrivi até agora.
Espero que tenha feito sentido, mesmo que não tenha interesse nenhum...