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sábado, 30 de janeiro de 2016

A próxima grande cena!!


Directamente dos anos 80/90 vem a próxima grande cena. 
Em Portugal ainda não se fazem sentir, mas é apenas uma questão de tempo, porque estamos no cu da Europa e temos sempre prisão de ventre. Estas coisas são mesmo assim...
Se gostas de tendências da moda, e de andar igual a todos os outros, então continua a ler este post, porque ele foi escrito para ti!

Como todos sabemos a moda é cíclica, e porque muitas vezes faltam ideias, existem sempre regressos. Até porque as melhores coisas da vida já foram inventadas.
Se umas regressam com mais regularidade, outras demoram um pouco mais a fazer sentir o seu revival.
Já nos habituámos que, de tempos em tempos, voltam com força os All Star, os Vans e os agora tão em voga Adidas Stan Smith. No entanto, e passados cerca de 30 anos, regressam uns ténis icónicos.
Hoje falo-vos da próxima grande moda para os pés: o regresso dos Nike Cortez!!!
Com certeza que este modelo clássico da marca americana não vos é nada estranho. Quem não se lembra daquela cena do filme "Forest Gump" (imagem acima), da cena de "The Wolf of Wall Street" onde Leo DiCaprio está em altas, ou do grande George Costanza em "Seinfeld"? Todos transportam nos seus pés um par de Cortez.
Ultimamente, tem sido o músico Childish Gambino a impulsionar o regresso destes ténis às luzes da ribalta.
Ficam algumas imagens:

Seinfeld
 

The Wolf of Wall Street

Childish Gambino

Eu mesmo comecei a reparar neste regresso, quando em Novembro de 2015, fui até Amesterdão/Bruxelas/Praga e não havia sítio onde não visse alguém com eles calçados.
Cheira-me que este Verão 2016 vão rebentar em Portugal!!
Já podem arrumar os vossos Stan Smith, e aproveitar para comprar uns, enquanto ainda há stock disponível!
Depois digam que não vos avisei...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Um passo à frente sff!!


A vida encarrega-se de nos ir preparando para sermos objectos de evolução, seja ela de que teor for.
Fazemos dela o que nós queremos, o que é recíproco. 
Esta semana é a vez de eu dar um passo em frente, quando afirmo ser gente digna.
Não sei se por falta de consciência, se por desleixo, por simples preguiça ou por tudo isto junto, nunca fiz uma coisa que todos devíamos fazer enquanto seres da mesma espécie: salvar vidas!!
Cá em casa deu-se o clique e preencheu-se os papeis. É tão simples que me fez sentir pequenino e mesquinho durante todos estes anos.
Falo-vos de que vou ser dador de medula óssea. E daqui a nada, dador de sangue também.
A ignorância e narcisismo não nos permite saber que existe uma tremenda falta destas peças vitais em Portugal. E que todos os dias morrem crianças e adultos porque as bases de dados estão rasas.
Um país que se afirma como um dos mais solidários do mundo, não deveria ser leigo ao ponto da sua consciência não pesar a este nível.
Pode ser tão fácil salvar uma vida e fazer a diferença.
Pode ser tão bom deitar-mo-nos ao final do dia e sabermos que possivelmente salvámos um semelhante sem grande sacrifício...

A mim deu-me o clique.
Agora fica ao vosso critério, serem um, ou apenas mais um.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

...depois existe o Primavera.


