Long Live Rock 'n' Roll nº38

Hoje vai ser um bocadinho diferente.

Já vos tinha dito aqui, que o universo rock é vastíssimo, e engloba enumeros estilos diferentes que de si advêm. Nada contra?

Posto isto, esta semana este espaço fica reservado a uma novidade auditiva para os meus ouvidos, que me foi sugerida pela actual playlist de Alex Turner (Arctic Monkeys), mas que me conquistou logo aos primeiros segundos.

Não é aquele rock que estamos habituados. É diferente. Não quer dizer com isto que seja melhor ou pior. É diferente. E por aí se apresenta a sua maior virtude.

Ao início pode-vos parecer estranho, mas insistam e vão "ouvir" que ficaram tão agradados quanto eu. Explorem-nos intensamente e meticulosamente, porque a qualidade está lá bem presente.

Hoje falo-vos dos Unknown Mortal Orchestra.

Numa breve descrição, os Unknown Mortal Orchestra são uma banda americana/neozelandesa de rock composta pelo trio Ruban Nielson (guitarra e vocais), Jake Portrait (baixo) e Riley Geare (bateria). A banda teve início em 2010, quando lançou o seu primeiro single “Ffunny Ffriends” na Internet.

Ruban é originário da Nova Zelândia, mas mudou-se para os EUA com a sua banda The Mint Chicks. Os UMO era apenas um projeto onde Ruban podia esquecer o atual formato da música e fazer o que quisesse. O resultado foi algo que trazia um som "low-feed" com uma mistura rock dos anos 60. 

O seu primeiro álbum, homónimo, foi lançado a 21 de Junho de 2011, pela Fat Possum Records.

OS UMO, que de resto actuaram no passado dia 14 de Agosto no Vodafone Paredes de Coura, com grande distinção, lançaram já este ano, o seu mais recente trabalho "II", sendo que já foi alvo de inúmeros elogios de colegas de profissão, entre eles Alex Turner, Jack White, Josh Homme...

Nielson escreveu este último álbum durante uma digressão, cujo calendário o fez temer pela sua saúde e sanidade mental. “II” reflecte a vida de Nielson na estrada, um turbilhão emocional que inspirou composições surrealistas, de solidão, amor ou desespero.

Fica uma curta:

Resta-me dizer que em Novembro estarão pelo LUX, onde este Barão marcará presença!

E tu?

Meo, o Urban tem Trail!!

Como se sabe, Setembro é o mês das mais diversas rentrées. E ao que parece, este ano, Lisboa irá ser o ponto mais intenso nestes moldes.

É tanta a oferta nas diversas áreas que, se não tivermos atentos, corremos o risco de nos deixarmos ficar para trás.

Como sabem que eu sou um adepto fervoroso da qualidade de vida e de um estilo de vida saudável, a minha aposta de hoje prende-se com mais um novo conceito de desporto ao ar livre.

Apresentando:

A Meo Urban Trail, é um novo conceito de corrida, englobado num projecto mais global o UrbanTrail Series, que levará os seus participantes a desafiarem-se na Aventura e a conhecer o mais íntimo das cidades. Será composto por uma série/circuito de provas que se vão desenrolar em ambientes urbanos.

O UrbanTrail Series vai desenrolar-se em Lisboa, Porto e Coimbra. Será constituído por um circuito onde os atletas/participantes vão pontuando conforme vão alinhando nas provas respectivas de cada cidade em que participam. Em quantas mais cidades participarem mais hipóteses têm estes "atletas/participantes" de ter uma melhor classificação geral, e de dessa forma poderem ganhar além do reconhecimento e reputação, um prémio final que será estimulante e interessante: Uma inscrição no Urban Trail de Lyon com voo pago.

O Meo Urban Trail Lisboa vai decorrer no dia 21 de Setembro de 2013, às 21 horas. O percurso da corrida terá uma distância de 12 km. Vai partir da Praça do Comércio e vai passar por locais como o miradouro Sta Catarina, São Pedro Alcântra ou Portas Sol. Vai passar pelos elevadores da Bica e Gloria. E também por Alcântra e Castelo São Jorge.

Para além da Corrida, também haverá uma Caminhada de 6 km.

Aqui fica a rota do "passeio":

As inscrições podem ser efectuadas na site www.meourbantrail.pt até dia 15 de Setembro de 2013.

Para mais informações, consultar site oficial da prova, acima em link.

Pena  que a profissão deste Barão não o permite participar nestas andanças...

Estão à espera de quê gente saudável?

New look: Greaser with mustache!

Ao que parece este Barão mudou de visual. 

Agora apresenta-se mais parecido consigo mesmo, e mais actual. Ou seja, mais bonito.

Esta foi a forma encontrada por mim para pré-festejar aquele que será o primeiro ano de vida deste blog.

Pois é, parece que foi ontem e já lá vai quase, quase, um ano. Data essa que será festejada com pompa e circunstância.

Em relação ao novo outlook, houve uma ruptura na continuidade e a inspiração foi baseada neste ano que passou. Em todos os posts colocados online, bem como em todos os comentários que vocês foram deixando por aqui.

Como tudo o que este Barão faz, também este novo look é dedicado àqueles que diariamente (ou quase), me visitam e lêem as besteiras que escrevo aqui.

Mas por enquanto não vou estar a adiantar-me em festas, porque só faço um ano no próximo mês.

