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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Oeiras Sushi Fest


For all sushi lovers:

O Sushi Fest é o primeiro festival de sushi da Europa que reúne reconhecidos chefs de sushi – Paulo Morais, Anna Lins e Daniel Rente - e também alguns dos melhores nomes da música portuguesa.
Amor Electro (dia 2 de Julho), Paulo Gonzo (dia 3 de Julho) e Ana Moura (dia 4 de Julho).
Não é apenas um evento gastronómico baseado no sushi, e também não é um festival de música. É muito mais do que isso! É um programa social inovador - uma cool party exclusiva e ao mesmo tempo abrangente. Um acontecimento fresco, novo, uma experiência a não perder. O sushi Fest trem tudo para ser “o evento mais cool do ano”.
O conceito foi desenvolvido pela CoolWorld em parceria com a Expanding World, em estreita colaboração com especialistas HACCP (segurança alimentar) e sob conselho do Lidl e dos chefes de topo Daniel Rente, Paulo Morais e Anna Lins. 

O conceito inovador na Europa assenta na instalação nos Jardins Marquês de Pombal, em Oeiras, de um grande espaço de restauração, com caráter temporário, mas em tudo o resto em conformidade com o que é exigível aos melhores restaurantes. 

Assim, nos dias 2, 3 e 4 de julho de 2015, será inaugurado em Portugal um conceito inovador de restauração. As montagens vão demorar mais de uma semana, após o que nascerá um verdadeiro restaurante de sushi, onde tudo é preparado ao vivo e dentro das mais rígidas normas de segurança, higiene e qualidade alimentar. 
- Peixe fresquíssimo. Uma vasta equipa de profissionais de cozinha liderada por três dos melhores chefes de sushi da atualidade. Menu pensado ao pormenor. E uma estrutura de serviço impressionante, planeada com mais de um ano de antecedência.

O Sushi Fest tem tudo para ser, durante 3 dias, um dos melhores restaurantes de sushi de Portugal.

Claro! O restaurante principal serve o primeiro combinado de 20 peças e todos os seus componentes individuais, à discrição. As peças do combinado são: Uramakis, Hosomakis, Nigiris, Rainbow e Set Wasabi e Gari.

O restaurante principal é complementado por uma zona de especialidades, também à discrição, onde são servidas iguarias como Hot Filadélfia, Ceviche, Temakis, Gunkans, Missoshiru, entre outras, incluindo um menu vegetariano.
A zona VIP tem uma ementa especial em modo freestyle. Atum, Ikura, rolinhos especiais, inspiração no Sec. XVIII ou no artista do dia, os chefs Paulo Morais, Daniel Rente e Anna Lins, têm total liberdade criativa e vão cozinhar para encantar o público que procurou a experiência mais completa.



Bilhete normal: €60,00
Bilhete VIP: €90,00
* Ana Moura VIP esgotado.

PACKS:
O Sushi&Friends está disponível em packs de dois bilhetes normais, com o custo de 94€, de quatro bilhetes normais, com o custo de 176€, e de seis bilhetes normais, com o custo de 255€. No caso de os bilhetes serem VIP, o pack de dois bilhetes está disponível por 155€, o de quatro bilhetes por 276€ e o de seis bilhetes por 390€.

Os Packs Corporate são sempre compostos por dez bilhetes. O seu valor é de 420€ se os bilhetes forem normais, e 630€ se os bilhetes forem VIP. Devido ao facto de os bilhetes VIP para dia 4 de Julho estarem esgotados, os packs VIP Sushi&Friends e Corporate estão disponíveis apenas para dias 2 e 3 de Julho, com espetáculos de Amor Electro e Paulo Gonzo, respetivamente. Os packs de bilhetes normais estão disponíveis para qualquer um dos três dias de evento. A organização do Sushi Fest disponibiliza também passes individuais de bilhete normal de 3 dias, com o custo de 126€, e passes individuais VIP de 2 dias (2 e 3 de Julho), com o custo de 130€.

