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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Topa-me o TOP 2016 - Música Nacional

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A música nacional vai bem de saúde, e recomenda-se.
As horas de audição de música nacional devem ter triplicado no último ano, o que acontece devido à enorme qualidade que é transversal a todos os estilos.
Reflexo disso mesmo é o meu TOP 10 para música nacional de 2016.
Passando a anunciar:

10. GISELA JOÃO - Nua
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Traz o fado com alma. Castiço, e com um reportório de se lhe tirar o chapéu. O fado em boas mãos.

9. FILHO DA MÃE - Mergulho

Mais um exemplo que nos deixa a salivar por mais. Escritor de canções. Arquipélago de sentimentos.

8. SAMUEL ÚRIA - Carga de Ombro
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Dispensando apresentações, Samuel faço-te um simples pedido: Faz música para sempre, sff!

7. PAUS - Mitra
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Nota-se crescimento e amadurecimento de ideias. Grande projecto instrumental desta malta de bem. Já não há retorno.

6. SENSIBLE SOCCERS - Vila Soledade
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Mais um daqueles tributos à música que vem do coração. Este álbum leva-te numa viagem ao além mais belo do universo.

5. KILLIMANJARO - Shroud
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Estes putos, estes putos...O ar de Barcelos deve ser porreiro de se respirar. Um álbum em crescendo que acaba de forma imortal.

4. PEIXE.AVIÃO - Peso Morto
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Continuamos no norte do país. É difícil de lá sair quando os ouvidos nos ficam presos neste engarrafamento musical. Mais um trabalho cirúrgico desta malta que não faz a coisa por menos.

3. GALGO - Pensar faz Emagrecer
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Que todas as estreias fossem assim. Delicioso!

2. CAPITÃO FAUSTO - Têm os dias contados
"Capitão Fausto Têm Os Dias Contados"

Oxalá que não, e que perdurem para sempre. Grande, grande disco. Repleto de singles. Das melhores peças da música rock portuguesa.

1. LINDA MARTINI - SIRUMBA
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Depois de ter ficado um bocado desiludido com o seu antecessor, Sirumba enche-me mais uma vez as medidas, sendo que Linda Martini continua a ser a minha banda de eleição em Portugal. Se eu fosse músico e tivesse uma banda, seria por aqui...


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Topa-me o TOP 2016 - Música Internacional

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Este é o post dos posts!
Aquele que mais me alimentou o ano todo. Aquele pelo qual todos (2) esperam.
Depois de muitas horas de degustação sonora, com alguns esquecimentos pelo meio, este é o TOP que mais dúvidas me suscitou, porque foi um ano bom, e com tanta coisa boa que saiu cá para fora este ano, era de esperar que assim fosse.
Foi difícil, mas essas são as que deixo para mim!

Eis o meu TOP 10 - Álbuns Estrangeiros para este ano:

10. ANGEL OLSEN - My Woman
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Uma senhora que se destaca pela singularidade. Quem é que disse que o mundo apenas tem espaço para uma PJ?

9. ANDERSON PAAK - Malibu
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Depois de tanta espera e de tanta expectativa pelo que este rapaz tinha feito antes de Malibu, tudo valeu a pena. Um bem haja ao músico de mão cheia de groove, e à quinta de erva por ter falido.

8. KEVIN MORBY - Singing Saw
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Pronto, Kevin Morby conquistou-me por completo com este álbum. Se dúvidas tinha, a sonoridade de autodidacta está aqui por mérito próprio.

7. A TRIBE CALLED QUEST - We got it from here...Thank you 4 your service
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É verdade, o hip-hop foi uma descoberta grande para mim este ano. No ano em que nasci (1985), nasciam estes bastiões dos beats sem swag. Regressam com alma nova, mas com a receita do passado. Imperdível.

6. FRANK OCEAN - Blonde
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Frank é diferente. É melhor do que tudo o resto que o rodeia. Faz música à séria. Blonde foi um dos maiores presentes que 2016 nos deu. Ao segundo registo já se tornou imortal no meio de tanto mau gosto.

5. PARQUET COURTS - Human Performance
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Este é dos álbuns mais homogéneos do ano, em termos de qualidade. Não há altos e baixos, apenas altos. Banda inconfundível.

4. NICK CAVE AND THE BAD SEEDS - Skeleton Tree
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Dispensando apresentações, Sir Cave já nos habituou a cirurgias cardiovasculares que nos deixam de saúde. Estas letras...