Aquilo que começou como brincadeira, hoje é um vício e uma forma óptima que tenho de me exprimir.

Espero que gostem deste novo Eu!

I wanna be Jean!

Hoje bateu-me o saudosismo novamente.

Quem me conhece sabe que quando era novo (vá e ainda hoje) tinha um herói de carne e osso. Não acreditava nos feitos de Batman e Super-Homem, apenas resumia a minha filosofia de infância a um simples ser humano, mas que, para mim, tinha poderes especiais.

Falo-vos do Sr. Jean Claude Van Damme.

Senhor que à época me levava a pensar ser o melhor actor de todos os tempos (talvez por ser apenas os seus filmes que eu via), ou melhor talvez fosse mesmo o único para mim.

A minha pancada pelo seu karaté era tal que, num certo momento decisivo da minha vida, me vi entrelaçado entre dois destinos: karaté Vs futebol!

Como se apresentavam como dois desportos incompatíveis, o futebol falou mais alto e foi a minha opção. Assim sendo, o karaté era praticado em casa, fazendo dos meus familiares e amigos os meus alvos preferenciais. 

Quanto às técnicas era fácil: Bastava-me colocar uma VHS deste mestre, tornando-me o seu espelho. Desde movimentos a falas, tudo era meticulosamente copiado por mim.

O que eu vibrava (vá, e vibro) com filmes como: "Força Destruidora", "Duplo Impacto", "Kickboxer"...

Lembro-me ainda de ir ao videoclube com a minha mãe, para alugar uns desenhos animados, e o que acabava por vir sempre para casa eram as longas metragens do Jean. Por vezes, na minha extrema ingenuidade, mesmo quando a chapinha não estava presente por baixo do filme, eu fazia o "truque" de colocá-la lá na mesma, trocando-a com a de outro qualquer filme. Uma vez lembro-me de ir a chorar até casa porque a senhora do videoclube me tinha "enganado" e me tinha dado para ver um tal de "Bucha e Estica"...

Frases como : "OK, USA" e "I'll never surrender" farão para sempre parte da minha memória.

No entanto, nem tudo foram rosas neste capítulo da minha infância ligado ao Jean. Também existiram momentos negros. Desde logo, um deles prende-se com uma técnica nova, que o Jean me tinha acabado de ensinar, e que se resumia a partir rótulas. E foi o que fiz na primeira oportunidade que tive...mais concretamente na minha mãe! (mais uma vez obrigado à minha vizinha Manuela pelo apoio prestado) Outro, foi a lesão que arranjava sempre que tentava fazer a célebre espargata "à lá Van Damme". As tentativas foram tantas que ainda hoje estou curioso para saber se posso ter filhos ou não.

Todos vocês um dia quiseram ser um super-herói. Este Barão apenas quis ser como Jean Claude Van Damme, que mal é que tem??

Ainda hoje me pergunto como esta lenda viva do cinema ainda não foi "oscarizado"...

Deixo a minha singela homenagem ao meu ídolo!

Força Jean! 

    

Os mesmos marginais de sempre!

Hoje, trago-vos a minha mais recente proposta de leitura.

Se não sabem, tenho um fascínio especial pela América dos anos 60. A América dos sonhos, do rock 'n' rool, do crescimento, da prosperidade, dos shoppings, das hamburgarias e pizzarias, das jukeboxs, dos enormes carros, dos penteados com gel...

Talvez por isso tenha arriscado neste título para me acompanhar nos próximos tempos "Os marginais" (The Outsiders). Foi um risco visto que esta obra é tida como um marco histórico na literatura infanto-juvenil. Surgindo mesmo como a mais vendida de sempre como sugestão de leitura no ensino secundário, um pouco por todo o mundo.

Desta forma, arrisquei aquele que poderia significar um retrocesso cerebral de alguns anos, coisa que, logo nas primeiras páginas, pôs de lado. 

Esta obra da escritora Susan Hinton, foi escrita quando esta tinha apenas 15 anos de idade, e publicada quando tinha 16, e baseia-se num retrato evolutivo das camadas mais jovens das sociedades ocidentais, mais concretamente a americana. Logo aqui se percebe que a autora, apenas com 16 anos, e inserida no contexto do livro, tem uma clara noção do caminho que iria ser percorrido por essa geração, ano após ano. O seu argumento, de resto, assenta no trajecto do seu melhor amigo à época.

O livro acompanha a história de dois grupos rivais, os "Greasers" e os "Socs", que eram discriminados pelas suas condições socioeconómicas.

O sucesso destas páginas foi tal que, em 1983, os alarvos de Hollywood não hesitaram em passar o livro para o grande ecrã, primeiro numa longa metragem com o mesmo nome "The Outsiders" (filme que tenciono ver logo após finalizar o livro), e mais tarde para um pequena série. O encaixe foi perfeito em cinema, com os senhores de Hollywood a aproveitarem uma geração de ouro de actores e actrizes, que conseguiram colocar o filme num patamar bastante bom. Não fosse o elenco constituído por artistas como: Matt Dillon, Ralph Macchio, Patrick Sawyze, Tom Cruise, Diane Lane, entre outros.

Deixo-vos o trailer, mas peguem primeiro no livro:

Este Barão sugere esta obra para que percebam para onde caminhamos no futuro, principalmente, as gerações vindouras, como os nossos filhos e netos.