LOCAIS DE VENDA:
RESERVAS/INFORMAÇÕES: Ligue 1820 (24 horas) | A partir do Estrangeiro ligue +351 21 794 14 00
LOCAIS DE VENDA: www.ticketline.sapo.pt, Fnac, Worten, El Corte Inglés , C. C. Dolce Vita, Casino Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Ag. Abreu, A.B.E.P., MMM Ticket e C. c. Mundicenter, U-Ticketline, C.C.B, Shopping Cidade do Porto, Lojas NOTE e ASK ME Lisboa.

Depois digam que não vos avisei!!!

Bilhete no

quarta-feira, 24 de junho de 2015

It's True 9.3 Detectives!!!


Este post dedica-se a vangloriar uma das melhores séries televisivas de sempre. Algo que afirmo com muita convicção, até porque não existe ninguém que discorde.
Depois do pancadão na nuca que a primeira temporada de True Detective me deu, deixando-me quase inconsciente pela sua mestria, eis que acabámos de entrar no segundo barco, desta vez na companhia de Colin Farrel e Vincent Vaughn, o que augura tudo de bom, para mais uma viagem entre "Seven" e "Hannibal".
Para quem ainda não viu, e mesmo para quem esperava por este regresso há quase um ano, recomendo o reforço do stock de xanax lá de casa, porque são 50 minutos de cada vez em que o coração palpita mais do que deveria realmente. Oxalá esta nova dupla de detectives nos consiga transformar em dementes, tal qual o fizeram Matthew McConaughey e Woody Harrelson na primeira temporada. Arriscado foi mudar! Mas a aposta está ganha pela HBO, porque o primeiro episódio está do...
A falta de cores, a apatia de certos episódios, as bandas sonoras demoníacas, os momentos de sobressalto inesperado, a mestria das interpretações, o argumento fortíssimo, os casos mais macabros...poderiam fazer desta apenas mais uma série de detectives americanos, mas está longe de o ser. Esta é "a série americana de detectives". 
Talvez isso a tenha tornado numa espécie de mito televisivo, dados os clichês e o terreno já tantas vezes pisado.
Ou seja, tinha tudo para fracassar logo na sua estreia mesmo com um grande elenco, mas pelo contrário, deixou tudo de boca aberta e colado ao ecrã, e conseguiu a unanimidade da crítica especializada. Se não, verifiquem por vós próprios a sua pontuação no IMDB: 9.3, à data de hoje!!!!!!!!!!!!!!!!! 
O trailer é assim:


Enquanto umas param, outras recomeçam. 
É assim a vida de um amante de séries televisivas de culto.
A valer muito mais que um filme!
We salute you!!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Game of Thrones - um final anunciado


(fiquem descansados, sem qualquer tipo de spoilerismo)

