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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O milagre Inaciano!


Meus caros, espero que tenham a noção clara, de que eu, ao escrever este post, corro o sério risco de ir preso, mas tudo faço pelo vosso bem-estar.
Ainda sou do tempo em que davam pelo menos dois jogos do campeonato português, por jornada, nos canais abertos. Ora uns na RTP1, ora na SIC. 
Tempos que deixam saudades.
Hoje, a história é bem diferente, e custa muito mais a quem já passou por aquele tempo, como eu, e que tem dinheiro que não estica.
Ou se vai ao estádio, ou se adere a um canal pago (ou vários), ou simplesmente não se vê...
No entanto, podemos sempre apelar ao nosso espírito de pirata Inácio, e perder fios de cabelo com o pára-arranca deste tipo de serviços online de visualização dos jogos de futebol.
Depois de perder a esperança e o crédito nestas tentativas frustradas de ser Inácio, eis que esta semana descubro que posso afinal sê-lo, em grande estilo e em HD, sem paragens gagas.
E por isso mesmo, vou partilhar a alternativa convosco.
Existe um programa, de seu nome Kodi, que veio mudar a vida de quem é pobre e gosta de ver a bola. O Kodi dá os primeiros passos em Portugal, depois de ter conquistado vários países, nomeadamente o Brasil. 
Mas o Kodi não funciona sozinho, e para que tudo isto seja possível existem também o Plexus, o Spotcast e o Ace Stream Media. São estes quatro programas em conjunto que possibilitam que aconteça o "milagre Inaciano". 
Aviso desde já, que todo o procedimento para que isto funcione não é de todo simples, tendo mesmo que se ter paciência, mas no fim vale toda a pena olhar para o HD do vosso ecrã.
Não vos vou explicar aqui os passos para que isto funcione, porque seria maçador, mas estou disponível para tirarem todas as dúvidas que tiverem.
Deixo alguns links para vos ajudar, e neles têm tudo o que precisam para serem Inácios com estilo.

Seguindo estes links têm a papinha quase feita:



Existem muitos mais que podem procurar, mas estes dois chegam.
É complexo como já disse, mas é tudo uma questão de prática, porque depois é sempre igual. É uma questão de prática.

Agora sim, o mundo faz mais sentido, ainda mais com um derby à porta!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Road to Oscars 2016


Mais um ano, mais uma cerimónia de entrega das estatuetas mais famosas do mundo. 
Este ano, por aqui, não vou voltar a mencionar a lista dos nomeados, porque isso já toda a gente sabe. Também não vou deixar aqui as minhas apostas, porque não tenho tido grande sucesso e cada vez mais acredito que os lobbies desta indústria têm um camarim gigantesco no backstage. 
Por isto, apenas vou mandar umas pinceladas acerca do que se ouve falar e do que já vi.
Desde logo, reparo que hoje em dia, sempre que a raça negra não tem os holofotes virados para si, a palavra racismo vem logo à tona. A palavra "racismo" está hoje na moda, mas deixou de ter tanto impacto como dantes, pelo simples facto de ter sido banalizada. As nomeações deste ano são apenas mais um acaso disso.
Com uma massiva campanha promocional e publicitária à sua volta, corto um dedo mindinho se este não será o ano de DiCaprio. Quase que se adivinha para melhor actor (finalmente, mas sem grande mérito desta vez), e para o seu "The Revenant" para melhor filme...vão corrigir erros do passado parece-me.
Se para melhor actor e melhor filme as coisas parecem encaminhadas, já na categoria de melhor actriz, tenho sérias dúvidas. Se Cate Blanchett é um nome sempre a ter em conta, ano após ano, Brie Larson pode discursar pela primeira vez, a meu ver.
Para melhor realizador, aqui não podem haver surpresas. Já que o melhor filme já estará entregue, "Mad Max" teria forçosamente que ser premiado. E aqui a distância temporal tem alguma preponderância nas escolhas. Mas George Miller tem que vencer o prémio, já que conseguiu pegar num clássico morto e revesti-lo de uma qualidade que não fazia parte dos outros filmes da saga.
O destaque foi feito nas principais categorias, ainda assim, devo dizer que Tom Hardy está nomeado, por erro, na categoria de actor secundário, dado que a sua prestação em "The Revenant" é superior à de Leo, mesmo sem tanto protagonismo.
Por último, não sei se existe alguma regra no regulamento que tabele as idades para os nomeados, mas talvez a maior injustiça da gala deste ano vai para a não nomeação de Jacob Tremblay, para melhor actor (já para não dizer premiação). Se calhar porque DiCaprio tentaria o suicídio ao vivo...grande futuro terá esta criança, que por ventura já terá feito um dos papeis da sua vida, em "Room".
Na categoria que mais me cativa: "Melhor Filme de Língua não inglesa", sendo os primeiros filmes que vejo, o meu destaque vai para o dinamarquês "A War" e para o colombiano "Mustang". Certamente de um destes sai o vencedor. Mas, "A War" arrebatou-me!