Meus caros, se bem se recordam, há bem pouco tempo, fiz aqui um post a riscar os festivais de verão do meu mapa. 
Muito por culpa do formato fast-music em que as bandas se apresentavam. Preferindo assim, investir em concertos em nome próprio. Só que isto levanta um problema, é que as bandas que ainda não vi e que realmente me faziam sair de casa, têm GPS apenas até Espanha. O que me chateia realmente.
Assim sendo, tive que arranjar uma alternativa, e se a montanha não vem a Maomé...
Aqui na pátria amada, o público em geral, fica satisfeito com quase nada, e mesmo que coma arroz a toda a hora "não faz problema". Desde o rock das barracas dos AC/DC, passando pelos bimbos Scorpions, até aos comercialeiros Adele e Justin Bieber, o tuga tem vários tipos de arroz para encher a pança e arrotar.
Depois temos os cabeças de cartaz dos vários festivais que se vão repetindo ano após ano. Boring...existem bandas que só merece a pena ver uma vez, porque vivem de hits do tempo dos meus pais. (mesmo sendo bom, pode ser indigesto) 
Pois bem, esta dieta a mim causa-me azia. 
A solução que arranjei foi esta:
Existem festivais de música, depois existe o Primavera Sound Barcelona.
Foquem este cartaz: (não deixem de ler as letras pequenas, visto serem as que fazem mais a diferença)


Contado ninguém acredita...
Isto sim, até chateia.
É um rodízio para cinco dias. Caso para dizer que este ano vou partir o porquinho para ir comer fora. 

sábado, 23 de janeiro de 2016

The Revenant - Veredicto final (sem spoilers)


Ora bem, vamos a isto.
Como já devem saber, não vou ao cinema por tudo e por nada. Apenas quando alguma longa metragem justifica, de alguma forma, o elevado custo deste capricho de hoje em dia. 
Ora, por muitas razões e mais alguma, "The Revenant" foi um desses casos singulares em que perdi o amor ao dinheiro.
O feed-back era bom e o cast animador. O trailer ajudava à festa, o lobby dos Oscars também...fui!
As minhas expectativas estavam elevadíssimas. Sensivelmente durante duas horas e meia, foram sendo defraudadas...
Num cômputo geral, o filme é um bom filme. Bem produzido, com bons executantes à mistura, mas o argumento fica aquém. Bastante aquém mesmo. São duas horas e tal em que o sofrimento, sobrevivência, vingança e sangue pintam a tela do ecrã. A juntar a tudo isto, e como não poderia deixar de ser, temos os já tradicionais clichés dos filmes de acção: exagero e surrealismo.
Portanto, "The Revenant" não consegue passar o patamar de ser apenas um bom filme de sábado à noite. Um bom motivo de entretenimento, sem grande complexidade.
Agora vamos ao tão badalado papel de Di Caprio.
Acredito que tenha sido o papel mais difícil da sua vida, como  o próprio admitiu, até porque as condições climatéricas são muito mais adversas do que em "Titanic". Reconheço também que o actor tenha feito um enorme trabalho de casa para interpretar a personagem, principalmente para transparecer sofrimento físico. E esta é a única emoção que esta personagem tem para oferecer.
Posto isto, e depois de ter visto "The Danish Girl", onde Eddie Redmayne tem de novo uma performance impressionante, desejo a melhor sorte do mundo ao Leo (que teima ser nomeado e ficar de mãos a abanar), mas se compararmos as duas interpretações e os dos papeis, convínhamos que estamos a comparar "maravilha com mão na virilha".
Depois de assistir a "The Revenant", consigo assim num instante apontar uma mão cheia de actores que desempenhariam aquele papel da mesma forma que Leo, até porque este não tem grande complexidade. Depois tentei fazer o mesmo exercício para o papel de Eddie em "The Danish Girl" e ao fim de 5min desisti...
Por isso, se já houveram anos em que o grande Leo foi humilhado por não vencer a estatueta, este ano não será igual. A não ser que a máquina de Hollywood o tente compensar por todos os outros anos. Não vejo outra forma.