Há coisa de 5 anos atrás, ainda nem se falava da tão famigerada série "Guerra dos Tronos", baseada na obra de George R R Martin, tive o meu primeiro contacto com esta história que mistura realidade com fantasia.
O Verão de 2010 estava tórrido, e era na piscina lá de casa que passava as minhas tardes, entre banhos de sol e mergulhos. Nessa altura, tinha acabado de ler um qualquer livro de José Rodrigues dos Santos, e procurava, pela primeira vez, algo que fugisse dos romances ou banda desenhada. 
Numa dessas tardes solarengas, naveguei na internet, e pedi que esta me sugerisse obras de fantasia que não fossem as do tipo do anel de Bilbo e viagens de Frodo e companhia (algo que eu abominava antes mesmo de sequer as ter visto). Eis então que no site do New York Times, surgia uma notícia que dava conta do projecto de adaptação ao grande ecrã de uma obra intitulada "As Crónicas de Gelo e Fogo". Estranho nome que me chamou a atenção, não tanto pelo tema em si, mas por ser uma obra cujo primeiro livro datava de 1996 e pelo aspecto curioso do seu autor.
A pergunta que me lembro de ter feito naquela altura foi: "Mas porque raio é que uma obra com tal data, só agora verá as luzes da ribalta?". No artigo do jornal online, vinha contemplada a data prevista para a emissão do episódio piloto, que aconteceria no primeiro trimestre de 2011. Fiquei no mínimo curioso...
Quase que por impulso, dei por mim a questionar a possibilidade de haver tradução da obra em português, algo que duvidava muito, sendo algo tão underground na tuga. Mas, cinco minutos depois, para meu espanto, no site da Bertrand, lá estavam eles, com capas muito pouco comuns, mas todos em versão portuguesa (10 livros em português/3 na versão original).
Posto isto, e como apanhar sol sem fazer nada não era para mim, no dia seguinte já estava na posse dos dois primeiros. Nos primeiros tempos, ainda acusava alguma vergonha de um tipo como eu estar interessado em contos para nerds...passou rápido! Os primeiros dois calhamaços duraram menos de um mês...os oito seguintes não chegaram ao Natal (todos na versão original, com capas ilustradas à mão)!
Em 2011 chega a série à Tv, e eu já a conhecia praticamente toda dos livros, o que me levou a ser uma espécie de promotor perante todos os meus amigos e conhecidos, que retorciam o nariz. Ainda assim, isso não me preocupava. Preocupava-me sim em controlar a minha ansiedade por conhecer finalmente as caras dos personagens. 
Não foi por conhecer a história quase toda, que deixei de seguir a série, bem pelo contrário.
Desde que a série estreou, até hoje, tenho sido acusado de ser um dos maiores spoilers da minha rua. O que até é verdade! Mas as pessoas querem saber mais, sempre que têm que esperar um ano e tal pela nova temporada...eu só as tento ajudar a recordar o nome das personagens...
Comparando a obra escrita e a sua adaptação ao cinema, o saldo é muito mais positivo que o normal nestes casos. Ficam sempre pormenores por contar em episódios de 50 minutos, e temporadas de 10 episódios. Mas se George Martin está ao leme, mesmo na adaptação, eu confio nele a 100%. E convinhamos, a série está muito menos complexa que os livros. A contar pelas personagens que foram cortadas...
Li esta semana, que Martin acredita que a história conheça o seu final primeiro no grande ecrã, e só depois nos livros, o que é só ingrato para pessoas como eu! 
Li também que o novo livro "The Winds of Winter", está previsto para o primeiro semestre de 2016, e que não será o último. Ora, se em média um livro é lançado de 5 em 5 anos, a série acabou, no fim de semana passado, de apanhar tudo o que foi escrito até hoje, e Martin tem perto de 70 anos...será com sorte que estas crónicas sejam finalizadas ou adaptadas! Li ainda, que algo de verdadeiramente surpreendente acontecerá com uma personagem da história, já no próximo livro e temporada. E segundo o autor "...não tem nada que ver com morte...". Eu quase que arrisco...
Posto isto, cinco anos depois e 10 livros após, sinto-me capaz de anunciar a minha tese para o final desta história.
É uma tese simples: o título é "As crónicas de gelo e fogo", o que nos leva à antítese das criaturas nórdicas que vêm com o Inverno, e aos dragões de Dayneares. Aqui está o grande âmago da história. Perspectivo um embate destes dois exércitos, um vindo de norte, outro de sul, em Westeros, desvastando tudo à sua passagem. Toda a sobrevivência se decidirá nessa grande batalha, onde criaturas gélidas imortais e uma enorme legião comandada pela última Targaryen, colocará a disputa pelo trono de ferro para segundo plano.
O factor "vitória" poderá estar então assente no que foi descoberto por Sam, quanto à única forma de eliminar as criaturas "para lá da muralha": o vidro de dragão!! Só ainda não sei ao certo a forma que o autor terá encontrado para produzir ou encontrar tal material em abundância, para munir o exército da princesa. Será nos escrementos dos dragões!???lol
Uma certeza tenho desde o primeiro dia: Tyrion, Bran, Arya e Dayneares serão as personagens centrais até ao último minuto. Cada um com o seu poder, natural ou adquirido!
Segundo George Martin, o final da história já está na sua cabeça, bem como o destino de cada personagem, faltando apenas passá-lo para o papel. 
Outra das características centrais destas crónicas, desde o primeiro livro/temporada, é a forma cruel como o autor lida com o apego dos fãs às suas personagens preferidas. Matando-as como tordos. O que lhe tem valido grandes críticas, desencadeando um ciclo de: amor, fanatismo, choque, desilusão e fúria, que desenboca sempre num: "...já não vejo mais esta merda de série". No entanto, um ano e tal é suficiente para se fazer o luto e se lamber as feridas. Martin também já avisou os fãs de que quanto mais criticam, mais ele "mata". O que tem resultado em pleno.
Em 2016, estão todos colados a isto novamente, porque afinal "valar morghulis".
Para o ano há mais, a começar pelo regresso sangrento de Varys a Porto Real...(uupppss)

