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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Try to!!


Ainda estou em choque com a notícia que passou em todos os meios de comunicação e que davam como causadora de cancro, as carnes vermelhas e as carnes processadas. Estou boquiaberto! Não pelo teor da notícia, mas pelo timing da mesma. 
Apenas em 2015, em Portugal, os media lançam uma notícia que já deveria constar do senso comum das pessoas há vários anos. 
Qual é a novidade?
Encharcamos a nossa cabeça diariamente pela desinformação que é vomitada pelos meios de informação, e depois não nos podemos admirar de continuarmos na cauda do mundo.
Este é um tema quente para mim, e já várias discussões tive acerca do mesmo que duraram horas e que não levaram a nada: consciencialização! 
É escusado tentar explicar coisas como esta, porque somos mentes fechadas e conservadoras, banhadas em vícios e prazeres.
Aqui reside a grande questão em torno desta coisa da carne. É que nós não no alimentamos apenas por necessidade de sobreviver, muito mais pomos alimentos à boca para retirarmos deles, apenas prazer. 
As pessoas comem cada vez mais pelo prazer do que estão a comer e não pela sua saúde ou subsistência. Enquanto assim for não há solução porque a cabeça não raciocina.
Não me quero alongar neste tema porque estariam aqui até amanhã a ler e eu a escrever. Apenas quero dar o meu testemunho.
Neste momento, sou uma tentativa de vegan. Não o sou totalmente porque ainda não tenho a informação nutricional necessária para ter uma dieta saudável, e tenho medo de estar a cometer erros. Por isso, e só por isso, continuo a comer peixe e produtos derivados do animal. Olho para isto como uma preparação e um projecto a curto-prazo.
Há cerca de 3 meses, depois de me consciencializar e informar em relação ao tema, deixei que o choque e a indignação entrasse na minha dieta. A partir de então reduzi cerca de 90% o meu consumo de carne, e em que os 10% que consumo, de forma esporádica, são carnes brancas, e apenas as consumo quando não tenho alternativas sem ser a de passar fome, e isso também não faz sentido.
Sempre fui habituado a devorar todo o tipo de carne, de toda a forma e feitio. Hoje, à distância de 3 meses e horas de informação, aboli quase por completo a carne da minha alimentação, e o sentimento de culpa desapareceu e foi substituído por uma consciência muito mais tranquila. Sinto que estou a fazer a minha parte.
Sempre pratiquei desporto de alta competição e continuo a praticá-lo, mas agora de forma recreativa e prazerosa. Tinha medo que esta mudança viesse piorar o meu rendimento, mas pelo contrário melhorou. É incrível como me sinto mais leve e mais apto. O meu corpo parece que desejava isto há muito tempo e demonstrava saturação de tanta carne. Fisicamente estou como nunca estive antes!
Um dos factores que mais influenciou esta mudança foi o cão que tenho a viver comigo e que me faz ganhar todos os dias. Os animais são seres incríveis, então porque temos que continuar a comê-los?
Outra das coisas que me vi obrigado a deixar de consumir foi leite, embora desta vez por motivos de saúde, por ser intolerante à lactose. Outro dos factores que melhorou em muito a minha qualidade de vida.


Porque razão seremos os únicos a beber toda a vida leite, que ainda por cima não é o da nossa mãe? É apenas vitamina para vitelas.

Este post não serve para tomar partidos de nada, apenas apela à consciência de cada um de nós. Será que faz sentido continuar? 
Informem-se, leiam e vejam. E eventualmente, experimentem mudar, nem que seja só porque sim.
  

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Sushi Report: A primeira vez (não censurado)

(foto inspirada em José Cid)


Afinal também existe amor entre outras espécies.
Esta semana recebi uma chamada de um amigo, a solicitar os préstimos de playboy do Sushi, visto que uma dama de 4 patas se terá apaixonado por ele(como é normal) só de ouvir falar.
Como todos sabemos, o Sushi é um beagle cheio de sex appeal, e se havia alguém que dúvidas disso guardasse, eis que nos surge esta foto acima que as deita por terra. Como se pode ver pela foto, estamos perante um tremendo macho, amante...um cão à maneira antiga, que se colocou no topo da lista de desejos das cadelas de 4 patas. Esta foi também a foto que enviei ao dono da Buba, para que ficassem todos cientes do potento sexual que aqui refiro, com o nome artístico de Sushi. Um exemplar bem avantajado, de resto. 
Como, pelo menos nestas coisas entre cães e cadelas, o tamanho interessa, fiquei preocupado e solicitei uma foto da Buba para que não fosse um acto desproporcional. Como encontrei uma família de bem, o dono enviou-me esta foto da linda Buba:


Fiquei mais descansado quando vi esta foto, por saber que és cavalona, mas Buba, se me estás a ouvir, prepara-te para seres amada como nunca antes foste! (mais ou menos durante 1 minuto)
Os arranjos já foram feitos para que todo o processo amoroso corra às 6 patas (porque duas não estarão no chão). 
Hora e local definidos: Sábado, dia 24 de Outubro de 2015, pelas 18h, em local secreto, o Sushi e a Buba, dois excelentes exemplares da raça Beagle, irão trocar os seus fluídos e jurar infidelidade canina para sempre!

