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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Ainda a tentativa de ser vegetariano...


A verdade é que reduzi bastante o consumo de carnes brancas nas últimas semanas, e erradiquei por completo o consumo de carnes vermelhas da minha dieta. Houve um enorme aumento de vegetais e frutas, bem como a descoberta de novos pratos relacionados com estes tipos de alimentos.
A verdade, é que ainda vou ao frango ou ao peru uma vez ou outra. Muito por culpa da falta de tempo para ir a uma consulta de nutrição, para salvaguardar eventuais erros nutricionais que esteja a cometer. E acreditem que é mesmo só por isso. Até porque, o nosso corpo pede aquilo que lhe damos, e como já não lhe dou carne praticamente nenhuma, ele cada vez pede menos. 
A verdade é que já não salivo ao ver um hambúrguer, ou um naco na pedra, e quando estou com mais fome, só penso em noodles com legumes e cuscuz com manjericão e hortelã. Resumindo, não tenho vontade de comer carne.
Criei este hábito por mim mesmo, com base em informação que não tinha. Demonstrando a minha ignorância. Agora como, fico de consciência tranquila e sinto-me fisicamente como nunca. Nunca mais tive problemas de digestão nem crises de estômago, que me levaram ao hospital no início deste ano.
A verdade também é que leite nunca mais, e derivados cada vez menos. Até porque recentemente fico mal disposto sempre que misturo iogurtes com cereais ao pequeno almoço...iogurtes algo que tanto gosto.
No início disto tudo, todos os meus amigos me disseram que era apenas uma moda e que qualquer dia voltava ao "normal". O que é certo, é que tenho reparado que, de uma ou de outra forma, essas mesma pessoas foram influenciadas por mim, e hoje já não comem o que comiam. E eu só observo...
Outra verdade, é a de que ainda estou longe de ser vegetariano ou vegan, porque o peixe está presente, bem como os ovos e alguns produtos derivados do leite. Mas meio caminho está feito.
É tudo uma questão de informação e de clique. Quando o sentirem vão ver que evoluíram. 
Neste momento sou apenas um "wanna be". Mas temos que começar por algum lado...

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Porque não viajar?


Depois de um hiato forçado, eis que surjo rejuvenescido.
Hoje vou-vos pôr a par, em traços gerais, do quão proveitosa foi a minha última semana.
Viajar é sempre o melhor remédio.
10 dias, 3 países, 5 cidades e muitos Kms percorridos depois, sou capaz de vos fazer um pequeno relatório de "guerra". 
Cá vai:
Na sexta feira dia 13, a meio da tarde, viajei para Amesterdão. As coisas não começaram muito bem, visto que o avião onde seguia ficou retido no aeroporto e Lisboa, atrasando a descolagem em cerca de 45 minutos, porque o aparelho alegadamente tinha combustível a mais e quem lhe colocou combustível a dobrar, esqueceu-se de deixar o recibo no cockpit.
Lá aterrei em Amesterdão, e apressei-me para apanhar o comboio, e depois o Bus, que me levava ao tão desejado quarto de hotel. Fui-me apercebendo que às 23:00 os holandeses já não andam na rua, já é tarde, pelo que não vi praticamente ninguém. Morto de fome e sem mais opções lá tive que comer um pizza Margarita congelada, que custou 8 euros...e que me custou muito mais a digerir quando liguei a Tv e me apercebi do que se tinha acabado de passar em Paris...
No dia seguinte, já em plena cidade, visitei o Heineken Experience e a famosa casa de Anne Frank, que fez valer a pena a hora e quarenta à chuva e ao frio.
Durante dois dias e meio tive o privilégio de visitar/sentir uma das cidades mais heterogéneas onde já estive. Naquela teia de aranha com um cheiro característico que percorre as suas ruas, há de tudo (até chuva a mais)...a pontualidade e eficácia dos transportes públicos impressionaram-me, bem como a inflação dos preços de tudo face a Portugal. Por exemplo, uma viagem de meia hora de Bus custa 10 euros, e um café expresso 2,5 euros...
No geral, adorei a cidade e é daquelas onde apetece pecar constantemente.
No dia 16 de manhã, aterrei em Praga.
Vi-a o sol brilhar dois dias depois, mesmo que por volta das 16:00 este despegasse. Incrível foi a dificuldade para comprar bilhete de Bus que me levasse até ao hotel. Em pleno aeroporto, poucas ou nenhumas informações em inglês, uma confusa máquina de compra de bilhetes que teimava em engolir dinheiro sem dar nada em troca, uma antipatia extrema de quem tratava destas situações e falar inglês que é bom nada...resultado: lá consegui comprar bilhete 30 minutos depois, e apanhar os transportes, mesmo sem saber bem para onde seguiam (em Praga os bilhetes são por tempo e não por destino). Como a moeda não é euro, facilmente as conversões são adulteradas em todo o lado. Perder dinheiro é fácil.
O hotel ficava em Praga 7, e levava 20 minutos a pé todos os dias para ir até ao centro da cidade. Não fosse a linda vista do miradouro regado por um parque natural que me traçava a rota, e podia ter sido uma má opção andar a pé. Foi talvez a cidade onde bati o meu recorde de locomoção, pois bati os 10km por dia com facilidade. Em Praga os cães são como pessoas, entram em todo o lado e estão em todo o lado com os seus donos. Cidade dogfriendly, a começar desde logo pelo meu hotel.
Praga é uma mistura de Roma e Paris, mas ainda com muitos tiques soviéticos pelo meio. As pessoas não são propriamente simpáticas, mas fora isso é um local mágico e cheio de riqueza cultural. Os preços são bem mais em conta do que em Amesterdão, ao nível de Lisboa. 
Difícil é distinguir entre museus/edifícios históricos de restaurantes. Praga é mesmo a cidade onde vi os restaurante mais bonitos até hoje (e também mais mendigos, que fazem turnos entre um gole de vinho barato e uma posição menos ortodoxa de pedir nas ruas). Com preponderância para os de cozinha italiana.
Frio, chuva e vento acompanharam-me sempre, e neve nada... 
No geral, esteve um ponto acima de Amesterdão.
No dia 19 à meia noite, aterrei em Bruxelas.  
Recebido de forma acolhedora por um amigo, rumei a sua casa em Liége.
Seguindo concelhos de amigos, segui na manhã do dia seguinte para Bruges. Com um carro emprestado, fiz 200km numa hora e quarenta, pelo auto-estrada, onde apenas gastei 15 euros em combustível. Sim porque na Bélgica não se paga auto-estrada, não existindo portagens...bahhh 3º mundo!!
Bruges, pelo meio dia de uma sexta feira, apresentava 5 graus, e os preços ao nível de Amesterdão. Mas isso é o menos importante...Bruges é linda de morrer, ainda por cima nesta altura, sendo conhecida mundialmente por ser a cidade Natal. Parece uma cidade criada por Hollywood para passar o encanto que passa. Ali tudo vale a pena, desde as feiras espalhadas pelas praças, a simpatia dos locais, as iguarias, a decoração, o cheiro...eu que sou do inverno e do Natal não podia acabar a semana de melhor forma. 
No geral, Bruges era para viver o resto da minha vida. O único senão é que se situa na parte holandesa da Bélgica e não se percebe patavina. Nessa noite, regressei a Liége para um jantar memorável num restaurante italiano dos arredores.
No sábado de manhã, visitei o pouco que Liége tem para oferecer, para além dos seus tentadores gouffres.
No regresso a Bruxelas, estava programada uma curta visita à praça central, mas devido a questões de segurança, a cidade não tinha transportes públicos, pelo que decidi deixar Bruxelas para uma próxima e ir directo de comboio até ao aeroporto, que mais parecia um quartel general.
A viagem de regresso foi tranquila, e novamente com 40 minutos de atraso.
Agora percebo claramente o porquê de haverem companhias aéreas low-cost e outras não. Se tens compromissos marcados e decides viajar, por exemplo pela Easyjet ou RyanAir, ou os desmarcas ou escolhes outra opção de voo. Pontualidade não é com elas. Posso ter tido azar, mas logo na estreia da minha mala pelos ares, esta rebentou com o extremo cuidado do staff...obrigado, mas agora queixa-te à FIFA!
Viajar faz-nos crescer. Medicamento para muitas maleitas.