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Clicar no Play sff


Corria o ano de 2014, quando tive acesso, pela primeira vez, a este documentário, daqueles cheios de conspirações e verdades inconvenientes que tanto aprecio. Não tanto de teorias da conspiração mas de algo que só pela capa me fazia abrandar. No entanto, não sei bem porquê, ao longo de um ano foi sempre sendo ultrapassado por filmes e séries. Nem mesmo o alarído em seu torno, ou mesmo pela importância que o João Manzarra lhe conferiu, me fez clicar no play.
Numa viagem ao norte do país decidi vasculhar o que havia para me entreter no caminho, e eis que o único video que tinha no portátil era este documentário, de seu nome "Cowspiracy". Ali estava ele numa pasta solitária prontinho para ser consumido com toda a atenção que se exige em docs destes. 
Não tive saída, e cliquei no play.
Recuando um pouco, já referi aqui a importância deste doc na vida do Manzarra, que lhe teceu os maiores elogios, bem como a carga que transfere para quem o vê. Talvez por isto mesmo fui adiando a sua visualização...
A viagem ao norte nunca pareceu tão curta como daquela vez. Num abrir e fechar de olhos, sendo que pouco pestanejei, aquela hora e meia foram das mais marcantes (ao nível de aprendizagem) da minha vida até hoje. Primeiro porque aprendi muito, como tanto gosto. Segundo, porque reparei estar mais sensível do que nunca com coisas que antes nem me aqueciam, nem arrefeciam. Tudo o que respeita a animais...culpa do Sushi. Terceiro, porque fiquei alerta para coisas que podemos fazer para melhorar o mundo, começando por nós mesmos. Quarto, porque é daquelas coisas que devem ser vistas por todos os seres humanos, antes que seja tarde de mais. 
Não vou referir nada sobre o cariz do documentário, até porque quem tem palas nos olhos (como eu tive), quando souber do que se trata desiste antes de começar.
Deixo o trailer:


Não conto ser tão radical como o Manzarra, mas a partir daquele dia, se já tinha cuidado com o que me entra no prato, passarei a ter muito mais. E que grandes discussões produtivas já tive entre amigos às custas desta fita.
Ora, se as televisões portuguesas passassem algo deste género em vez de novelas e futebol, talvez um dia deixássemos de ser a valente merda que somos como ser humanos...
Não hesitem e carreguem no play. Depois falamos!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Long Live Rock 'n' Roll nº 74



O nº 74 desta porta apresenta-nos alguma poeira, descuido e muitas lembranças. Não limpem por favor.
A onda do psicadelismo veio para ficar no rock actual. É talvez a vertente mais em voga hoje em dia neste mundo. As bandas mais fixes da actualidade primam por tiques sessentistas e setentistas, ruídos, calças à boca de sino, roteiros de Woodstock nos bolsos e coletes à prova de bala. Será que estamos a entrar nos novos anos 60?
Esta semana, eu, os Maus Hábitos e a ZDB, trazemos até vós os japoneses Kikagaku Moyo!