Para todos aqueles que quiserem seguir o acontecimento ao vivo, em breve disponibilizarei o link do streaming (apenas maiores de 18). Até lá, resta-me preparar o Sushi da melhor forma para o seu primeiro encontro amoroso, com um banho de sais e o seu melhor perfume. Não referi roupa porque não será necessário para a ocasião, e o Sushi é macho suficiente para fazer aquilo todo nu!

PS: Quem estiver interessado nalgum cachorrinho/a fruto deste amor, favor entrar em contacto por mensagem privada via Facebook.   



terça-feira, 20 de outubro de 2015

Lusco Fusco


Dia simpático que estava a ser o de hoje. Simpático ao nível meteorológico perceba-se, porque esta meia estação deixa qualquer pessoa indecisa em relação a tudo. 
A indecisão e o tédio semanal, marcam esta altura do ano e a procura pelo fim de semana é incessante. 
E, de repente, fez-se de noite eram cerca das 17:30 da tarde. Poderia ter sido o "armagedão" que sempre tinha mais graça do que uma simples nuvem carregada. 
Desabou, e levou consigo as pequenas pessoas que vagueavam aqui pela zona. Desapareceram todas.
Realmente, é incrível como a chuva, mais do que qualquer outra condição atmosférica, tem um extenso poder sobre nós. Sinto que existem pessoas que olham para a chuva como se caísse ácido sulfúrico do céu. Deixa-se imediatamente de fazer seja o que for, para se desaparecer como por magia. Vê-se tudo a correr e eclipsear-se como por magia. 
As pessoas simplesmente desaparecem...
Mas agora ficou de noite de repente e só será de dia novamente amanhã, sem que eu perceba bem o porquê.
Esperem...parece estar a passar agora aqui uma daquelas máquinas da "Guerra dos Mundos" e está a alimentar-se de pessoas.
Afinal, é o nosso alimento.  

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Só que não...


Vou só deixar correr.
Hoje acordei com um pensamento, que possivelmente me acompanhou toda a noite, mesmo estando eu atento ao descanso. 
Acordei com a clara noção dos contrastes em que vivemos nesta altura, neste país, neste planeta.
A verdade é que nunca tinha perdido tempo a pensar sobre este que acaba por ser um dilema. Afinal, os contrastes também nós fazem ficar perante dilemas, que nos sujeitam a optar constantemente.
Preto ou branco, sombra ou sol, migrar ou ficar, prazer ou saúde, frio ou quente...todos contrates que vão semeando os caminhos que optamos por pisar. 
Exemplo: a minha rua é agora rasgada, de forma fronteiriça, pela luz do sol que queima a estrada, e pela sombra que refresca a calçada. O meu caminho diário faz-se por ali. Mas se há uns meses atrás a minha opção era caminhar pela sombra, e fugir à luz, hoje o dilema foi diferente. Tentei, logicamente, caminhar pelo piso solarengo porque é outono e já deveria fazer mais frio, só que não. Desta vez, o lógico não o foi, e tentei caminhar pela sombra mas arrepiei-me. Assim, o piso fronteiriço entre o sol e a sombra, entre o quente e o frio, entre a luz e a penumbra, mostrou-se bem mais apropriado.
Existem momentos em que, pura e simplesmente, não existem contrastes que nos ajudem a optar. Nesses momentos a vida é um jogo. As coisas não têm que ser sempre claras e antagónicas, e aí reside a dificuldade do caminho e da opção a tomar.
Normalmente, quando se toma uma decisão, essa foi resultado da interpretação de duas ou mais opções, mas anormalmente, tal qual a vida que levamos, duas coisas tão diferentes não significam tomadas de decisão mais fáceis.
Recorrendo novamente à actualidade, neste momento não temos governo porque existem duas opções: direita ou esquerda. Deveria ter facilitado, só que não. 
É como o andar à sombra ou ao sol. Desde que esta redução termine sempre em ponto rebuçado, só que não...
     

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Um voto do tamanho do umbigo!