Parece que nem lá vão quase 30 anos. Somos os mesmos!

Gonçalo "Fubu"!!

Neste momento tremem-me os dedos a cada palavra que escrevo, porque a ansiedade de vos escrever isto, até ao fim, é maior que nunca. Uma daquelas coisas que só se sentem uma vez na vida, e outra na morte. Por isso, não aguento mais, e cá vai!

Sinto-me um abençoado sempre que me consciencializo de que sou um cidadão português, dada a caixinha de surpresas em que este país se tornou. Nem precisamos de procurar muito, porque o que de melhor este país tem vem sempre à tona.

Começando pelo início, há cerca de um mês um indivíduo, de seu nome Gonçalo, carregado de urban style, iniciava o seu trabalho comunitário no mesmo local de trabalho que eu. Este individuo, de tão sui generis que é, captou logo a minha atenção desde o primeiro dia.

Os dias foram passando, e lá se apresentava ao trabalho o Gonçalo sempre cheio de aptidões várias. Ora jardineiro, ora varredor, ora canalizador...mas foi como motorista que brilhou pela primeira vez.

Conduzindo um pequeno tractor de limpeza em cima da linha lateral do campo do CD Mafra, conseguiu enfaixar-se no banco visitante, levantando-o quase na vertical. Ao aperceber-se do sucedido, tal qual um piloto de rallys, logo se prontificou em fazer marcha atrás, colocando brutalmente o banco visitante no respectivo local, seguindo a sua marcha ao relantim como se não tivesse rebentado com o banco segundos antes. Logo naquele momento pensei: "Bom, este rapaz tem um dom!".

Depois desta introdução, foi hoje o meu primeiro contacto pessoal com este jovem talentoso.

Ao sair de mais um treino, reparei que o Gonçalo se encontrava sentado numa cadeira (fazendo mais uma das muitas pausas no seu trabalho), mas com um saco de gelo em cima de um pé!

Preocupado com a situação, logo me tentei informar sobre o sucedido, ao que o próprio me explicou que tinha feito uma ruptura dos tendões do pé num daqueles malvados murros. Ficara então aberto o precedente, para que eu pudesse vir a descobrir um pouco mais, acerca daquela personagem enigmática que caiu em Mafra de pára-quedas (nas suas palavras). E foi o que fiz.

Então, o Gonçalo (ou FUBU como diz gostar de ser tratado) encontrava-se ali a fazer trabalho comunitário, nos meses de Agosto e Setembro, por ter sido apanhado em excesso de velocidade, devido a ser Tuner (nas suas palavras "tuner": indivíduo adepto de Tuning). É natural da linha de Sintra, tem várias paixões, entre as quais a sua namorada.

O nome FUBU advém da sua profissão: "artista musical". Compositor, MC, DJ de Karaoke, fluente em crioulo, músico desde os 8 anos, tem no trance, quizomba, kuduro, afrobeat, house, hip-hop, breakdance...as suas maiores influências. Detentor de 5 álbuns, em que o primeiro não tem estilo, preferindo classifica-lo como uma mistura entre trance e quizomba. 

Afirma que os seus trabalhos se encontram à venda fora das lojas e fora do país, sendo França e Luxemburgo os seus principais mercados. E que após 5 anos, só na última semana o seu álbum online já contava com cerca de 1000 downloads!! 

Tem a sua próxima gig, dia 14 de Setembro, na grandiosa sala de espectáculos da famosa sede da Achada. (não marquem nada para este dia, porque ao que consegui saber, a sua actuação vais ter imensas surpresas e convidados especiais de renome nacional)

Muito sensibilizado com esta introdução à sua pessoa, fiquei ainda mais ansioso por pôr os ouvidos no seu trabalho. Algo que me foi logo concedido por FUBU, porque artista que é artista faz-se acompanhar do seu trabalho em plataformas avançadas de multimédia, como eram as suas colunas e telemóvel da Vodafone.

Foi então que Portugal tinha reservado para mim mais um dos momentos mais altos da minha vida. Que agora partilho convosco:

1º Single

2º Single

Agora em crioulo gangster

Como eu sei que não vão ser capazes de ficar por aqui, para poderem ouvir mais músicas do FUBU, é só pesquisarem no Youtube por "Fubu 9401".

Pela primeira vez na história, este Barão decidiu ser patrocinador/agente oficial de um artista. Por isso, pontualmente, o FUBU será promovido neste espaço. Isto se vocês concordarem claro!

Quando se tem qualidade é assim...

  

Long Live Rock 'n' Roll nº37

Porque este fim de semana reacendeu uma velha paixão que há em mim!

Deixo aqui a minha humilde homenagem àquela que é a minha banda de metal preferida, e talvez a melhor de todos os tempos.

Conhecem uns velhotes que quando tinham apenas 17 anos já eram uma referência para o heavy metal mundial, de seu nome Metallica??

Os Metallica são uma banda de thrash metal fundada em 1981 em Los Angeles, Califórnia e fazem parte do denominado "Big Four Of Thrash" juntamente com Megadeth, Slayer e Anthrax.