Assim, senti "The Revenant" como um filme de 7,5/8, numa escala de 0-10.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Long Live Rock 'n' Roll nº 79


Um dia antes de sair um dos álbuns mais aguardados do ano por estas partes, arrisco a pôr-me de castigo porque me fui esquecendo de dar o destaque (mais que merecido) a uma das bandas, cujo concerto foi talvez o melhor que já vi em toda a vida.
Uma salva de palmas para as "meninas" Savages:


A primeira vez que lhes pus os ouvidos em cima foi à coisa de três anos atrás, mais ou menos, aquando da publicação do seu primeiro álbum. Lembro-me que o ouvia enquanto cozinhava (como tanto gosto) mas como não conhecia o que estava a ouvir, admito que reconheci que ali havia alguma coisa, mas que por alguma razão me escapou.
O som era diferente e obscuro, cheio de sujidade e poeira. Hoje, percebo a origem destes adjectivos, visto que falando em sujidade e poeira no rock, temos sempre por detrás o Sr. Homme. Selo de qualidade, portanto.
Entretanto fui pegando mais vezes na banda ao colo, e agora não a deixo cair nunca mais.
Sabendo um pouco mais:
"Banda inglesa de post-punk revival, Savages foi formada em 2011 pela guitarrista Gemma Thompson e a vocalista Jehnny Beth (cujo nome real é Camille Berthomier). Logo depois, a baixista Ayse Hassan e a baterista Fay Milton completaram a formação da banda.
Em Janeiro de 2012, as Savages abriam uma gig para os British Sea Power. No mês de Junho do mesmo ano, o grupo lançou um single duplo com as músicas "Flying to Berlin" e "Husbands", despertando a atenção de diversas publicações, que compararam a banda com Joy DivisionPublic Image Ltd.Siouxsie and the Banshees e PJ Harvey. O primeiro álbum da banda, 'Silence Yourself', saiu em maio de 2013."
Amanhã é a vez de "Adore Life", que já deu a conhecer os singles "Adore", "T.I.Y.G" e a malha do ano "The Anwser", cujo videoclip foi gravado em Portugal na última aparição da banda por terras lusas, em finais do ano passado no mega concerto no Lux.
Fiquemos com água na boca:

Caso para dizer: Até amanhã!!



sábado, 16 de janeiro de 2016

Espectáculo de variedades!


Hoje sem grande inspiração literária, sempre tenho alguns pontos que gostaria de partilhar convosco sobre a actualidade.
Esta semana vi uma imagem que vale mais que mil palavras. A imagem retrata ídolos musicais como David Bowie, Lemmy Kilmister, Amy Winehouse...Justin Bieber, Kanye West, Nicki Minaj...e o que difere todos estes artistas? (perguntam vocês) Tudo!!
A frase que vem na imagem explica o porquê:


Poderia acrescentar mais alguma coisa? Parece-me que não.

Depois, esta semana também, vi dois dos filmes mais badalados para os Oscars 2016. Vi a animação "Inside Out" e o "Youth". Duas obras de arte completamente diferentes, mas que marcam pela originalidade e diferença. "Inside Out" prova que ainda existem bons desenhos animados, daqueles que me fazem lembrar a minha infância, com lições de vida e histórias fofinhas. Já "Youth", depois deste elenco de monstros, de um argumento no mínimo diferente e de uma noção sobre os últimos dias de vida, só mesmo um local paradisíaco para se viver o resto da vida. Se estão a pensar ir de férias, não vejam este filme...

Desbravando ainda esta semana, sinto-me, cada vez mais, tentado em abandonar o Facebook ou algumas pessoas que são minhas amigas na rede. Se há coisa mais ridícula que uma discussão de taberna sobre futebol? Há! Se esta acontecer numa rede social!! A inflamação dos ânimos chega a ser doentia, e torna-se chata quando a toda a hora aparece no teu feed coisas deste tipo, que não tem nada que ver com futebol...

Last but not the least, tive conhecimento da existência de uma nova aplicação para smartphones, daquelas que ajudam o pessoal a fazer novas amizades, ou talvez cair num flirt. O nome é Happn, e basicamente capta todas as pessoas que passam por ti e que a usem também. Depois é só escolheres o match e iniciar a conversa. Um pouco à imagem do Tinder, deve ser engraçado quando encontras caras familiares e estas te encontram a ti!! Experimentem que deve ser divertido, principalmente se a vossa vida amorosa andar muito parada... 