3. JAMES BLAKE - The colour in anything
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O pódio começa ao som dos falsetes de Blake. Parece que aquele som vem do infinito mais belo do planeta Terra. Leva-nos numa viagem a um sítio melhor que este.

2. RADIOHEAD - A moon shaped pool
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De volta aos grandes álbuns! Quando se perdia a esperança numa das melhores bandas de sempre, eis que uma grande lufada de ar fresco nos aqueceu os ouvidos. A mestria está toda lá.

1. BON IVER - 22, a million
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A melhor surpresa do ano. Depois de ter anunciado o fim deste projecto, Justin, do nada, lança esta obra de arte. A evolução do folk mais acústico passou a uma viagem multi-instrumentista com tiques electrónicos, onde as melodias nos enfeitiçam. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Topa-me o TOP 2016 - Filmes

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Vou desde já assumir a responsabilidade deste ter sido o ano em que menos filmes vi.
Não tem explicação.
Mas ainda fui a tempo de espreitar coisas à séria e de elaborar um TOP 10 de 2016.
Desde já também, e pelo facto de ter começado tarde, tenho a certeza que tenho por ver 4 ou 5 que entrariam directamente para esta lista. Mas se se justificar, farei um post só sobre esses tais.
Pois bem, eis o meu TOP 10 de Filmes de 2016:

10. 10 CLOVERFIELD LANE
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Mais uma vez arrisquei nos devaneios de JJ Abrams, e sem grande esperança na aposta, não é que me prendeu a atenção?

9. LITTLE PRINCE
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Mais uma adaptação do clássico da literatura ao grande ecrã. Que incrível trabalho fez a NetFlix!

8. THE MAN WHO KNEW INFINITY
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Quando um erro na escolha do filme nas bilheteiras do cinema, se converte numa das melhores surpresas do últimos tempos. História verídica que parece mentira...

7. THE REVENANT
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Sou sincero. Não foi tão bom quanto a campanha publicitária, mas com dois actores como estes...bom, tinha que ser algo de especial no mínimo.

6. DEADPOOL
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Desconfiança máxima na hora de clicar no play de um filme de BD. Confiança máxima na hora de afirmar que este é o filme mais divertido de super-heróis (ou não) de sempre.

5. ROOM
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Este marcou o meu ano logo ao início. Lembro-me na altura de ter dito que entrava directamente para um dos melhores do ano, e cá está ele numa bela posição. Um Oscar era o que merecia esta criança.

4. THE HATEFUL HEIGHT
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Mais uma vez Tarantino! Mestre.

3. LOVE
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Quando o amor pode ser perigoso para as pessoas quando não se tem rótulo. Perturbador e marcante. Cru e duro. Um filme de culto.

2. THE HANDMAIDEN
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O mestre Chan-Wook só faz obras-primas. Que cérebro perturbado deve ter este senhor coreano. Que argumento...que desempenhos...chora agora Hollywood...

1.THE LOBSTER
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Uma sátira do tamanho do mundo feito à sociedade actual. Ainda tinhas dúvidas em relação à capacidade e qualidade de Colin Pharrel? Esquece isso. Um dos melhores filmes que vi até hoje. A cada revisão, uma nova moral.

PS: Ainda assim, aguardo impacientemente por ver coisas como: Hacksaw Ridge, American Honey, Everybody Wants Some, Hell or High Water, Sing Street, Hunt for the Wilderpeople, entre outros.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Topa-me o TOP 2016 - Séries

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Outra vez arroz!
Como já vem sendo hábito, todos os anos por esta altura, faço-vos um resumo do melhor que o ano nos ofereceu, nas diferentes categorias.
Este ano não podia falhar, até porque não foi mau de todo.
Este post refere-se ás melhores séries que vi durante os últimos doze meses. E lembrem-se da regra aqui: não quer dizer que foram coisas made in 2016, quer sim dizer que as vi este ano.
A categoria de séries é talvez a que mais força teve para mim, à qual eu dediquei mais tempo, e por sua vez a que me deu mais prazer.
Atalhando caminho, vamos a isso.
Este é o meu TOP 3 de séries televisivas para o ano de 2016:

Nº3 - QUARRY

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Quando os tropeções são agradáveis, e caí-mos sem nos aleijar nada.
O argumento é cliché, mas excelentes desempenhos. O ponto mais alto é o extremo bom gosto no guarda-roupa, nesta época de tormentas para as famílias americanas. A seguir para a segunda temporada...

Nº2 - STRANGER THINGS

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Passando para o mainstream criado pela NetFlix, esta é daquelas que deixei passar aquando do hype, e que ao começar não mais me largou. Série bem disposta e que consegue explorar o lado divertido da ficção científica. Banda sonora para Oscar.