Lars Ulrich, que se tinha mudado da Dinamarca para os Estados Unidos na companhia do pai, um músico de Jazz, estava muito empolgado com a New Wave Of British Metal e bandas como Iron Maiden e Diamond Head, levando estes conceitos para os EUA. Lá conheceu James Hetfield e Dave Mustaine, e chamaram também o baixista Ron McGovney. Em 1982, assistindo a um concerto dos Trauma vêem Cliff Burton, e convidam-no para substituir Ron. Cliff aceita e assim nascem os Metallica com a sua primeira demo, "Hit the Lights" lançada na colectânea Metal Massacre. No começo de 1983, expulsam Dave por problemas com álcool e drogas. Kirk Hammett (então guitarrista dos Exodus) foi chamado para o substituir.

O nome surgiu quando o produtor musical de Heavy Metal Ron Quintana pediu a Lars para ajudá-lo a escolher um nome para a sua nova revista, que se destinava a promover bandas de Metal dos Estados Unidos e Reino Unido. Entre uma lista de Quintana de vários nomes que incluía “Metallica”.

Este é mesmo dos primórdios!

Formação actual:

Lars Ulrich - bateria (1982 - presente)

Robert Trujillo - baixo (2003- presente); ex-Ozzy Osbourne, Suicidal Tendencies, Black Label Society e Infectious Grooves

Kirk Hammett - guitarra (1983 - presente)

James Hetfield - vocal e guitarra (1982 - presente)

Ex-integrantes:

Ron McGovney - baixo (1981 - 1982)

Cliff Burton - baixo (1982 - 1986) (morto num acidente durante a tour)

Jason Newsted - baixo (1987 - 2001); ex-Flotsam and Jetsam (1986), ex-Voivod; actualmente nos Supernova

Dave Mustaine - guitarra (1982 - 1983); actualmente líder dos Megadeth (1984 - presente)

Álbuns de estúdio:

Kill ‘Em All (1983)

Ride The Lightning (1984)

Master of Puppets (1986)

…And Justice For All (1988)

Metallica (The Black Album) (1991)

Load (1996)

ReLoad (1997)

St. Anger (2003)

Death Magnetic (2008)

Tanto mais teria este Barão para vos falar sobre estes senhores, no entanto, limito-me a dizer obrigado por viver na mesma era eles!

Sushi Report: SOS

Desta vez, o teor deste report é um pouco diferente, dadas as circunstâncias.

No sábado passado, fui à terrinha passar o resto de fim de semana. Já cheguei bem em cima da hora de jantar, pelo que a penumbra da noite já se fazia sentir. Então decidi deixar o Sushi ir brincar um pouco com suas excelências Matilde e Sebastião. 

A alegria associada a tal recreio é tanta que a primeira coisa que este "menino da cidade" faz assim que chega ao campo, é desatar a correr, cheirar tudo e atazanar a paciência aos restantes cães.

Como tinha um jantar de amigos lá segui o meu caminho, ficando descansado como sempre. Aquando da minha última trinca na maravilhosa bifana de porco no espeto, toca o telefone trazendo o alarme de que o Sushi tinha ficado ferido por ter sido atacado pelo seu superior Sebastião (que de resto não o pode nem ver!). Ainda com restos de comida na boca lá segui a viagem de retorno, com o alarme a tocar-me na cabeça.

Ao chegar, o "lisboeta" apresentava um medo de morte, enrolando-se às minhas pernas, e apresentava também menos um pouco de pele!

Afinal parece que não era nada de grave, como à partida cheguei a pensar (sim porque o Sebastião é só o triplo do Sushi!). No entanto, a ferida estava feia, motivo pelo qual me dirigi com ele ao Hospital Veterinário do Cartaxo (única alternativa às 23:00).

Diante da doutora, o pequeno teria mesmo que levar alguns pontos, mas nada de especial. 

Agora vem a parte boa de quando existe um qualquer monopólio a funcionar naquela cidade, sem deter qualquer outra concorrência. A doutora informou-me que só a consulta seriam 85 euros, e o restante seria adicionado ao preço final. Perante isto, o meu coração disparou, e em pânico perguntei se não era mesmo grave e se poderia voltar pela manhã seguinte onde o preço da consulta baixava para os 35 euros (diferença??). E foi o que fiz.

Resultado, 5 pontos e uma estadia de 1h naquele hospital apresentou-me uma factura de 95 euros!!!!!

É como vos digo, sem outra alternativa lá teve que ser porque passadas 14h já não se podia cozer. E lá contribuí eu para mais um autêntico roubo de igreja, naquela terra que me viu nascer. Parece que quanto menos gosto daquele local, mais motivos este me dá para tal

Enfim, de resto, O Sushi ainda se encontra a recuperar depois de sedado, e a ferida está com bom aspecto.

Domingo, vamos lá retirar os pontos...será que se paga por isso?

Esperemos para ver!

A viver uma paixão antiga!

Não sei o que passa comigo ultimamente, mas ando um pouco nostálgico, principalmente, no que respeita a uma certa fase da minha adolescência. 

Sabem, aquela altura em que as preocupações eram zero e as responsabilidades também? Assim, quando se tem 16, 17 anos é fácil ocupar o tempo com coisas que hoje não significam nada, mas que naquela altura eram como um vício vital para a tua aceitação no teu grupo de semelhantes.

Deste modo, quem não jogasse CM não era normal!

E eu fui bastante normal (hoje já muito menos), por ter passado alguns anos da minha juventude "agarrado" a este, que possivelmente é um dos jogos mais jogados em todo o mundo.

