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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Links para a vida

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Hoje é serviço público!
Não têm de agradecer.
Como quem não sabe é como quem não vê, faço hoje mea culpa pelo simples facto de ter passado ao lado (durante algum tempo) da melhor parte que a Internet tem para nos oferecer.
Já nos tempos de faculdade, ouvia falar de uma tal rede social para profissionais, de seu nome Linkedin.
Como já todos os meus colegas tinham o seu perfil carregado, fazendo disso motivo de orgulho e de falatório nos intervalos, achei que fosse apenas mais uma daquelas redes da moda, que só nos fazem passar o tempo com a vida dos outros. 
Por isto, dediquei pouco tempo para criar o meu perfil. Adicionei, de forma muito intuitiva, uma foto de perfil e gatafunhei alguns espaços por preencher. Já lá vão uns bons anos, o que reflectiu apenas mais um local obsoleto da navegação online.
Recebia sempre e-mails com alertas de conexões, mas apressava-me a apagá-los de imediato. Era como se não existisse...
Há cerca de um mês atrás, numa formação de dois dias que tive na FCT, percebi que estava "apenas" a desperdiçar a melhor rede social da Internet. Aquela que melhor retorno tem em relação ao tempo que passas em frente aos teus ecrãs. 
Aprendi também que um Linkedin bem cuidado e com alimentação diária, poderá trazer grandes oportunidades e abrir muitas portas.
Definindo:

 "LinkedIn é uma rede social de negócios fundada em dezembro de 2002 e lançada em 5 de maio de 2003. É comparável a redes de relacionamentos, e é principalmente utilizada por profissionais com o intuito de apresentar suas aptidões, de uma forma que outros profissionais da mesma empresa possam endossar, dando credibilidade ao conteúdo."   

Hoje, a Linkedin é propriedade da Microsoft, tem mais de 50 milhões de usuários em todo o mundo, e as suas acções, cotadas em bolsa, já ultrapassaram o rival Facebook.
Em Portugal, ainda é uma ferramenta desconhecida pela maioria da população activa, ou pelo menos pouco utilizada.
Arrisco-me a dizer que esta rede é das principais armas anti-desemprego dos nossos dias. 
Afirmo ainda que, se passasse-mos 1/3 do tempo que dispomos para Facebook, Instagram, Twitter, Tinder..., a alimentar o Linkedin, certamente que a vida profissional de cada um estaria mais perto da concretização.
O Linkedin é dares-te a conhecer ao mundo dos negócios, ao universo profissional e empresarial, mas também um espaço de auto-valorização, de troca de experiências e conhecimento, com amigos, ex-colegas de escola e empregadores.
É um espaço onde podes ser empreendedor e dares-te ao trabalho, em vez de apenas responderes a anúncios de sites de emprego (o que também poderás fazer naquele espaço).
Juntando motivação, conhecimento, um bom CV e um Linkedin saciado, somos armas letais para com o mercado de trabalho.
Fica a dica! 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Ciclo Preparatório

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Quanto mais tempo passa, e mais desafios e oportunidades nos afrontam, fico com a clara sensação de que a nossa vida é feita de ciclos.
Mas esta constatação não é absoluta. Só se apresenta a quem se dá ao trabalho constantemente, pois existem pessoas que pela sua inércia, vivem toda a vida com a clara sensação de que apenas passaram um clico.
Que pena que tenho delas!
O encanto de estar vivo é esse mesmo: ir adicionando e coleccionando ciclos atrás de ciclos. E ai de quem não ouse acabar de desenhar um, e não pegue noutro pincel para começar a desenhar outro, e assim sucessivamente.
Pode parecer um bocado abstracto, confesso. Mas é simples à brava, tudo depende da forma como olhas o tempo que passas por aqui.
Fechar e abrir ciclos não é difícil quando se tem o controlo absoluto das consequências de cada um. Então, quando estamos a iniciar um ciclo novo, é bom que tenhamos a noção clara de que aquele que acabámos de desenhar vai lá ficar para sempre. Não há borracha que apague. Deixa rasto. Sendo bom ou mau, acrescentou-te, desgastou-te, mas tiveste que comprar uma mala maior, porque a anterior já ficara pequena para tudo o que trazes de lá.
À medida que vais desenhando, o controlo e a confiança aumentam, e o braço deixa de tremer às primeiras pinceladas. O traço torna-se mais grosso, e o ciclo mais redondo...
Eu cá já tenho um a secar, e já estou a escolher uma nova cor para o próximo. 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Long Live Rock 'n' Roll nº 87


Para os mais atentos, já falei aqui da revolução em curso no universo do rock. Não é apenas um revivalismo, é uma nova receita.
Existe psicadelismo a banhar desde o rock mais pesado, ao indie.
Bandas novas que adoptaram as regras dos anos 60/70, bandas que sempre o foram assumem hoje um lugar de destaques, que antes não tiveram.
Algo que me faz crer que a nova religião a aparecer será a igreja do universo psicadélico.
Hoje fala-vos de uma banda que já conheço há algum tempo, mas que ontem me arrebatou por completo, com um video ao vivo no Youtube.
Eles chamam-se YAK e mostram ao mundo o que é distorção, psicadelismo, noise, atitude, suor, saliva...resumindo, fazem rock à antiga.