Nº1 - WESTWORLD

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Aqui passamos do mainstream para cenas épicas. Incomparável e sem precedentes. Totalmente arrebatadora. Ao nível das melhores séries de sempre!!

Outras poderiam estar aqui contempladas, caso de Peaky Blinders que me apaixonou, mas como é mais antiga optei por não colocar.


sábado, 10 de dezembro de 2016

À saída de um reality show...

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Pára tudo!
Mas o que é que se passa por aqui. Isto vai acabar e vocês não dizem nada!??
Para onde é que foram todos os meus amigos?
As redes sociais informam-me que não está cá ninguém. Está tudo para o estrangeiro. Só cá fiquei eu!
Sinto-me como se tivesse saído agora do Big Brother e não tenho ninguém para me receber...chega-se ao fim-de-semana e reparo que foi tudo de férias para longe.
Ofereceram viagens a toda a gente? Precisa-se do país vazio para arrumar a bagunça?
Estou cheio de perguntas mas não tenho ninguém a quem perguntar...
Será que Dezembro é um mês especial para quem quer gastar os últimos cartuchos, sendo que o barulho não se ouve aqui?
Segunda-feira quero-vos cá todos, ouviram?
Não se preocupem comigo, eu fico bem, ainda tenho a minha família comigo...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Ser dono neste Natal

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No conforto do escuro e do silêncio, sonhava com algo que nem a memória se lembra.
Pareceu-me ter ouvido ganir.
Sobressaltado sem saltar, vislumbrei, no meio do nevoeiro da madrugada, que o relógio marcava 2:34. Estranha hora para tanto espanto.
Não era sonho, o ganir seguinte confirmou-me como sóbrio e acordado. À porta de casa lá estava o meu melhor amigo, deitado no chão com ar de quem precisava de ajuda e não se regula por relógios.
Na rapidez do agasalho, já estávamos na rua húmida e fria de uma noite de inverno.
O Sushi, passara mal o dia anterior. Comeu algo que não devia mas que lhe parecera delicioso. Estava mal da barriga.
A volta foi de 15 minutos, o que significou um alívio instantâneo para o patudo, e uma sensação de sono profundo para mim. Éramos só nós. Após duas lambidelas de agradecimento, caí-mos numa noite tranquila.
Ser dono de um animal é isto mesmo. Não ter horários para aflições, nem botões de mute para ligar e desligar. Aqui não há pilhas, nem controlos remotos. Aqui não se trata de brinquedos. Aqui trata-se de amor entre dois seres vivos, sendo que um depende muito da responsabilidade e consciência do outro.
Eram 2:34 da madrugada, mas o Sushi não tem ON nem OFF.
Este pequeno exemplo, surge numa época do ano, onde muitas vezes os animais são confundidos com brinquedos ou presentes amorfos e sem vida.
Passando esta época de festas e de fogo de vista, os animais continuam vivos e a precisar de carinho, tempo e atenção, porque tal como nós "respiram".
Por isso, pensem bem duas vezes antes de se decidirem em adoptar um animal. Bem sei que é um tremendo arranca sorrisos, principalmente entre crianças, mas eles fazem cócó, xixi e por vezes, de tanto quererem agradar, tornam-se chatos.
Ser dono de um animal é estar em sono profundo numa qualquer madrugada, e ter que prestar auxílio. É apanhar cagalhões e tirar selfies para obter aquele like-drive do dia. 
Se não te vês a fazer nada disto, esquece. Pensa num Playmobil ou num jogo para a consola.
Um bem haja!



domingo, 4 de dezembro de 2016

A minha Tv tem chuva

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A qualidade não tem apelido, nem país, nem rótulo. É apenas uma palavra que se define a si própria...
Há uns anos atrás, tive o privilégio de "tropeçar" numa obra de arte, que se afigura ainda hoje como um dos melhores filmes que vi até hoje. Ainda não viram "Oldboy"? 
E adivinhe-se que não é made in Hollywood!
Foi de tal forma arrebatador, que desde então, o cinema asiático passou a ser alvo da minha atenção, principalmente o Japonês e o Coreano. 
É neste último país que iremos encontrar um dos grandes realizadores dos nossos tempos: Park Chan-Wook.
O responsável que não perco de vista desde "Oldboy", brindou-nos este ano com a sua mais recente longa-metragem, "The Handmaiden". Filme que desesperei para ver desde o primeiro trailer.
Ontem foi o dia!
Sendo que dificilmente irá haver outra obra tão boa como "Oldboy", Wook tem o poder de nos fazer acreditar no que realmente vemos, e leva-nos para onde realmente quer.
Mais um argumento fantástico, e desempenhos de arrebatar plateias, fazem de "Handmaiden" mais um caso sério na hora de mencionar filmes que me marcaram. 
Sim, porque esse é o cunho de Wook, chocar o público com histórias e cenas dilacerantes. 
Esta é uma obra que explora o quão doentio e perigoso pode ser o sexo em conjugação com a mente humana. 
Picante o quanto baste, fica o trailer:


Mais uma vez este ano, este foi o filme asiático com maior peso em Cannes, e veio bem a tempo de fechar o meu ano cinematográfico, pensando nos melhores do ano, que postarei aqui em breve.
Chuva lá fora...carrega no play e no fim tenta fechar a boca e respirar!


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Links para a vida

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Hoje é serviço público!
Não têm de agradecer.
Como quem não sabe é como quem não vê, faço hoje mea culpa pelo simples facto de ter passado ao lado (durante algum tempo) da melhor parte que a Internet tem para nos oferecer.
Já nos tempos de faculdade, ouvia falar de uma tal rede social para profissionais, de seu nome Linkedin.
Como já todos os meus colegas tinham o seu perfil carregado, fazendo disso motivo de orgulho e de falatório nos intervalos, achei que fosse apenas mais uma daquelas redes da moda, que só nos fazem passar o tempo com a vida dos outros. 
Por isto, dediquei pouco tempo para criar o meu perfil. Adicionei, de forma muito intuitiva, uma foto de perfil e gatafunhei alguns espaços por preencher. Já lá vão uns bons anos, o que reflectiu apenas mais um local obsoleto da navegação online.
Recebia sempre e-mails com alertas de conexões, mas apressava-me a apagá-los de imediato. Era como se não existisse...
Há cerca de um mês atrás, numa formação de dois dias que tive na FCT, percebi que estava "apenas" a desperdiçar a melhor rede social da Internet. Aquela que melhor retorno tem em relação ao tempo que passas em frente aos teus ecrãs. 
Aprendi também que um Linkedin bem cuidado e com alimentação diária, poderá trazer grandes oportunidades e abrir muitas portas.
Definindo:

 "LinkedIn é uma rede social de negócios fundada em dezembro de 2002 e lançada em 5 de maio de 2003. É comparável a redes de relacionamentos, e é principalmente utilizada por profissionais com o intuito de apresentar suas aptidões, de uma forma que outros profissionais da mesma empresa possam endossar, dando credibilidade ao conteúdo."   

Hoje, a Linkedin é propriedade da Microsoft, tem mais de 50 milhões de usuários em todo o mundo, e as suas acções, cotadas em bolsa, já ultrapassaram o rival Facebook.
Em Portugal, ainda é uma ferramenta desconhecida pela maioria da população activa, ou pelo menos pouco utilizada.
Arrisco-me a dizer que esta rede é das principais armas anti-desemprego dos nossos dias. 
Afirmo ainda que, se passasse-mos 1/3 do tempo que dispomos para Facebook, Instagram, Twitter, Tinder..., a alimentar o Linkedin, certamente que a vida profissional de cada um estaria mais perto da concretização.
O Linkedin é dares-te a conhecer ao mundo dos negócios, ao universo profissional e empresarial, mas também um espaço de auto-valorização, de troca de experiências e conhecimento, com amigos, ex-colegas de escola e empregadores.
É um espaço onde podes ser empreendedor e dares-te ao trabalho, em vez de apenas responderes a anúncios de sites de emprego (o que também poderás fazer naquele espaço).
Juntando motivação, conhecimento, um bom CV e um Linkedin saciado, somos armas letais para com o mercado de trabalho.
Fica a dica! 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Ciclo Preparatório