No entanto, como alguém disse um dia: "O homem viaja pelo mundo em busca do que necessita, e volta a casa para encontrar"    

domingo, 8 de novembro de 2015

Must See!!!



Por vezes faltam-me as palavras perante certas realidades, que não passavam da minha consciência ficcional. Hoje é uma dessas vezes. Por isso, não vou escrever muito e vou deixar à vossa consideração.
Ontem vi o famigerado filme da Netflix "Beasts of no Nation", e fiquei bastante impressionado. Não só pela grande categoria e qualidade do filme, mas muito mais pela realidade que este retrata. Cada vez mais tenho a noção que nasci, e vivo num dos sítios certos para esse efeito. Um pedacinho de céu na Terra. 
Depois existem outros locais do planeta que parecem serem feitos "apenas" para sobreviver.
"Beasts of no Nation" retrata e baseia-se, na realidade nigeriana em contexto de guerra civil. E tudo o que isso acarreta.
Não é um conflito convencional como estamos habituados a ver. Não é "apenas" guerra, vai para além disso. A Nigéria é o argumento, mas tantos outros países poderiam ter sido utilizados para este grande filme.


Impressionante e mais não digo.


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Long Live Rock 'n' Roll nº 77


Shame on me!! 
Não, não tenho ouvido menos música ultimamente, bem pelo contrário. Só que, sendo sincero, tenho andado um pouco imerso no sub-mundo do hip-hop. Sim, é verdade!
Mas como este post trata de rock, seguirei como vos tenho habituado.
Mogwai. 
É vos familiar não é!? Este post tira o chapéu ao seu álbum novo. Falo-vos de "Central Belters" esta obra-prima desta super-banda.


Esta banda tornou-se um caso sério há já vários anos atrás, sempre que "cospe" cá para fora, com alta regularidade, álbuns de se lhe tirar o chapéu.
Não o sendo por natureza, creio que posso afirmar que "Central Belters" é uma espécie de best-of da banda. Este trabalho consegue reunir tudo o que de melhor Mogwai tem para nos oferecer. Desde viagens sonoras, mensagens convincentes, riffs espaciais...está tudo nele condensado.
Esta não é aquela banda que demora 5 anos a lançar um novo trabalho para criar altas expectativas, e acaba por ser algo frustrante. Ao contrário, a inspiração desta malta é tanta, que quase de ano a ano lançam trabalho novo. 
Para quem gosta de boa música, ela fica à distância de um clique no play. 

PS: Aconselha-se a sua audição com utilização de fonos para uma melhor experiência.