Sinceramente, já não ligo aos Oscars como antes, mas todos os anos aposto os meus palpites em: http://oscars.canalhollywood.pt/ não custa nada, e podes ir laurear a pevide à pála...


sábado, 20 de fevereiro de 2016

Long Live Rock 'n' Roll nº 80


Ao que parece, a travessia do deserto ficou para trás, no que respeita a novas sonoridades. De um momento para o outro, os artistas brotam trabalhos das árvores e ninguém sabe para onde virar a atenção. 
Por isto, estou quase depressivo, pois não estou a ser capaz de acompanhar este ritmo alucinante, de tanta coisa boa a sair cá para fora todos os dias. Sinto-me stressado por não conseguir dar a devida atenção a tudo, como todos merecem.
Não me recriminando muito por isso, esperei, esperei...até que, 6 meses depois do seu anúncio, já o devorei!
Hoje, este que é um espaço mais ligado às sonoridades, vai dar um passo em frente na sua carreira, muito por culpa de "Vinyl".


Este é o novo tesouro para entreter os amantes do rock em geral. 
"Vinyl" mistura a ficção com a realidade e conta-nos o que poderá ter sido o despontar do movimento rock (dos seus anos dourados) e de todos os seus nomes mais clássicos. 
A série ficou a cargo de dois pesos pesados: Mick Jagger e Martin Scorsese, eles que de resto já nos habituaram a coisas destas com tremenda qualidade. Mais um caso sério, depois de Scorsese nos ter presenteado, há uns anos, com "Blues".
Em "Vinyl", temos logo no primeiro episódio, nomes como Black Sabbath, Led Zeppelin, Woodstock...entre outros. E onde podemos ver de raspão a personagem de Robert Plant. 
A série explora com tamanha mestria o cliché "sex, drugs and rock 'n' roll", que de resto apimentam a série. Isto permite-lhe cenários e cenas entre Scorsese e Tarantino. No entanto, a assinatura do realizador denota-se, desde logo, pelo seu fascínio pelo mundo dos gangsters italianos em Nova Iorque. Já Jagger, está bem representado pelo seu filho que dá corpo a um vocalista de uma banda britânica emergente.
Para já, apenas temos um episódio disponível, com cerca de 1:50min, o que nos deixa descansados para os próximos 9 que constituem a primeira temporada. 
No elenco, podemos encontrar caras bastante conhecidas de outras andanças. 
Creio que o melhor está para vir, mas eu já estou vidrado. 
Sintam só:



Não deixem também de ouvir a banda sonora original da série, porque vale mesmo a pena!!!

Depois digam que não vos avisei...