A banda que tem nome de desenho animado é nipônica, e é um quinteto formado em 2012 que explora as fronteiras do psicadélico, do folk e do rock progressivo, sendo inclusivamente considerada  como a nova pérola da música psicadélica japonesa.
Os Kikagaku Moyo já contam com 3 registos de originais na sua discografia sendo o último dos quais "Forest Of Lost Children",que foi editado no ano passado pela editora Beyond Beyond Is Beyond Records e sucedeu a Mammatus Clouds, também editado no ano passado, e ao disco homônimo que data de 2013.
O primeiro concerto dos nipônicos em solo nacional acontece a 12 de junho no Porto, subindo ao palco do Maus Hábitos por volta das 22h. Os bilhetes custam 10€ em venda antecipada e aumentam para 12€ à porta, estando à venda no Maus Hábitos e nas lojas Louie Louie e Matéria Prima.
No dia seguinte a banda ruma à capital onde atua na Galeria Zé dos Bois a 13 de junho. Os bilhetes têm um custo de 8€ e estão à venda na loja Flur e Tabacaria Martins.
Fica a malha:

A qualidade não tem fronteiras...

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Se é isto que vende, vamos lá opinar!


Não imaginam o quão resistente fui para não tocar neste assunto, porque aliás, resisto sempre até à última para não comentar assuntos relacionados com o futebol. Não gosto de mergulhar neste submundo muita vez. Mas se está a vender, vamos a isso!
Sem qualquer tipo de clubismos, sem qualquer tipo de fanatismo, crença ou religião, vou olhar para o prisma Jorge Jesus, Benfica, Sporting, futebol português, da forma mais sóbria e clara que me é possível. Afinal ando nisto há quase 25 anos, e os bastiadores não são as capas dos jornais...
Começo pela instituição Sport Lisboa e Benfica. 
Começo por dizer que no Benfica, não é ao acaso que apenas existe espaço para uma estátua como símbolo do clube. Ao longo de mais de 100 anos de existência, passaram grandes profissionais pelo clube. Alguns mesmo, ainda hoje, idolatrados pelas suas performances e conquistas. E devo dizer que, mesmo daqui a 50 anos, o nome de Jorge Jesus vai com certeza figurar no meio de tantos outros. Não só porque coincidiu com uma era de estabilidade e vitória, há muito perdida pelo clube, mas principalmente por ser português e um homem do povo. Todos os benfiquistas devem reconhecer o seu valor, porque falando apenas em futebol, o homem sabe muito, mas mesmo muito. Inerente à cobiça pelo seu sucesso, o Benfica teve que fazer um esforço financeiro tremendo para o segurar, o que se demonstrou, ao fim de 6 anos, e para um clube português, um encargo surreal. Uma das muitas razões que demonstram a incompatibilidade absoluta entre o projecto para o futuro do Benfica e o seu ex-treinador. Assim, atrevo-me a dizer que o Benfica conseguiu finalmente soltar-se das amarras do sucesso de Jorge Jesus, das quais era refém, e evoluir para o que está projectado e assente nos seus valores jovens.
Foquemos agora Jorge Jesus.
Jorge Jesus, um dos melhores treinadores portugueses de sempre, é um homem moldado totalmente pelo mundo do futebol. E isso acarreta tanto lixo e mau cheiro que nós comuns mortais nunca imaginaremos. Como profissional de futebol é de se lhe tirar o chapéu, como ser humano detém um caracter bastante duvidoso. Não tendo culpa de ter sido esculpido pelo submundo do futebol, Jorge Jesus reúne unanimidade quanto ao seu fraco carácter. Absorveu a falsidade, o cinismo, a falta de humildade, a sacanice e o narcisismo que impera na maioria desta área profissional. Nunca ninguém deve ter ganho tanto dinheiro no futebol em Portugal como Jesus. Mas o ser humano nunca está satisfeito, e 4 milhões de euros já era pouco, porque não aceitar 6 milhões? Eu como sou um pé rapado e não tenho dinheiro para mandar "cantar um cego", aceitava na hora, independentemente do clube ou nação...vá deixaria o meu anterior contrato de trabalho findar...mas isso vai da personalidade de cada um. E convinhamos, saiu de um grande clube e foi para outro, que tem ganho pouco ou nada, mas não deixa de o ser.
Sporting Clube de Portugal.
O Sporting, através do seu mediático e espectacular presidente, conseguiu um jogada negocial de génio: retirar para si, um dos maiores trunfos do seu maior rival. O problema é o risco disto tudo. O risco aliado ao investidor, que não investe 6 milhões porque lhe apetece, e mais tarde ou mais cedo vai pedir o seu retorno, o que com falta de sucesso pode ser complicado, quando está em cima da mesa um contrato de 4 anos!!
Outro risco, será o início da época leonina (sucesso a curto-prazo), porque num espaço de 5 dias, defronta o rival na Supertaça e dias depois traça o seu destino nos milhões da Champions. Com este investimento o elevado risco de toda a estrututa do Sporting, é como se andasse num acorda bamba revestida a ouro e diamantes. Se tudo correr como o planeado, o Sporting conta na luta por todos o títulos nacionais. Se tudo correr mal, bem...aí o caso é grave de mais, e veremos novamente o Titanic a afundar.
O futebol português.
Exportador de grandes talentos mundiais, nos últimos anos tem caído em descrédito face à sua competitividade, em relação aos demais campeonatos europeus, porque ano após ano a luta, desde cedo, é feita apenas a dois (muito por culpa do fraco rendimento leonino). A hegemonia de Porto e Benfica é escassa para fazer face às exigências competitivas de outras ligas e rentabilidades.
Mas com este episódio, o caso pode mudar de figura ao agitar as águas para a próxima temporada. O mediatismo internacional está muito focado nesta troca de Jesus, o que chama investimento e talento. E se pensarmos 5 segundos, percebemos que vai tudo ser muito mais interessante, à partida!
O grande beneficiado disto tudo é o futebol português!!
Com responsabilidades óbvias para o "Grupo Bilderberg" do futebol mundial: Jorge Mendes (que mais uma vez comerá a fatia maior deste bolo).