É tudo, obrigado!
  

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Somos todos Steven Avery!!


Desde que vi o trailer em meados de 2015, que fiquei com uma sensação de slow-motion permanente. Finalmente, Dezembro chegou rápido e nada foi como dantes.
Falo de uma das minhas apostas para 2016 (já referida aqui anteriormente), também ela aposta forte da NetFlix, de seu nome: "Making a Murderer".
Making a Murderer é uma série documental produzida por dois jornalistas americanos, e que nos conta a história da vida de Steven Avery. Não é nenhuma novidade, face ao que foi feito em exemplos como: " The Jinx: The Life and Deaths of Robert Durst" (da HBO), "Serial", "The Staircase" ou "The Thin Blue Line", mas esta história tem algo diferente de todas as outras, e foi produzida como um passo de magia.
Como não me quero alongar muito para não pecar em spoilerismo, digo-vos só que Steven nasceu, e foi criado, numa localidade chamada Manitowoc, uma pequena comunidade que nunca viu com bons olhos os Avery. 
No seio de uma família olhada de lado pelo resto da comunidade, Steven teve alguns problemas com a justiça desde cedo, até ao dia em que é condenado por um crime que lhe fez passar 18 anos da sua vida na prisão. Tudo normal, não fosse vir-se a provar, 18 anos depois, que Steven era inocente.
Esta é a premissa para uma história documentada com mestria, mas que tira algum partido da suposta inocência daquele homem. No entanto, é uma série que nos suga para o interior da história, talvez convidando-nos a vestir a pele do seu principal visado. Existe quase que uma espécie de encanto por toda a história. Ainda mais quando estamos a falar de uma história real, baseada em acontecimentos recentes e que ainda hoje, em 2016, continuam.
O exercício que tendemos a fazer quando vemos esta série, é o de dar voltas à cabeça, e à história que nos é apresentada, para provarmos a inocência de Steven Avery. Foi o que dei com o meu cérebro a fazer sempre que tem tempos mortos. Imagine-se quem é da área de Direito...deve fritar da pipoca.
Aconteça o que acontecer daqui para a frente na maravilhosa NetFlix, "Making a Murderer" já tem o seu lugar guardado ao Sol, para sempre na história das séries televisivas.
Vou agora recorrer àqueles adjectivos que vêm sempre na capa dos filmes premiados, para catalogar esta peça de investigação jornalística que começou em 1985: "Desconcertante" "Vibrante" "Viciante" "Revoltante" "Arrebatadora" "..."  
Poucas são as séries que me prendem ao ecrã sem pestanejar, esta foi sem dúvida uma delas. Daquelas que nos fazem voltar a carregar no play do episódio seguinte, como que um reflexo de prazer.

PS: É natural que os primeiros 2/3 episódios pareçam secantes ou repetitivos, mas estes serão fundamentais para nos familiarizarmos com os intervenientes e com os acontecimentos. Não desistam antes de começar, porque a partir do 3 episódio a coisa muda de figura!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Volte-face


Tenho vindo a perder a esperança naquilo que um dia vim a sonhar para este mundo. 
Está tudo ao contrário, tudo do avesso. 
Quando se dá uma olhada no guião que está escrito original, o filme teima em não parecer o mesmo. 
Todos os valores, direitos, deveres, padrões de cidadania...tudo está metido numa trapalhada.
Sem poupar na honestidade, cada vez gosto menos de pessoas, e de cada vez menos pessoas. Posso estar a ser sensível demais, mas nunca se esqueçam que da sensibilidade é feita a carne e o osso que nos revestem o figurino.
Tempo livre ou teimosia, levam a que as pessoas passem tempo a discutir se foi penalti ou se foi falta.
Crenças ou religião, levam a que pessoas se matem umas às outras sem tempo para se arrependerem e pensarem que afinal somos únicos e exclusivos.
Mesquinhez e mentes primatas, levam a que pessoas se divirtam ao ver um cadáver de um animal que se encontra moribundo nas rochas, sem que peça nada em volta. 
O povinho entretem-se com as más vistas das más coisas.
Tendem a dar valor ao irrelevante e a dar crédito ao inacreditável.
Volto a não ter medidas na honestidade para vos dizer que tenho medo do amanhã, porque este ritmo é contagioso. 
Preciso sempre de me recordar que é necessário pensar primeiro antes de agir.
O que era isso de Humanidade?
O cérebro encolhe e as garras esticam. 
Bem-vindos à triste realidade.     