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Quanto mais tempo passa, e mais desafios e oportunidades nos afrontam, fico com a clara sensação de que a nossa vida é feita de ciclos.
Mas esta constatação não é absoluta. Só se apresenta a quem se dá ao trabalho constantemente, pois existem pessoas que pela sua inércia, vivem toda a vida com a clara sensação de que apenas passaram um clico.
Que pena que tenho delas!
O encanto de estar vivo é esse mesmo: ir adicionando e coleccionando ciclos atrás de ciclos. E ai de quem não ouse acabar de desenhar um, e não pegue noutro pincel para começar a desenhar outro, e assim sucessivamente.
Pode parecer um bocado abstracto, confesso. Mas é simples à brava, tudo depende da forma como olhas o tempo que passas por aqui.
Fechar e abrir ciclos não é difícil quando se tem o controlo absoluto das consequências de cada um. Então, quando estamos a iniciar um ciclo novo, é bom que tenhamos a noção clara de que aquele que acabámos de desenhar vai lá ficar para sempre. Não há borracha que apague. Deixa rasto. Sendo bom ou mau, acrescentou-te, desgastou-te, mas tiveste que comprar uma mala maior, porque a anterior já ficara pequena para tudo o que trazes de lá.
À medida que vais desenhando, o controlo e a confiança aumentam, e o braço deixa de tremer às primeiras pinceladas. O traço torna-se mais grosso, e o ciclo mais redondo...
Eu cá já tenho um a secar, e já estou a escolher uma nova cor para o próximo. 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Long Live Rock 'n' Roll nº 87


Para os mais atentos, já falei aqui da revolução em curso no universo do rock. Não é apenas um revivalismo, é uma nova receita.
Existe psicadelismo a banhar desde o rock mais pesado, ao indie.
Bandas novas que adoptaram as regras dos anos 60/70, bandas que sempre o foram assumem hoje um lugar de destaques, que antes não tiveram.
Algo que me faz crer que a nova religião a aparecer será a igreja do universo psicadélico.
Hoje fala-vos de uma banda que já conheço há algum tempo, mas que ontem me arrebatou por completo, com um video ao vivo no Youtube.
Eles chamam-se YAK e mostram ao mundo o que é distorção, psicadelismo, noise, atitude, suor, saliva...resumindo, fazem rock à antiga.

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Não me alongando como muito, estes três amigos cresceram juntos em Wolverhampton, e nunca quiseram ser mais nada além de ter uma banda e viajar pelo mundo.
Em 2014 nascem os YAK, na garagem da avó de Elliot Rawson (baterista que podia muito bem ser filho ou irmão de Jack White). Passados apenas dois anos, mandam cá para fora o seu primeiro trabalho "Alas Salvation". E a crítica especializada exalta com a sua potente secção rítmica (Andy Jones no baixo) e a atitude malcriada e barulhenta soltada pela guitarra de Oliver Henry.
Pedais e feedbaks falam assim:




Já não ouvia nada assim desde METZ.
A descobrir...


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Todo o Império perecerá...

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Tive mesmo para não opinar, mas como ainda me sinto no meio de uma história que já teria passado, não pude!
Tudo é cíclico, e a história assim nos ensina. 
O mundo está a mudar, e não me parece que seja para melhor.
Imaginem a esperança média de vida do Planeta Terra e de todos os seus recursos humanos e naturais. Agora ponham isso num gráfico temporal. Desenhem uma linha crescente que atingira o seu valor mais alto até há bem pouco tempo, e façam uma marca. Parem nesse ponto e pensem em todo o nosso legado até ao dia de hoje. A criação, a evolução, a descoberta, a invasão, a prosperidade, as guerras, os conflitos, a fome, as mudanças...pois é, esse exercício serve para perceberem que a partir desse ponto começámos a descer até ao fim.
Sem querer ser Notradamus, pouco do que vier daqui em diante será bom.
Estamos falidos todos nós. Desde os valores às crenças.
O maior Império do nosso tempo pereceu e esperneia pelos seus últimos suspiros. Acabou de vomitar o seu último pedaço de dignidade e hegemonia.
O que até então se comprava como o "sonho americano", passou repentinamente a ser vendido como o "pesadelo americano". 
Isto será mau para o mundo em geral, mas muito pior para os americanos.
O resultado destas eleições não me espantou de todo, até porque, como sabemos, os americanos têm vista curta, que apenas alcança do seu nariz ao seu enorme umbigo. Para eles, o mundo é os EUA, sendo o resto paisagem que gira em seu redor.
Mas este é um pensamento ultrapassado, só eles não deram conta.
Novas potências se avizinham, e um povo mimado, nascido de um sonho, jamais aceitará que a sua outrora face hegemónica seja bofeteada pela realidade.
O último culpado é Trump. Assim como foi Hitler.
Adivinhem quem é?
Já um professor meu me dizia: "A democracia pode ser a arma mais perigosa de todas".
A Humanidade teima em não aprender com os seus próprios erros, por isso merece ser castigada pelos Rockefellers e Bildenbergs deste tribunal.
Pena a minha ter nascido num mundo, e ter de morrer noutro que não foi o meu.