terça-feira, 2 de junho de 2015

Caos



Ultimamente tenho revisitado muito do que a 7ª arte nos ofereceu, principalmente nos anos 80. Época de ouro em Hollywood, onde os argumentistas estavam inspirados, os produtores ligados a catalizadores, e os actores brotavam das árvores. Sem dúvida, foi nesta época da galinha dos ovos de ouro em LA, que as referências que temos hoje começaram a fazer carreiras milionárias. Alguns, reformados ou esquecidos, ainda hoje vivem "daquele" filme que fizeram um dia.
A azáfama e a criatividade eram tantas para aqueles lados, que consegui encontrar um ponto comum a quase todas as películas nascidas em 80 (excepto a minha).
Assim de repente, lembro-me do Cyborg, Mad Max, Blade Runner, Star Wars, Extreminador Implacável, Batman, Caça Fantasmas, Regresso ao Futuro, Die Hard, Robocop, Indiana Jones, The Outsiders...e muitos, muitos outros que detinham um dominador comum que parecia estar na moda das gentes de Hollywood:  o CAOS!
Todos os filmes que mencionei acima, para além de terem marcado uma era no cinema (nem sempre baseada na qualidade), bebiam da desgraça, do infortúnio, da loucura, delinquência, criminalidade, cultura punk, violência, sujidade, aspectos desleixados, irreverência, rebeldia...
Não sei o que se passava na cabeça de quem escrevia estas longas-metragens, não sei se ambicionavam ansiosamente por saberem do que o futuro seria feito, o que é certo mais uma vez é que criaram uma legião de fãs por todo o mundo até aos dias de hoje. A ordem era um requisito completamente fora deste contexto, e isso repercutiu-se na música, na moda, e em todas as artes daquela época. O gritante, o chocante e o fora da linha eram a "cena".
É com alguma nostalgia que vos escrevo este post, visto estar a recordar filmes que marcaram a minha infância e a minha vida, contribuindo também para aquilo que sou hoje. 
Há mesmo quem diga que "a ordem é um caos controlado". Não é por acaso que os flash-backs e os remakes, estão mais em voga do que nunca... 
Esperemos que se perca o controle um destes dias, para o bem de todos!