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Esperteza vs Inteligência



Muito se tem falado de burlas em negócios online. 
Pessoas boas e pessoas más existem, e sempre existiram, em todo o lado, mas depois há os espertalhões. Esses sim, são uma minoria que se julga mais esperta que os outros.
E ser-se esperto minha gente, isso é bem diferente de se ser inteligente. Quase sempre no mau sentido.
Hoje dou-vos um exemplo de pessoas espertas cuja maldade corre nas veias, e a vida se faz a arranjar forma de contornar o sistema e prejudicar o próximo.
Há já largos anos que faço alguns negócio online, como tanta gente. Várias compras e vendas depois, hoje considero-me um ser experiente neste tipo de negócio, e dificilmente passível de engano ou burla. Mas como tudo tem uma primeira vez...sim, já fui enganado na internet, mas apenas uma vez e logo ao início. A partir desse momento, que me serviu de ensinamento para o futuro, desconfio de toda a gente até ao último minuto e não facilito nada.
Pois bem, desde do início deste ano que ando a tentar vender o meu telefone antigo via Internet. Algumas propostas depois, na sua maioria recebidas através do OLX ou Custo Justo, surgiu-me uma diferente de todas as anteriores.
A certa altura, recebi uma sms de um nº móvel desconhecido que apresentava um português arcaico, questionando-me se ainda tinha o telefone disponível e para responder para o email: maria_palomera01@hotmail.com 
Aprontei-me a responder positivamente. 
Minutos mais tarde, recebo a resposta, desta vez já em inglês, dizendo que estava extremamente interessada no telefone (sem discutir preço nem condições), afirmando ainda que ia oferecer a um sobrinho que vivia na Nigéria e estava ansioso por receber este novo presente. Continuando, referiu que o pagamento iria ser feito de imediato através do Paypal, suportando esta os custos de envio, por isso iria transferir mais 100€ para além do valor do telefone para esse efeito. (Mas, como raio sabe ela que os portes ficam em 100 euros certos?) Por isso, pedia-me o meu email associado ao Paypal para proceder ao pagamento. E assim o fiz, visto que o risco era diminuto para mim até então.
Umas horas mais tarde, recebo 2 emails do Paypal a dar conta de que a transferência no valor acordado havia sido feita, e que, como normalmente, tinha 48h para proceder ao envio do telefone para a morada da cliente, e enviar o comprovativo de envio para que o dinheiro passasse de cativo a disponível na minha conta Paypal.
Escusado será dizer que passei a manhã inteira a pensar numa forma de enviar o telefone com os portes mais baixos possíveis para poder lucrar alguns daqueles 100€. Depois deu-me um clique.
Como era possível eu ainda não ter ido à minha conta de Paypal, verificar o status da venda e do respectivo valor.
Como é óbvio, e sem grande surpresa, tinha a conta a 0s, e não havia registo algum daquela transacção. Nem moradas, nem valores, nem nomes...nada! 
Mas como confio no Paypal de olhos fechados, mediante a minha larga experiência com ele, rapidamente percebi que estava mesmo a ser alvo de burla.
Rapidamente voltei aos emails que tinha recebido do suposto Paypal, e analisei-os minuciosamente. E mais uma vez, se não fosse a minha experiência passada, iria mesmo ser enganado, pois comecei por reparar que o tipo de letra não era o normal enviado pelo Paypal, as cores idem, e reparei ainda com mais atenção que as imagens do cabeçalho e rodapé estavam ligeiramente desfocadas. O que era impossível segundo o padrão elevadíssimo de qualidade desta plataforma mundial de pagamentos/recebimentos online.
Depois disto, deixei passar um dia, e qual não foi o meu espanto que deveria estar mesmo perante um burlão profissional, pois recebi exactamente a faltar 24h para o envio do telefone, um novo email do falso Paypal a alertar-me desse prazo!!
Respondi ao burlão dizendo que sabia que estava a ser enganado, e para este ir mamar na quinta pata dum cavalo...mas tudo educadamente.
Ou seja, o objectivo desta burla era a seguinte:
Fazer-me enviar o telefone e pagar do meu bolso os portes, no valor de 100€). O que teria sempre de fazer, antes de enviar o comprovativo para o Paypal, para que estes disponibilizassem o dinheiro da compra na minha conta.
Posto isto, ficava sem telemóvel, teria que gastar 100€, e depois teria que me "ir queixar ao Totta".
Depois de algum tempo a pensar sobre isto, acho incrível como existem pessoas que dão ao trabalho de criar estes complexos esquemas para lixar o próximo, em vez de utilizarem essa esperteza e profissionalismo de forma legítima em seu proveito.
Enfim...vivendo e aprendendo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Apps que valem as penas