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Depois da bonança vem a tempestade


Percebo que é mau habituarmo-nos ao bom. 
É mau porque nem tudo é bom. 
Segundo este pensamento, quando estou a começar o bom, já estou a pensar que rapidamente ele irá acabar, e por mais que o tente rentabilizar e absorver ao máximo, sinto que nunca fui suficientemente competente.
Este limbo de pensamentos e sensações deixa-me de rastos no dia após o lado bom da vida. Muito mais quando este foi na presença de quem mais gostamos. 
Quem disse que as ressacas são apenas causadas por consumos excessivos de coisas químicas?
Os sentimentos são, sem sombra de dúvida, o aditivo que mais ressaca nos causam. E o único medicamento para isso é o tempo. O mesmo tempo que anteriormente nos fez passar pelo lado bom.
É mais ou menos como quando estamos tão bem ao sol, mas sabemos que a sombra é uma questão de tempo. Assim, sentimentos e tempo andam de mãos dadas.
Isso da ressaca de sentimentos bons é o que sinto hoje. Sabem aquele nó na garganta e aquela ansiedade no peito que nos faz sentir vivos, mas menos vividos? É isso...
Não é fácil, porque nunca foi nem nunca será.
Sei que hoje não vai ser fácil, assim como sei que o normal é não ser fácil, e que o lado menos bom leva sempre mais tempo que o bom. Mas como o próprio termo nos diz, ele é um lado "menos bom", logo não é assim tão mau, porque tem "bom" como apelido.
Sinto-me assim hoje, porque o que é bom nunca tem nada de mau. 
O que senti antes foi o efeito de uma droga tão pura, que esta ressaca me deixa deprimido e a precisar de mais. Principalmente da proximidade de quem se sente, e por quem se sente.

E por isso, também tive que escrever e agora já se passaram mais de 5 minutos à sombra...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Alexander Tikhomirov - O rei disto tudo!


Recentemente tive conhecimento de quem é que manda nisto tudo. No maior patrão de todos. E quando pensávamos que já não podia ser um russo a ser o chefe da coisa, eis que nos enganamos redondamente.
Fixem o nome deste lord russo, que ainda vos vai proporcionar mais momentos épicos, como de resto tem feito. 
De seu nome Alexander Tikhomirov.
Ora bem, este russo de 30 anos, viva a vida ao máximo. E faz disso a sua profissão. Ganha a vida a fazer aquilo que muitos de nós chamamos de "viver o sonho". Nem sei bem ao certo que nome tem a sua profissão, mas arriscaria dizer que é a melhor de todas.
Afinal, quem não gostava de trabalhar e ser pago para viajar, fazer desportos radicais, registar experiências e locais incríveis, isto tudo sempre muito bem acompanhado??
Eu cortava um dedo mindinho para ter a vida deste jovem.
Tikhomirov, começou por se celebrizar ao realizar ensaios fotográficos com beldades nas redes sociais. Pode parecer cliché, mas foi dos primeiros e continua a ser o melhor no que faz. Esse trabalho valeu-lhe uma enorme legião de seguidores nas redes, e hoje é contratado pelas grandes marcas, que se querem promover, acabando por nos proporcionar momentos épicos.
Ele vive literalmente no paraíso na Terra, e tudo isto em HD. 
Os melhores hotéis, as melhores viagens, as maiores loucuras, as mulheres mais bonitas...fazem de Alexander um russo destemido, porque ao pensares num desporto radical, este já foi praticado por ele a 200%.
Tudo o que disse até agora pode fazer suscitar alguma curiosidade, mas nada mais que isso. No entanto, tenho a certeza de que ao veres os seguintes videos vais passar a ser fã dele, como eu.
Preparados para uma das melhores experiências online das vossas vidas miseráveis?
Cá vai:

Bali


Sri Lanka


Eurotrip

Há vários destes pelo Youtube. Só pecam por escassos.
Como será o Carnaval deste rapaz?


PS: Mostrei isto à minha mulher, a pensar que lhe estava a fazer sentir o mesmo que eu, mas ela não se demonstrou muito interessada. Vá-se lá saber o porquê...talvez tenha paisagens a mais...