Ainda em relação às eleições do passado domingo, toca-me dizer algumas coisas nada de especiais.
Enquanto não temos governo, cá vai:
A enorme indignação da maioria das pessoas nas redes sociais pelo resultado da contagem dos votos, demonstra apenas que vivemos numa sociedade esquizofrénica. Se a maioria se continua a queixar face à vida política do nosso país, o resultado não deveria ter sido outro? Ou em democracia, continuamos a ter vergonha de expressar a nossa opinião?
Ao que parece, e a contar pelo balanço que todos os partidos fazem destes resultados, todos eles saíram vencedores no domingo, e assim com os seus papeis no quórum político nacional reforçados, agora e futuramente. Quer isto dizer que ninguém perdeu? Pelo contrário, nós é que ficámos a perder mais uma vez...é sempre muito melhor quando num jogo, seja ele de que cariz for, haja o vencedor e os derrotados. Torna tudo tão mais simples e funcional, mas ao invés e ao que parece, tanto os que ganharam menos, como os que ganharam mais, ambos poderão atingir os seus objectivos e ser governo.
Passando adiante, como sabemos os mandatos desta natureza governativa têm a duração de quatro anos. Como sabemos também, em quatro anos muita coisa muda. A opinião de quem não tem cor política na hora de votar é uma delas. Debrucemo-nos levemente sob esta questão volátil. 
O voto, sendo secreto e individual, vai muito para além de uma simples cruz num papel. É sabido e estudado, que quando uma pessoa desenha uma cruz num boletim de voto, fá-lo como reflexo do que tem sido os seus últimos anos de vida. É então nesta fase, que aquela cruz naquele quadrado, que cada um deveria desenhar quando lhe é possível, diz muito do estado recente da vida daquela pessoa em questão.
Simplificando, se durante o último mandato do mais recente governo aquela pessoa melhorou significativamente as suas condições de vida, ou as suas condições de trabalho, tendo tido várias oportunidades de mostrar o seu valor e o sucesso a tem acompanhado, com certeza que a cruz recairá no quadrado do mais recente governo. Ao contrário, se a mesma pessoa nos últimos quatro anos perdeu o emprego, endividou-se e não conseguiu cumprir, ou as oportunidades de vida teimam em não chegar, a cruz irá ser desenhada em todo o lado menos no quadrado do governo.
Esta é muito mais uma questão de se o nosso umbigo cresceu o suficiente, durante os últimos tempos, de modo a que caiba lá o boletim de voto.
Quero com isto dizer que, a satisfação e realização pessoal (passado recente) tem um enorme peso na hora de votar. Afinal, que motivos tem uma pessoa realizada e que viu as suas condições de vida melhorarem durante a estadia do último governo, para não votar neste? Assim como, que motivos um desempregado recente tem para votar no "governo que o expulsou" do mercado de trabalho?
Na prática, o facto é que a maioria foi afectada de forma negativa nas suas vidas nos últimos anos, o que correspondeu ao período de governação do último governo. Ou seja, quem viu a crise passar-lhe ao lado, mesmo que tenha votado no governo, dificilmente o irá admitir perante a maioria, pois será alvo de censura e responsabilizado pela continuação da miséria em que se encontra o país. Fará parte do eixo do mal. Mas também não o terá que fazer pois o voto continua a ser secreto.
Por cá vamos andando...

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Narcos - A obra para lá da vida


Este post esteve guardado no meu bolso esquerdo (o direito esteve cheio para as legislativas), durante cerca de 2 semanas, apenas porque esperava um dia invernoso para o deitar cá para fora. 
Hoje é o dia. 
Pois bem meus senhores e minhas senhoras, quando uma pessoa pensa que começa a dar uma esfriada no vício das séries, e começa a ter mais tempo para outras coisas mais levianas, eis que nos surge uma das melhores alguma vez feitas em televisão. Quase de forma secreta, a Netflix (que teima em não chegar a Portugal) decidiu disponibilizar a primeira temporada da obra-prima de seu nome "Narcos".

 

Estou mesmo em posição de afirmar que desde "Breaking Bad" que uma série não me viciava tanto. Resultado foi que vi a temporada toda numa semana!!
Citei "Breaking Bad" não só pelo vício, mas também porque "Narcos" acaba por conseguir misturar o que de melhor teve essa obra americana, bem como o que de melhor teve o filme "Blow" de Johnny Depp e Tropa de Elite. Desta mistura explosiva resulta "Narcos". 
E aqui entra o slogan da série "Nenhum negócio é como o do pó".
A história em que se baseia é verídica e gira em torno do que foi a ascensão do magnata colombiano Pablo Escobar, interpretado de uma forma eximia pelo grande Wagner Moura. Aliás, a armada brasileira nesta série mostra-se ao mundo com toda a arte de saber representar a vida de outros. Versatilidade e mestria são as palavras que definem este elenco.
Não vou avançar mais nada, apenas deixo o trailer, e peço-vos por tudo que peguem nesta maravilha da 7ª arte:


Realidade misturada com ficção ao mais alto nível. 
Vidas que nos fazem sentir apenas comuns mortais...