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domingo, 31 de dezembro de 2017

Topa-me o TOP 2017 - Filmes

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Não foi um ano que me consumisse muito tempo, ou interesse, no que a longas metragens diz respeito.
O descrédito que dou a Hollywood é tal, que acho que só pisei uma sala de cinema por uma vez em 2017.
Mas depois temos obras-primas no cinema europeu e independente. Foi safando a coisa.
No entanto, este TOP é constituído pelo que de melhor os dois mundos nos ofereceu.

Eis o meu TOP de Filmes para o ano de 2017:


Nº1 - Call me by your name


Funciona como abre latas. Um massajador de mentes.
Grandes interpretações a fazer lembrar "The blue is the warmest color".


Nº2 - The Square

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Temos o vencedor da Palma de Ouro Cannes 2017. Uma obra de arte tem sempre vários significados, dependendo da perspectiva.
Arrebatador!


Nº3 - 120 battements par minute


Paris, anos 90, a luta de um grupo de jovens activistas para a consciencialização do HIV. Obra incrível.


Nº4 - Dunkirk

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Passei o ano inteiro à espera de ver isto. Não consegui ver no cinema e todos os dias me arrependo disso. Porque adoro o Nolan, o Tom Hardy, o Cillian Murphy, a II Guerra...
Filme, incrivelmente bem feito. A fotografia é linda!


Nº 5 - Okja

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Tinha tudo para ser um filme ridículo, mas a mestria da mensagem passada torna tudo muito interessante se pensarmos na consciência animal.


Tenho uma lista de espera longa, de alguns filmes que tenho a certeza me fariam alterar este Top, mas conseguirei distingui-los no Facebook.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Topa-me o TOP 2017 - Tv Series

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Seguindo o mesmo trilho, mas "mudando a água ao bacalhau", 2017 foi um ano bastante produtivo ao nível de series televisivas. 
A agora famosa Netflix, veio também contribuir bastante para a explosão deste tipo de entretenimento de ficção, um pouco em detrimento da 7ª arte de longa metragem.
Mas atenção, aqui é mais uma vez fácil cair no erro de que a quantidade significa qualidade! 
Eu ajudo, não se preocupem.
Neste post cabem, não necessariamente apenas series criadas este ano, mas também aquelas que me marcaram neste ano que finda.

Eis o meu TOP 5 para Series de Tv:


Nº1 - Dark 

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Oiço muita gente a dizer que a série é excelente, pena é ser falada em alemão...Mentes pequenas, que se deixam hipnotizar pelo hábito americano, e não olham para o que de melhor o cinema independente tem feito. Prende logo tipo visgo.



Nº2 - Fargo (Season 3)

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Sendo esta baseada em factos verídicos e verificando as performances aqui apresentadas, só podia mais uma vez constar neste top.



Nº3 - Mindhunter

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Esta foi para fechar o ano. Esperei por um hiato entre outras para lhe pegar, cheio de altas expectativas. Contextos a fazer lembrar o "Seven", acabam comigo.



Nº4 - This Is Us

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Este começou por ser o meu guilty pleasure, mas rapidamente me apetece dizer ao mundo que os homens também choram com histórias como estas. A simplicidade da vida contada da forma mais simples possível. Facílimo de gostar.



Nº5 - Taboo

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O Rei disto tudo, arriscou do próprio bolso para protagonizar uma história escrita pelo seu pai. As audiências foram cruéis de início. No entanto, este ambiente britânico escuro e sujo não nos deixam indiferentes. Ansiamos pelo desenrolar da história.


Não se sintam injustiçados, até porque não me esqueci de Peaky Blinders, Stanger Things, o regresso de Twin Peaks, Narcos, house of Cards, Better Call Saul, Mr. Robot, The Handmaids Tale, Orange is a New Black, Game of Thrones, Vikings, The Young Pope, West World... 





domingo, 24 de dezembro de 2017

Topa-me o TOP 2017 - Música

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Eis que chega aquela altura do ano, em que começamos a fazer o balanço do que foram todos os contextos.
Por aqui, já é hábito enumerarmos o crème de la crème.
Comecemos este desfile pela lista de melhores álbuns de música do ano de 2017.

TOP 5 Música 2017: 


Nº1
The War on Drugs - A Deeper Understanding

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Quando tens uma banda fetiche torna-se difícil deixar o coração de lado, e dar voz apenas aos teus ouvidos. Não foi o caso. Na sequência do que nos têm habituado, este último trabalho é uma lufada de ar fresco que nos dá vida!



Nº2
Courtney Barnett and Kurt Vile - Lotta Sea Lice

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Quando se junta a fome com a vontade de comer, estão reunidas as condições perfeitas para um disco inesquecível.



Nº3
King Krule - The Ooz

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Este "puto parvo" faz música como um homem sério.



Nº4
LCD Soundsystem - American Dream

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Arrisco-me a dizer que 99% da população mundial esperava por este álbum. Não falha nada.



Nº5
Ariel Pink - Dedicated to Bobby Jameson

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Que coisa tão bem feitinha Mr. Pink. Clap Clap Clap!



quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Todos diferentes, todos iguais

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Hoje serei breve.
É simples, como parece ser o Ser Humano.
Tendências, é do que se trata. Andar na rua, olhar em volta, e estar camuflado.

Deixo-vos o fashion guide actual do típico jovem português.
Não tem nada que enganar.

