Hoje, trago-vos a minha mais recente proposta de leitura.
Se não sabem, tenho um fascínio especial pela América dos anos 60. A América dos sonhos, do rock 'n' rool, do crescimento, da prosperidade, dos shoppings, das hamburgarias e pizzarias, das jukeboxs, dos enormes carros, dos penteados com gel...
Talvez por isso tenha arriscado neste título para me acompanhar nos próximos tempos "Os marginais" (The Outsiders). Foi um risco visto que esta obra é tida como um marco histórico na literatura infanto-juvenil. Surgindo mesmo como a mais vendida de sempre como sugestão de leitura no ensino secundário, um pouco por todo o mundo.
Desta forma, arrisquei aquele que poderia significar um retrocesso cerebral de alguns anos, coisa que, logo nas primeiras páginas, pôs de lado.
Esta obra da escritora Susan Hinton, foi escrita quando esta tinha apenas 15 anos de idade, e publicada quando tinha 16, e baseia-se num retrato evolutivo das camadas mais jovens das sociedades ocidentais, mais concretamente a americana. Logo aqui se percebe que a autora, apenas com 16 anos, e inserida no contexto do livro, tem uma clara noção do caminho que iria ser percorrido por essa geração, ano após ano. O seu argumento, de resto, assenta no trajecto do seu melhor amigo à época.
O livro acompanha a história de dois grupos rivais, os "Greasers" e os "Socs", que eram discriminados pelas suas condições socioeconómicas.
O sucesso destas páginas foi tal que, em 1983, os alarvos de Hollywood não hesitaram em passar o livro para o grande ecrã, primeiro numa longa metragem com o mesmo nome "The Outsiders" (filme que tenciono ver logo após finalizar o livro), e mais tarde para um pequena série. O encaixe foi perfeito em cinema, com os senhores de Hollywood a aproveitarem uma geração de ouro de actores e actrizes, que conseguiram colocar o filme num patamar bastante bom. Não fosse o elenco constituído por artistas como: Matt Dillon, Ralph Macchio, Patrick Sawyze, Tom Cruise, Diane Lane, entre outros.
Deixo-vos o trailer, mas peguem primeiro no livro:
Este Barão sugere esta obra para que percebam para onde caminhamos no futuro, principalmente, as gerações vindouras, como os nossos filhos e netos.
Parece que nem lá vão quase 30 anos. Somos os mesmos!
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