Já que estamos de passagem, vamos fazer valer a pena.
É de fácil compreensão que a vida é um gráfico com altos e baixos. Que passamos por diferentes fases, por uma constante aprendizagem (sim, porque ninguém nasce ensinado), mas tudo isto só fará sentido se significar evolução.
Os primeiros anos serão uma espécie de epopeia em busca do verdadeiro eu. Da forma como nos vemos ao espelho, como nos apresentamos ao mundo, de como aprendemos com os nossos semelhantes, e por fim, pela forma pela qual queremos ser lembrados. Vamo-nos preparando para isso, trilhando diferentes caminhos de sentido único. Por isso, uns chegam lá mais depressa que outros. Sem qualquer tipo de explicação.
Falando agora na primeira pessoa, sinto que já sei quem sou, mesmo sem saber ao certo o que vou ser, mas tenho uma ideia forte sobre isso.
Sei de mim o suficiente para saber ao certo que estou pronto para iniciar o próximo nível.
Sabendo quanto baste de mim, mas não sabendo nada sobre a função que se avizinha, em breve começo mais um desafio. Este especial, porque é o DESAFIO.
Até agora fui querendo ser uma esponja que absorve tudo e um filtro que no fim apenas guarda o que interessa, e deita fora a demasia. No nível seguinte, exige-se transmissão de conhecimento e aprendizagem in loco. Exige-se amor no seu estado mais puro.
Sempre ouvi falar disso. Senti bastante desde o dia em que chorei pela primeira vez. Agora quero sentir aquela ligação que se ouve dizer que não tem explicação.
Um dia espero conseguir explicar o inexplicável.
Por aqui estamos todos prontos!
O sentido da vida começa em 3,2,1...