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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Abacaxi cigano


Meus caros, a fruta hoje é outra. Mas como andamos numa de frutas e de racismo, junto o útil ao agradável para vos falar, não do modo racista de ver a coisa, mas de uma constatação de facto que me tem acompanhado pela vida fora.
Hoje o fruto escolhido é o abacaxi. Porquê? perguntam vocês. Porque é um fruto bonito, com cor acastanhada, vaidoso de certo modo, a contar pela sua vasta rama quando inteiro, com aspecto altivo e arredondado, e consegue ser ao mesmo tempo doce e amargo. Tudo isto para vos relatar uma constatação minha para com o povo cigano. Nomeadamente, as senhoras ciganas.
Não esperem que vos venha falar de violência, roubos, traições, ajustes de contas, casamentos de 3 dias ou coisa que nos valha...deixemo-nos de preconceitos ou estereótipos parvos, e centremo-nos apenas no que realmente são as senhoras ciganas no seu lado mais físico.
Levei quase 29 anos da minha vida a comprovar que nunca vi uma cigana portuguesa magra. Ou por outro lado, todas as ciganas, sejam elas altas ou baixas, velhas ou novas, são gordas!
Tenho matado a cabeça a tentar encontrar explicação para este facto...e está difícil.
Longe vai o tempo em que o povo achava que gordura era formosura, mas ao que parece esta minoria feminina capricha bem na hora de subir à balança. Sendo uma etnia especial, sujeita a enumeros costumas e hábitos bastante próprios, talvez seja esta também uma das suas leis de vida. Normalmente, todas as ciganas são imensamente vaidosas e apresentam-se sempre bastante belas. No entanto, o seu portentoso volume faz com que a roupa passe para segundo plano. Pensando bem, talvez seja por isso mesmo que na hora de "dar à luz" o façam sem olhar a meios e a quantidades. Afinal, a árvore que dá mais fruto é sempre a mais volumosa. Assim, é com os abacaxizeiros e com as ciganas portuguesas...
Proponho aos peritos em antropologia que conheço, que façam um trabalho de investigação sobre isto, e que depois divulguem os resultados. Sejam eles quais forem!
Noutra altura falar-vos-ei do porquê de nunca ter visto um cigano gordo... 
É tudo.     

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