Nem sempre fui destas coisas tecnologicamente avançadas, mas como não gostava de morrer ignorante, e vivo no meio deste turbilhão de avanços, não poderia nunca deixar-me ficar para trás.
Nos nossos telefones ou laptops, tendemos a ter o que é da moda a ocupar espaço. Apps que só utilizamos duas ou três vezes, e depois a única utilidade que lhes damos é a de ocupar espaço precioso na memória dos nossos queridos aparelhos.
Ora, este post serve para apagarem aquilo que não tem utilidade, e maximizarem o desempenho dos vossos gadjets com aplicações que realmente dão jeito.
Para além das populares Facebook, Snapchat, Instagram, Twitter...existem depois algumas que não servem para mais nada senão dar-nos uma mãozinha (salvo seja).
Exemplos disso, dos quais tomei conhecimento há bem pouco tempo, são o Pinterest, Wifi Map, Google Maps e o Forza. Cada um tem a sua utilidade, claro está muito baseado nos meus gostos pessoais. Para quem tem gostos parecidos, aqui fica uma breve descrição da utilidade de cada um:

Pinterest

Este já ultrapassou o famoso Tumblr. A premissa é a mesma, pesquisar alguma coisa através de imagens bastante apetecíveis, mas este não se limita a imagens, aproveita para criar explicações às imagens. Eu utilizo-o bastante como livro de receitas. 

Wifi Map

Este é daqueles que dá bastante jeito para o smartphone. Se são reféns da Internet móvel, então já vos aconteceu também ficarem apeados de dados móveis e precisarem urgentemente de obter Internet a todo o custo. Fácil. Sem sequer perguntarem, com esta aplicação conseguem saber todos os pontos de Wifi que vos rodeiam e as respectivas passes. 

Google Maps
A grande novidade desta famosa aplicação do Google, prende-se mais uma vez com os temíveis dados moveis. É que, desde o ano passado que estes deixaram de ser necessários para a navegação. Através do contacto do sinal GPS do telemóvel com o satélite, conseguimos vaguear por onde for, vendo a "nossa bolinha" mover-se no mapa. Ideal quando estamos em viagem. 

Forza
 

Esta é para os amantes do desporto rei, e para aqueles que são doentes por apostas. É talvez a aplicação sobre futebol mais completa. Resultados, livescore, notificações, estatísticas, onzes, classificação das equipas, videos...um universo para quem dorme pouco. 

Espero ter sido útil.