Antes da separação dos criadores do Championship Manager, este título era assunto fulcral numa qualquer tertúlia de amigos que se prezasse desse nome. Eram discutidos os feitos, os melhores jogadores e tácticas...ou seja, um pouco ao estilo da feira das vaidades. E as listas e listas de jogadores que se faziam para se descobrir aquele "Maradona" escondido no jogo, que te permitisse gastar pouco e montar aquela equipa de sonho?

Lembro-me que as férias grandes eram passadas em função deste jogo. Haviam sempre torneios, entre amigos, na casa deste e daquele, onde a azia inerente à competição levava a discussões por vezes mais acesas. Quem os ganhava era visto como um herói durante as férias, até que alguém o destronasse. 

As regras eram simples: para evitar tempos mortos, apenas eram permitidas 5 transferências por equipa, e o tempo de pesquisa de jogadores era cronometrado ao milésimo. Geralmente, começava-se logo após o almoço e o vício estendia-se até ao anoitecer.

Como repararam, coloquei a imagem daquele que, para mim, foi o melhor jogo de sempre entre CM's e FM's: o saudoso CM 2001/2002!

Foi também aquele que me fez apanhar o comboio até Lisboa para comprá-lo na então desconhecida FNAC, aquele que me devorou horas de sono, aquele que me fez partir alguns ecrãs de PC, mas foi também aquele que mais feliz me fez.

Quem não se lembra do Tó Madeira e do Tsigalko? Quem nunca aldrabou uma transferência explorando um dos bugs do jogo? Quem nunca reiniciou o jogo sempre que se perdia uma final? Quem nunca ouviu ralhar por estar a meio "daquele" jogo chegando atrasado à mesa para jantar? Quem nunca entrou no "Hall of Fame" dos treinadores? Quem nunca se fez a si próprio no editor com tudo a 20, tornando-se numa lenda?

Foram horas e horas a queimar pestanas...

Quando o Benfica tinha esta equipa de sonho...

Este post serve também para vos dar conta de que, esta semana fui ao baú e voltei a instalar o jogo e a jogá-lo. Quase que me vieram as "lágrimas aos molhos", porque continua a ser o melhor, com a vantagem, de hoje, ser muito mais leve para o PC.

Esqueçam as tampinhas jogadoras, porque a emoção deste jogo estava na relato a bombar cada vez que se festejava um golo, com os cânticos das respectivas claques em fundo...perdoa-me FM mas nunca me viciarás tanto como este CM.

Como vêem este Barão teve uma infância normal... 

    

Tou dentro!

O Fashion’s Night Out já tem data anunciada para Lisboa. No dia 12 de Setembro o Chiado, Príncipe Real, a rua Castilho e a Avenida da Liberdade vão, mais uma vez, receber um dos eventos mais fashionistas de Lisboa. A Vogue já lançou algumas informações relativas ao evento, entre as quais o horário, semelhante ao das edições anteriores, das 19h00 às 23h00 e como já seria de esperar iremos contar com promoções de algumas lojas, cocktails e ofertas. Espera-se, novamente, um fim de tarde/noite com as ruas de Lisboa cheias de movimento, luz, boa música e, claro,  cheias de estilo e moda!

Como complemento, a Vogue Portugal preparou uma campanha de solidariedade, tal como nas anteriores edições da VOGUE FASHION NIGHT OUT. Este ano, a peça criada para ser vendida e reverter a favor de uma instituição é um saco de compras 100% algodão – designado “shopping bag” – com um custo de 12 Euros, que já se encontra à venda nas lojas aderentes. 

Ora aí está uma das grandes notícias do ano, não só porque sou vaidosérrimo, mas principalmente porque Lisboa, nesta noite, fica muito mais bonita!

Perdes-te isto o ano passado?

Nada melhor que beber um copo com amigos, logo pela parte da tarde, e depois aguardar pelas "red carpets".

Este Barão fará parte deste quadro!

Que Linda é a Martini!

Parece que voltámos à casa de partida, sendo que este tema, se não estou em erro, foi dos meus primeiros posts desde que sou Barão.

Para os mais desatentos, deixo aqui uma notícia que vos poderá ser extremamente útil, no que diz respeito à saúde auditiva, nos próximos tempos. 

Setembro, um pouco por todo o mundo, é sinónimo de rentrées, e assim o próximo mês parece ter sido reservado pelos Linda Martini para se fazerem ouvir de novo, mais alto do que nunca.

O novo trabalho intitulado "Turbo Lento" já está em pré-venda na Fnac, e quase quase esgotado.

Os primeiros fãs terão acesso a um dos concertos de apresentação do novo disco. Uma oferta limitada e exclusiva Fnac.

Começou há umas semanas a pré-venda do novo álbum dos Linda Martini. Os primeiros fãs a encomendar o álbum serão premiados com um bilhete para um dos concertos de apresentação de "Turbo Lento": dia 5 de Outubro no Hard Club, no Porto e dia 12 de Outubro na MEO Arena(Sala Tejo). A oferta é um exclusivo fnac.pt e será válida durante o período de pré-venda e limitada ao stock existente.

Nesta fase, os Linda Martini estão em fase de masterização de "Turbo Lento". O álbum está previsto chegar às lojas a 30 de Setembro, no ano em que a banda completa 10 anos de carreira.

Encontra-se também já disponível online o primeiro de vários teasers ao álbum, os quais serão divulgados nas plataformas digitais da banda e da Antena 3. 