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O descrédito no desporto Rei


Quando um desporto tinha tudo para dar certo e quando as circunstâncias dizem cada vez mais o contrário.
Já fui fiel a esta religião. Hoje sou apenas menos um.
O meu descrédito neste desporto e em tudo o que se passa nos bastidores, vem de já de algum tempo atrás. Talvez por tê-lo vivido intensamente ou por dentro de mais...
Já não me considero sequer um apreciador da modalidade, visto que não consigo ver um jogo de futebol na televisão mais que 5 minutos, fartando-me de quase de imediato. Para mim perdeu o fascínio. No entanto, de tempos em tempos, bate a saudade e lá vou eu dar mais uma chance ao desporto, ao qual muita gente apelida de Rei. 
Todas essas chances têm que ver, especialmente, com amigos que lá deixei. Ontem, foi uma delas.
Na sexta feira passada fui ver o Belenenses-Benfica, ao estádio do Restelo, a convite de um amigo meu interveniente nesse jogo. Grato pelo convite não fui capaz de recusar. E como nutro um carinho especial pela águia, juntei o útil ao agradável e lá fui eu.
Levantei os bilhetes de oferta e dirigi-me à minha porta, sector e lugar. Qual não foi o meu espanto, que eram os elementos da claque da Fúria Azul, que fazia o crivo na hora de deixar passar os adeptos para os seus respectivos lugares. Estando eu e a minha companhia munidos do cachecol do Benfica, fui barrado e mandado de volta para trás, quase escorraçados dali. A polícia assistia a tudo isto impávida e serena. Queixámo-nos do sucedido a um agente da autoridade que se mostrou indiferente e incapaz.
Nesse momento, com a bola já rolar e sem forma de ir ver o jogo, dei por mim indignado mas a desistir.
Então resolvi ir colocar os cachecóis ao carro, respeitando aqueles que me desrespeitaram, e tentar novamente à paisana.
Já na zona de revista, em conjunto com os seguranças e polícias, lá estavam os membros da claque a revistar quem tinha cachecóis ou camisola do adversário.
Lá entrei, 10 minutos após o jogo começar.
No meio de tanta falta de respeito e maneira de receber os outros em sua casa, fiz um risco àquele clube, àquele estádio, e mais uma vez ao desporto Rei que me voltou a desiludir.

Um dia acreditei que o desporto era outra coisa, mas engano-me sempre que tento percebê-lo novamente... 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Sushi Report


Para que dúvidas não suscitem, O Sushi continua a ser um cão. Apenas ele parece não entender isso.
Todos os cães gostam de outros cães, mas o Sushi gosta de pessoas.
Todos os cães gostam de bolas, brinquedos, peluches...mas o sushi não.
Se ele falasse e lhe perguntassem qual a coisa que ele mais gosta, com certeza que a sua resposta peremptória seria: "Mantas!!!"
Nunca tinha visto algo assim. Todos os cães tendem a rosnar se lhes tentamos tirar um osso que está a roer, se lhes tentamos roubar comida, ou se os encaramos de forma violenta. O Sushi, para além de ser o maior maricas do mundo, apenas emite uma espécie de rosno, sempre que o tentamos destapar ou retirar-lhe a sua querida manta.
O conforto é talvez a coisa mais importante da sua vida de lorde. Ainda hoje, com 3 anos e meio, sempre que está horas na rua e a cair de cansaço, não se deita no chão nem por nada. As orelhas arrastam-se pelo chão da rua, mas apenas aterra quando encontra um sofá ou um sítio fofinho. Ainda parece observar outros cães que o fazem, tentando perceber o que é realmente ser cão à séria.
Qual é o cão que gosta mais de estar em casa do que na rua a correr e saltar em boa companhia?? Pois, esse cão é o Sushi.
Mesmo sendo um beagle, mesmo conotado com todos os mitos sobre a raça, ele diferencia-se pela sua tremenda vertente humana.
É possível que tanto mimo o tenha transformado num protótipo de cão com tiques de pessoa. Tenho a certeza que, por ele, sentava-se à mesa à hora das refeições.
Enfim, é este o Sushi, que se apresenta como o meu melhor amigo!!