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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Gravidez - o fim de um malvado mito


Hoje falo exclusivamente para o sexo feminino.
A gravidez, pelo menos para quem se preocupa mais com o aspecto físico, pode ser um pesadelo. Muitas são as conversas feitas que todas vocês conhecem de cor e salteado, porque são mulheres. Quem de vocês nunca ouviu dizer que: o corpo nunca mais volta a ser o mesmo; as ancas alargam muito; a barriga é que é um castigo; as mamas ficam descaídas; o rabo fica grande; por muitos cuidados que se tenha com a alimentação engorda-se sempre muito...Enfim, todos aqueles fait divers que abalam a consciência de quem quer muito ter um filho, e ao mesmo tempo quer manter o seu corpo em forma, mesmo durante a gravidez. A meu ver, tudo legítimo quando se é mulher. 
Muitas discussões tive com fêmeas a este respeito. E todas elas apresentam como argumento os mesmos fait divers acima mencionados. Depois ainda existem aquelas que dizem: "Mas quando uma mulher pensa em ser mãe, o corpo é o que menos interessa". Concordo perfeitamente, mas todas elas escolhem como argumento o caminho mais fácil: o caminho do tradicional e velhinho modelo de mulher grávida e pós-grávida.
No entanto, mesmo lutando para contrapor tais argumentos milenares, sempre fui obrigado a dar alguma razão às mulheres minhas amigas, porque realmente, até hoje, as constatações não me ajudavam em nada. Quer com isto dizer que, salvo uma ou outra excepção, as mulheres que conheço têm um corpo antes e depois da gravidez...
Ainda assim, nunca desisti de argumentar contra a velha ladainha, de que só as famosas têm dinheiro para depois voltarem a ter o corpo como tinham, que o corpo sem ajuda de cirurgias e tratamentos estéticos fica diferente para pior, que existem mulheres que conseguem voltar ao normal mais rapidamente porque têm uma boa genética...
O meu maior argumento sempre foi o mesmo, e partilho agora com vocês: então e Desporto conhecem?
Hoje, graças a uma moça que aparece na TV, e da qual até não nutro grande estima, tudo o que defendi foi finalmente provado na realidade. Falo claro está, de Carolina Patrocínio que acaba de ser mãe.
Durante os 9 meses de gravidez, a Carolina, foi talvez até hoje, a mulher que mais sofreu com o seu mediatismo. Raro foi o mês em que uma revista cor-de-rosa não punha em causa, ou estranhava, a gravidez da pequena. Ora não tinha barriga quando devia ter, ora não estava gorda como devia estar, ora o bebé poderia não nascer saudável...

(7º mês de gravidez)

Pobre coitada da Carolina que afinal apenas queria ter uma gravidez saudável e activa. Não se ficando pela visão tradicional e redutora da mesma, em que muitas vezes a gravidez é tida como uma doença.

Pelo que consta, a Carolina não tem uma poção mágica secreta que nenhuma outra mulher conhece. Teve sim, durante toda a gravidez, uma dieta adequada a uma mulher grávida, e manteve a sua paixão pelo desporto, mais concretamente pelo fitness. 

     
(9º mês)

Depois o resultado está à vista, o que levou a que muitos cotovelos fossem ruídos. Logo, a Carolina provou que a gravidez significa apenas vir a dar à luz uma criança (logo, é natural que a barriga cresça) e não que se tenha que insuflar ar comprimido todos os dias, durante 9 meses.
Para quem pensa em engravidar um dia, ou já passou por isso e quer voltar a passar, deixo uma imagem, não para vos fazer pirraça, mas como fonte de inspiração e motivação:

(Eis a Carolina, 5 dias após o parto)

Conhecendo-me como conheço, tenho a certeza que se fosse mulher, a Carolina iria ter inveja de mim.


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