O primeiro single "Ratos" pode ser visto aqui:

Este video está particularmente bastante bem conseguido, e cheio de ironia bem ao jeito deste quarteto lisboeta.

Eu, como não poderia deixar de ser, já sou portador do vale que me dá direito ao álbum e ao concerto em Lisboa, e estou mortinho para ver e ouvir este novo trabalho ao vivo.

Estou-me completamente a borrifar se assinaram com uma major ou não, desde que se mantenham iguais a eles próprios...

 

Os melhores "sky spots" alfacinhas

Porque o Verão não é só praia, este post serve para aqueles/as que trocam facilmente a praia por uma bebida bem conversadeira. Isto tudo sem ter que sair dos encantos da capital.

Pois bem, sendo eu também já um pouco alfacinha, cabe-me a função de vos desvendar alguns dos melhores locais da capital para se beber um copo e pôr a conversa em dia, não só no verão mas também todo o ano.

Deixo-vos então uma lista desses locais, que continuam a ser completamente desconhecidos para a grande maioria dos habitantes desta bela cidade. Nunca vos aconteceu saírem de casa para uma bem gelada e não saberem onde ir, acabando por cair sempre no mesmo sítio? Ora aí está, é nesses momentos que este post pode servir que nem uma luva.

Apertem os cintos:

"Esplanada da Mata"

Fugir ao rebuliço sem sair da cidade? Combinar rústico e urbano? Pedir um cocktail enquanto os miúdos brincam? Esta esplanada alfacinha diz sim a tudo isto. Na Mata de Alvalade (ou, mais poeticamente, Parque José Gomes Ferreira), encontramos uma convidativa sala de estar ao ar livre. Um segredo (ainda) bem guardado.

"À Margem"

Um rectângulo envidraçado de design minimalista entre o Padrão dos Descobrimentos e o Hotel Altis Belém, a caminho da Torre de Belém, é o espaço para um agradável café que serve refeições ligeiras. 

A esplanada é muito procurada nos dias de sol, mas todo o espaço é perfeito para uma refeição rápida mesmo nos dias de chuva.

"Le Chat"

E sob a bênção do Museu de Arte Antiga e do seu jardim, com todo o corpo virado ao Tejo ali a um salto, (re)nasceu uma esplanada-maravilha, um portal para todas as reflexões. Le Chat, bar protegido, esplanada permanente e transparente, alva e reflectora, promete trabalhar para a qualidade global, incluindo da boa vida.

"Park"

A constelação de esplanadas alfacinhas tem nova concorrente ao trono: chama-se Park e acaba de abrir no topo do parque automóvel da Calçada do Combro.

"Rooftop Bar"

Situado no 9º andar do Hotel Mundial, no coração da cidade, o Rooftop Bar panoramic lounge, apresenta uma vista deslumbrante sobre Lisboa. Ambiente moderno, descontraído e acolhedor. Tem carta de bebidas e snacks , desde cocktails, saladas, tapas e hambúrgueres. Durante os meses de primavera e verão há música ao vivo com DJ.

Por isso, se estás a tentar engatar aquela/e miúda/o há imenso tempo, se queres levar amigos/as a conhecer Lisboa, se gostas de sunsets ao vivo, ou simplesmente tas em casa e não sabes onde ir passar um bom bocado, este Barão encontrou a solução para tudo isso...

Lisboa consegue sempre surpreender não é? 

História para museu ver...

Para os menos atentos, há pouco mais de uma semana, o glorioso homenageou-me (a mim Cosme) com a inauguração de um museu com o meu nome.

Ao que parece, foi finalmente inaugurado o Museu do Benfica, justa e apropriadamente chamado Museu Cosme Damião. Trata-se de uma obra de vulto que o actual Presidente do clube tinha prometido para o mandato anterior. Trata-se de uma obra que a história e a memória benfiquista pedia há décadas.

Realmente, sendo o meu clube um histórico do futebol mundial, carecia e estranhava-se a falta de um santuário que fosse perpetuando os feitos e conquistas do nosso emblema. Mas este espaço surge agora como uma resposta a isto e muitíssimo mais...

 

Criado com o objectivo de se tornar num "produto cultural de excelência", a alta fasquia é assumida pelo curador do museu, Luís Lapão, que descreve o espaço como uma aposta na "diversidade e na heterogeneidade" para que possa cativar "não só os benfiquistas, mas o público em geral".

O Benfica quer proporcionar aos visitantes do museu um espaço que está muito focado no conhecimento e na emoção, para que possa proporcionar ao visitante "uma experiência diferente".

"Qualquer cidadão, sendo adepto do desporto, sendo adepto do Benfica ou não, vai sair satisfeito", garante o curador.

Num edifício com três pisos, onde estão expostos 29 mil objectos, cruza-se a história do clube com Lisboa e o próprio país, sublinhando que a ideia, que partiu do presidente do clube, Luís Filipe Vieira, passou de projecto a realidade em um ano e três meses.

Este peculiar museu multimédia, sendo apenas o 3º em todo o mundo, no espaço de 2 semanas já recebeu mais de 5000 visitantes. Número que se espera triplicar com a chegada de milhares de benfiquistas emigrantes neste mês de Agosto.

Fica um cheirinho sobre este espaço mágico:

Sinto-me ainda um pouco emocionado com esta homenagem e por isso ainda não tive coragem de visitar este museu, mas com certeza que o farei muito brevemente na companhia do meu querido amigo Barão!!