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Não me alongando como muito, estes três amigos cresceram juntos em Wolverhampton, e nunca quiseram ser mais nada além de ter uma banda e viajar pelo mundo.
Em 2014 nascem os YAK, na garagem da avó de Elliot Rawson (baterista que podia muito bem ser filho ou irmão de Jack White). Passados apenas dois anos, mandam cá para fora o seu primeiro trabalho "Alas Salvation". E a crítica especializada exalta com a sua potente secção rítmica (Andy Jones no baixo) e a atitude malcriada e barulhenta soltada pela guitarra de Oliver Henry.
Pedais e feedbaks falam assim:




Já não ouvia nada assim desde METZ.
A descobrir...


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Todo o Império perecerá...

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Tive mesmo para não opinar, mas como ainda me sinto no meio de uma história que já teria passado, não pude!
Tudo é cíclico, e a história assim nos ensina. 
O mundo está a mudar, e não me parece que seja para melhor.
Imaginem a esperança média de vida do Planeta Terra e de todos os seus recursos humanos e naturais. Agora ponham isso num gráfico temporal. Desenhem uma linha crescente que atingira o seu valor mais alto até há bem pouco tempo, e façam uma marca. Parem nesse ponto e pensem em todo o nosso legado até ao dia de hoje. A criação, a evolução, a descoberta, a invasão, a prosperidade, as guerras, os conflitos, a fome, as mudanças...pois é, esse exercício serve para perceberem que a partir desse ponto começámos a descer até ao fim.
Sem querer ser Notradamus, pouco do que vier daqui em diante será bom.
Estamos falidos todos nós. Desde os valores às crenças.
O maior Império do nosso tempo pereceu e esperneia pelos seus últimos suspiros. Acabou de vomitar o seu último pedaço de dignidade e hegemonia.
O que até então se comprava como o "sonho americano", passou repentinamente a ser vendido como o "pesadelo americano". 
Isto será mau para o mundo em geral, mas muito pior para os americanos.
O resultado destas eleições não me espantou de todo, até porque, como sabemos, os americanos têm vista curta, que apenas alcança do seu nariz ao seu enorme umbigo. Para eles, o mundo é os EUA, sendo o resto paisagem que gira em seu redor.
Mas este é um pensamento ultrapassado, só eles não deram conta.
Novas potências se avizinham, e um povo mimado, nascido de um sonho, jamais aceitará que a sua outrora face hegemónica seja bofeteada pela realidade.
O último culpado é Trump. Assim como foi Hitler.
Adivinhem quem é?
Já um professor meu me dizia: "A democracia pode ser a arma mais perigosa de todas".
A Humanidade teima em não aprender com os seus próprios erros, por isso merece ser castigada pelos Rockefellers e Bildenbergs deste tribunal.
Pena a minha ter nascido num mundo, e ter de morrer noutro que não foi o meu.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

LOVE

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Vai na volta volto a Cannes.
Este festival, assim como alguns outros, tem o poder de me apresentar verdadeiras obras de arte que retratam a vida tal qual ela é. Os seus diferentes quadrantes, e o quão complexo pode ser o nosso quotidiano...
"Love" é um quebra tabus. Intenso, chocante, sexual...debruça-se sobre a nossa sexualidade, e demonstra como esta pode ser perigosa para o nosso equilíbrio emocional, bem estar físico e saúde.
Um tanto ou quanto soft-porn, esta longa metragem é a forma mais crua e real de encarar a realidade do não enquadramento sexual. 
Desvia-se de todas as regras e de todos os rótulos que fomos sendo capazes de catalogar.
É daqueles filmes que nos despertam todos os sentidos. Desde intimidante a prazeroso, "Love" explícita a vida sexual de um casal mal resolvido, que o leva ao limbo da loucura e do delírio viciante das drogas.
Por aqui podemos perceber a importância que a realização sexual tem na vida de um casal. 
Se não somos fortes, somos fracos de mais...
Aqui não há efeitos especiais. Aqui há suor, lágrimas, esperma, heroína e loucura.
Deixo-vos o trailer:


A juntar a este pedaço de arte, ao estilo de "The blue is the warmest color", o autor francês Gaspard Noé pôs a banda sonora a cargo do mestre John Frusciante.

A ver meus caros...a ver.