Se queres ser um, basta seguires estes passos:

-ter uns Vans Oldskool
-usar calças skinny 
-não usar meias (mesmo havendo temperaturas negativas. Sê forte)
-ser detentor de um casaco Sherpa da Levi's (ou imitação)
-Ostentar na cara, uns Ray Ban Round (preferência lentes espelhadas)


Se não tens pelo menos duas destas peças, não estás dentro da cena. 
Lamento imenso.
Comete auto-morte...

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

NY - as iniciais que nos fazem sentir pequeninos

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É completamente escusado, porque todos nós temos uma fraquinho por NY. 
Mesmo que seja algo que foi inserido na nossa infância, ou pela forte influência do "sonho americano" na nossa cultura. 
Mesmo que não admitam o banal que é: "Gostava tanto de ir a NY!", pelo menos uma fortíssima curiosidade guardam no vosso íntimo.
Há alguns dias a trás, foi a minha vez de conhecer a tal cidade mais famosa do mundo ocidental, a que para os locais é mesmo o centro nevrálgico do planeta Terra.
Tudo legítimo. 
Basta-nos dar os primeiros passo pelas largas ruas, para perceber que NY foi construída para nos fazer sentir pequeninos, como se fossemos encolhidos por uma máquina, e colocados num tabuleiro do clássico Monopoly.
Tudo é como vemos realmente na Tv, e tudo é muito mais do que as parcas palavras que podem ser proferidas acerca de experiências pessoais naquele tabuleiro.
Outra ideia com a qual fiquei logo nos primeiros instantes, foi a de que a cidade foi pensada para ser um enorme parque de diversões para adultos, onde os carroceis ficam porta-a-porta.
Um exercício interessante de se fazer em NY, seria o de imaginar a coisa mais estranha que se pode comprar. E se se pode comprar, NY irá satisfazer a vossa imaginação num abrir e fechar de olhos. Ali há tudo, rigorosamente tudo!
O Liberalismo diz-nos que somos seres livres para lutar pela vida que desejamos, sem nunca pôr em causa o bem-estar dos nossos semelhantes. 
Pois bem, aquela cidade é o santuário da tolerância.
Eu como comum tuga arcaico, ainda me distraía com quem passava por mim, mesmo que esta pessoa não parecesse viver no planeta Terra. Mas se vive, terá de ser em NY. 
Naqueles passeios existe a maior amostra mundial de cidadãos. Tu, tu és apenas mais um dos milhões que por ali vagueiam diariamente, em busca do seu objectivo. 
Tenho completa noção de que me podia despir e fazer flexões num daqueles passeios, que ninguém me iria passar cartão.
O capitalismo é outro paradigma que faz transpirar aquela cidade. Se não tens dinheiro para gastar, o melhor é começares a pensar noutro destino, porque a cidade vai te cuspir na cara. As superfícies comerciais sugam as pessoas para o seu interior, como se de vácuo se tratasse.
Cosmopolita é a palavra.
Uma dezena de vezes serão poucas para se conhecer a fundo os segredos daquela cidade hipnotizante.
Espero vê-la num futuro próximo, sem perder de vista a possibilidade de me mudar de vez.
Podia facilmente viver ali grande parte da minha vida.

Eu percebi e vivi, finalmente, um pouco do que é o sonho americano (mesmo só tendo 50$ na carteira)!   

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Long Live Rock 'n' Roll nº 91


Enquanto esperava pelo quarto álbum de King Gizzard neste ano que finda, com enorme ansiedade, eis que descubro mais uma relíquia fresquinha deste mundo emergente que é o do neo-psicadelismo do rock.
Desta vez não foi necessário vasculhar muito. Aliás, bastou um único riff de guitarra, para que os meus ouvidos ficassem alerta em relação ao que o Spotify debitava, num modo completamente aleatório.
O nº 91 é dedicado aos ORB!

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Mais uma vez a Austrália surge na vanguarda, neste sub-género roqueiro. 
Muitas têm sido as bandas, nos últimos anos, que despoletam para a ribalta a partir daquela ilha nos confins do mundo, onde tudo parece andar a uma velocidade 5x superior ao resto do mundo. 
Pois bem, é a vez dos ORB, que nasceram e cresceram, claramente, a beber o melhor líquido sonoro australiano dos últimos anos.
Originários de Geelong, o trio surge depois de terminado o anterior projecto The Frowning Clouds. Assim, os amigos de infância Zak Olsen, Daff Gravolin e Jamie Harmer, começaram por jammar na garagem de Zak, inspirados fortemente pelas sonoridades de Black Sabbath e Blue Oyster Cult.
A receita que começaram por cozinhar no caldeirão da criatividade, teve por base algum doom, psicadelismo e uma pitada de metal. Guitarras pesadas envoltas em atmosferas fora de órbita, juntas a vozes reverbizadas, fazem deles o parente mais pesado dos conterrâneos KG&LW.
Em 2005, lançam o seu primeiro trabalho, que contém o single "Migration 2", ao que se seguiram dezenas de gigs pelo país. 
Foi crescendo a admiração dos fãs australianos exponencialmente, até que já este ano nos apresentam o seu primeiro longa duração, intitulado "Naturality".  
Deixo-vos aqui o que mais interessa:



Se ainda não ouviram falar deles, contem as horas...