A moda de ver como os pirilampos!!

É claro que é Verão. 

A contar pelo sol e calor que faz, pelas praias cheias, pelo Algarve ao rubro...

E como não podia deixar de ser, sendo Verão todos os anos surge uma moda nova. Umas mais gritantes que outras, mas sempre existem motivos para se gastar uns tostões no intuito de não ficar out.

Foi lá para os inícios de Abril que comecei a reparar na moda dos óculos da sol com lentes coloridas, que de resto, não acho grande piada. Sobretudo nas minhas primeiras investidas à praia, não havia viva alma que não tivesse uns. 

Primeiro até pensei que aquela malta fazia parte de um grupo de ciclo-turismo que tinha dedicado o seu dia aos banhos de sol. Depois, ainda pensei que fosse por causa da volta a França que estaria para começar, algum tipo de homenagem aos ciclistas...Mas só depois percebi que realmente grande parte dos jovens apareciam com as lentes coloridas em quaisquer ocasiões.

Lembro-me de há uns anos atrás um amigo meu brasileiro (com péssimo mau gosto) aparecer com uns óculos destes e de toda a gente (incluindo eu) o censurarmos por ser das coisas mais ridículas de se usar na rua. Hoje, é moda e já não faz mal, até dá estilo. Afinal o que é que mudou?

Inspiração:

  

Enfim, existem modas e modas, mas convínhamos que esta é daquelas que não se percebe muito bem. 

Pelo menos a meu ver, é das coisas mais pirosas que vi ultimamente. Qualquer dia aparece a moda da malta usar máscaras de soldar, e lá vão ficar as lojas de material de construção com falta de stock.

Imaginem o quão ridículo será usar estas lentes no Inverno...

Ou é este Barão que tem muito mau gosto, ou é bastante conservador em relação à actual moda óptica.

Pelo menos, acho que as lentes são de boa qualidade (Zeiss).

Deixo aqui a minha indignação por fazer praia ao lado de mil pirilampos mágicos.

Remake? faz todo o sentido...

Sábios dizem que tudo tem o seu tempo.

Ora bem, na minha vida já houve tempo para enumeras coisas que completaram e preencheram o meu trajecto neste mundo. Todas elas de maneiras diferentes.

Se fores como eu, tens dias em que pensas: o que será do teu pensamento quando fores velhote? Faço isto quase todos os dias. Tento colocar-me na minha própria mente mas daqui a 60 anos, e tento perceber se o que vivi até hoje, a este ritmo, me irá possibilitar afirmar, aos 80 e tal anos, que valeu a pena! Que vivi com intensidade e alegria.

Como ainda sou um puto, é certo que esse pensamento está longe de ser realidade, porque também ainda tenho muitas coisas para fazer nesta minha passagem por aqui.

O que é certo é que tudo parece ter o seu tempo, e se num dia uma coisa não faz parte da minha mente, no dia imediatamente seguinte, clica e passa a ser um dos próximos objectivos. 

Tudo isto para vos dizer que uma das sensações que nunca tive na minha vida, até hoje, foi a de conduzir uma mota! E não estou a falar daqueles grandes motões. Refiro-me às simples 50cc!

Se calhar já há muitos de vocês a lerem isto e a afirmarem o mesmo que eu, mas será que a vossa infância foi passada numa oficina de bicicletas e motas?? A minha foi...o que torna a coisa ainda mais estranha.

Como também já devem saber, não sou muito aventureiro no que diz respeito a tudo o que possa pôr a minha vida em risco para lá da conta certa, e possivelmente, crescendo assim, esse foi o principal motivo para nunca ter conduzido uma mota. Mas esta semana deu-me um clique, e ao que parece existem motas que não passam dos 80km/h!! A juntar a isto, todos os dias cresce dentro de mim uma enorme vontade de experimentar tal coisa. Sinto-me finalmente preparado para tal.

Como efeito de bola de neve, estes dias lembrei-me de que me montara em cima das enumeras Vespas que o meu bisavô tinha para venda na oficina. Sempre cheio de estilo lá pousava para a posteridade. Uma dessas fotos está agora mesmo à minha frente, num quadro aqui de casa. Lá estou eu, em cima da Vespa cor-de-rosa do meu tio Dinis, vestindo apenas uma camisa, e ao mesmo tempo, levantando os bracinhos para ajeitar o meu penteado "à la Pulp Fiction". Resultado: foto erótica!

Com toda aquela nudez, durante todos estes anos, houve sempre um pormenor que me escapou: a vespa cor-de rosa do meu querido tio Dinis!!!

Assim, aproveito para vos informar, que faz parte dos meus objectivos, a curto-médio prazo, comprar uma Vespa e homenagear, 25 anos depois, aquela foto mítica!

Será esta:

Este Barão promete que, sem censura, colocará aqui neste blog tal remake!

PS: Sempre que posso, aproveito para viver a minha vida e a vida que o meu tio não teve oportunidade para viver...   

Long Live Rock 'n' Roll nº36

Hoje este espaço fica reservado a uma banda mainstream, o que nem sempre é mau, dado que esse estatuto se deve ao seu trajecto ascendente extremamente rápido e cheio de valor.

