Pela primeira vez este ano, o sol parece quer dar um ar de sua graça, o que nos confere um dia mais agradável logo à partida.
Ainda assim, é um sol enganador e que ainda está a part-time, sendo que não aparece sozinho mas sim mal acompanhado.
Esta é a altura do ano em que a primavera tende a lembrar os humanos do nosso hemisfério, que está para breve a sua chegada, mas por enquanto nada de andorinhas, por isso nada de fiar.
Dias solarengos, ainda que frios e ventosos, são uma ilusão que chega ao fim sempre que o sol se põe.
Noites de vento cortante e gélidas é o que temos para o jantar.
Como sabemos, o estado do tempo tem um poder incrível sob o nosso humor e forma como encaramos o dia.
Escusado será dizer que precisamos de sol para viver. Anda tudo mais bem disposto aposto. Mas, hoje cheguei a outra constatação face a esta problemática.
Quanto mais velho nos tornamos, maior necessidade de calor temos, e assim todos os raios solares não chegam.
Mas quando se é novo, bastante novo aliás, não há frio que nos meta medo, nem falta de sol que nos entrave o dia.
Como trabalho rodeado de três colégios, é prática comum ver petizes de um lado para o outro.
Ora, aos primeiros raios de sol, é ver a criançada de calções e t-shirt, sem que com isso hajam arrepios de frio.
Fazendo agora uma exercício de memória, reportando-me ao tempo em que também eu era um petiz de mangas ranhosas, reparo que esta turma encalorada não é de agora.
Naquele tempo, lembro-me bem, que quem fosse o primeiro a aparecer de t-shirt e calções aos primeiros raios de sol, era o ditador de tendências. A partir daí não havia quem ousasse voltar aos casacos e calças.
Deve, com certeza, haver alguma explicação científica para este facto, e eu vou ficar a aguardar mais esclarecimentos, enquanto não consigo despir o casaco por vergonha...
Nenhum comentário:
Postar um comentário