Neste caso, a banda de que vos vou falar hoje, em poucos anos de carreira, conseguiu um lugar ao sol visto que se conseguiram distanciar, e ao mesmo tempo ir beber das melhores influências rock em redor do nosso planeta.

E a ideia de vos falar desta banda hoje, é simplesmente pelo facto do seu novo single ser das coisas mais viciantes que ouvi até hoje. O novo trabalho apenas saí para as ruas no próximo mês, mas o single "Do you wanna know" ja me deixou com água na boca. Bem como a crítica ao novo álbum por parte de Josh Homme, que afirma ser um disco rock 'n' roll "bastante sexy e dançável".

Não crio mais suspense, hoje quero falar-vos um pouco dos Arctic Monkeys.

  

Arctic Monkeys são uma banda britânica de Indie Rock formada em 2002 no subúrbios de Sheffield, Inglaterra. Actualmente os seus integrantes são Alex Turner (vocal e guitarra), Jamie Cook (guitarra), Nick O’Malley (baixo) e Matt Helders (bateria e segunda voz).

A banda é geralmente considerada parte da cena indie rock, assim como as bandas contemporâneas The Libertines, The Strokes e Franz Ferdinand. Atingiram o sucesso através de faixas demo e de arquivos disponíveis online. 

Após ganharem as suas guitarras no natal de 2001, os vizinhos Alex Turner e Jamie Cook montaram uma banda com os seus amigos de escola, Andy Nicholson, que tocava baixo (até 2006, quando deixou a banda), e Matt Helders, a quem sobrou ser o baterista.

Sobre o nome da banda (até então Bang Bang), tocavam covers de bandas como Led Zeppelin e cantavam com sotaque bastante carregado. Após Alex assumir o vocal e a tarefa de escrever canções (o que na verdade já tinha algumas prontas), mudaram o nome da banda para Arctic Monkeys.

Após alguns dos primeiros concertos, em 2003, começaram a gravar CDs demos e distribuí-los para o público. Como a oferta era limitada, os fãs copiaram as canções e as disponibilizaram pela internet. Até um perfil da banda no site MySpace foi criado, tudo sem que os próprios membros tivessem conhecimento. Graças a essa divulgação viral, logo não apenas os amigos, mas centenas de pessoas cantavam todas as letras nos concertos.

Os Arctic Monkeys preparam-se para lançar o quinto álbum de estúdio, intitulado  AM , e já revelaram, através do Twitter, a capa do novo longa duração.

Mas o single deste novo trabalho é que prende todas as atenções. Deixo-xos este riff viciante de "Do you wanna know":

Agora é ficar com ele na cabeça, durante pelo menos uma semana, e ressacar diariamente pela sua audição, como este Barão! 

Fazem "bichas" para verem novelas!!

Já vai longe o tempo em que não perdia um dos programas que prende mais gente ao ecrã da televisão, ou seja, as famosas novelas brasileiras.

Penso mesmo que a última novela que vi, do princípio ao fim, foi uma tal de "Laços de Família".

Como vos disse, longe vão esses tempos. E como tudo sofre os efeitos do tempo, sem ver nenhuma, apercebo-me hoje, que essas tais novelas estão diferentes e ao mesmo tempo todas iguais.

Em tempos, as novelas vindas do outro lado do Atlântico, dedicavam-se à ingenuidade do dia-a-dia da sociedade comum, retratando coisas banais do quotidiano, como doenças, amores, "desamores", vinganças, traições...toda uma panóplia de coisas que fazem parte das nossas vidas. Talvez por isto, sempre foram líderes de audiência em horário nobre. 

As pessoas reviam-se os seus desenlaces, que em muitos casos, levavam os fãs à extrema inflamação dos seus sistemas nervosos (lembro-me da minha avó num diálogo fervoroso com a personagem mais cretina do enredo) .

Não é de estranhar portanto, que canais, como a SIC, quando vêem "o cu perto das calças", vão ao baú para preencherem os vazios das suas grelhas com tais preciosidades. E parece que volta a funcionar.

Hoje, a este nível, as coisas parecem estar um bocadinho diferentes. No entanto, parecem continuar a contemplar alguns aspectos do quotidiano civil, e com isso, retratar algumas das modas ou tendências desta nossa sociedade.

Ora bem, não sei se já repararam, que não existe novela brasileira, hoje, que não detenha uma,  ou mais personagens, irritantemente homosexuais, ou melhor, as famosas bichas brasileiras. E, incondicionalmente, todas "homens".

Bem sei que o Brasil, nos tempos que correm, é o país da moda nos seus vários aspectos, o que não percebo é o porquê de tanta bicha com papéis a desempenhar. Normalmente, todas elas carregadas de um teor altamente cómico (ou não) e estridente.

Escrevo-vos isto hoje, porque, por razões familiares estou quase 24h sujeito a passar os olhos pela TV, mais designadamente pelas novelas, e pareceu-me que havia uma lufada de ar fresco no meio de tanta sensibilidade. Ou seja, até hoje a única novela que não assim tão sensível era uma tal de "Cheias de Charme". Mas, claro está que era de estranhar ser um outlier...

Este texto não tem nenhum teor homofóbico, nem machista, apenas se limita à constatação de um facto irritante.

Regra: para ser novela tem que ter bicha!

Este Barão aconselha toda a comunidade gay, que queira uma carreira de actor/a, que vá bater à porta da Globo e lá realizará o seu sonho com certeza.

Boa sorte "Trem Bom"!