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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Desenrasque, comer e toca a andar!


Já não me lembro da última vez que vos falei sobre culinária. Lembrei-me agora, porque é hora de almoço e tenho a barriga a "dar horas". 
Esta é uma das minhas grandes paixões que, no entanto, tem ficado um bocado para trás, devido à tremenda falta de tempo que me assola estes dias. Por isso, anseio por uma brecha que me permita meditar em frente ao balcão da cozinha lá de casa, e caprichar num manjar.
Quando se está com fome, existem duas coisas que não devemos fazer de todo: a primeira, é ir às compras, correndo o risco de estoirarmos o plafond do mês. A segunda, é pensarmos em comida, por muito que isso nos custe em situações como esta. Como não gosto de desperdícios alimentares, uma das minhas especialidades é o desenrasque e a invenção. Pegar no que existe no frigorífico, mesmo que não tenha nada a ver, e transformar tudo num prato divinal.
Eis a tarefa de hoje para o almoço!
Todos os dias tenho cerca de 35/40min para almoçar. Uns dias tenho comida feita, outros (como hoje), dentro desse timming, vou ter que improvisar algo, comer e pôr-me a andar!
Tenho estado aqui a pensar, como tenho ovos, salsa, cenoura, cebola, uns restos de batata e bacalhau assado, presunto e milho, vou arriscar fazer uma coisa que a Baronesa fazia muito quando eu era um petiz, e que nunca fiz, não sei bem porquê. 
Pastelão, já provaram?

Tem este aspecto:


É uma espécie de omelete alta que não é enrolada. E tem a vantagem de poder levar quase todos os restos disponíveis lá em casa, assim ao estilo da quiche.
Outra vantagem, para além de ser muito rápido e prático, é um prato que não necessita de adição de qualquer tipo de gordura, pois a pouca que tem, encontra-se nos restos, previamente cozinhados. Isto confere-lhe um estatuto de prato extremamente nutritivo e saudável (a quem faz por isso).
 Fica a dica, mas só mesmo a dica porque só me calha almoçar por volta das 15h...


      

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Queres passear em família ao domingo?


Ultimamente, falta-me sempre alguma coisa. E quando nos falta alguma coisa, seja para o que for, o nosso destino é, e sempre será o IKEA.
No último mês, devo ter feito umas 6 ou 7 incursões a esta cadeia multinacional de produtos para o lar. 
Como sempre, quem entra àquela porta, demora sempre nunca menos de 1h...e eu já levava o trabalho de casa feito. Assim, entrar, fazer deslocações e compras cirúrgicas naquele gigantesco universo, é a melhor solução.
Acontece que tem truque! 
Na maior parte das minhas entradas e saídas naquele espaço comercial, o horário era escolhido de uma forma bastante criteriosa, pois se já sem gente é o caos, imaginem em horas de ponta... 
Das primeiras vezes fiquei sempre satisfeito com o tempo que despendi ali, mesmo que nunca fosse abaixo de 40m. Cada vez que lá entrava, tentava superar o tempo da ultima vez, como que de um atleta olímpico se tratasse. Se realmente esta fosse uma modalidade olímpica, eu com certeza iria representar Portugal. Pelo menos, até ver...
Como no melhor pano cai a nódoa, e como nas vezes anteriores o horário matinal/semanal fora o meu ponto forte, a última vez estragou-me a média. 
Faltando-me algumas coisas (e continuando a faltar) decidi deslocar-me ao IKEA de Loures a um final de tarde de domingo, algo que se demonstrou um dos erros mais colossais e desastrosos da minha vida. Uma decisão precipitada e inconsciente.
Nunca pensei que num domingo o IKEA fosse uma espécie de santuário de Fátima em Lisboa. Legiões e Legiões de famílias inteiras, desfilavam pelos corredores daquele espaço, como se de um passeio à Disneyland se tratasse. Berros, gritos, choros...pessoas deitadas nas camas e sentadas nos sofás, outras a tirarem selfies, outras ainda pareciam estar a experienciar o sonho de uma vida, pelas expressões de êxtase que brotavam dos seus rostos!!
Creio que mais de metade das pessoas que ali estavam, aproveitaram fazer do IKEA o destino de passeio domingueiro, e não para local de compras. 
O resultado disto tudo culminou em cerca de 30min só na fila para pagar...
Grande equipa de marketing tem o IKEA. Aprendam com os melhores...

Experiências de um domingo qualquer... 

sábado, 25 de abril de 2015

A quadratura do triângulo!



Há sensivelmente 41 anos atrás, ali para os lados do Largo do Carmo, fazia-se história em Portugal. Um grupo de militares e de personalidades corajosas bateram o pé ao fascismo e à ditadura.
Por isso, hoje vivemos em democracia. O menor mal entre todas as formas de poder que um país tem à disposição.
41 anos passados, a pergunta que faço é a seguinte: Será que o esforço valeu a pena!?
Não se melindrem com esta pergunta, porque não passa disso mesmo: uma simples pergunta despida de qualquer tipo de conotação política ou ideologia. Apenas baseada no presente e nas constatações políticas do nosso país.
A democracia está longe de ser uma forma de governo perfeita, até porque não a há. O que há, é um constante ataque aos seus pilares sustentadores. A democracia trouxe consigo mais liberdade, mas também mais irresponsabilidade. E quando estas das noções andam de braços dados, o resultado tende a ser sempre o mesmo. Facilitismos, favores, abusos de poder, peculato, fraude, corrupção...porque o poder é tão apetecível e tão acessível a todos. Difícil é dizer que faríamos diferente do que aqueles que lá colocámos. 
Assim, os nossos representantes (sendo farinha do mesmo saco que nós) são apenas ecos de uma sociedade imersa numa tremenda crise de valores.
Será que hoje, passados 41 anos, continuamos a estar preparados para receber tanta liberdade de braços abertos?
A meu ver, tudo o que vem por aí é mais uma geração falida, mas desta vez de valores e de educação. 
Para onde caminhamos? 
A democracia demonstra-se extremamente e facilmente corruptível. A sociedade demonstra sinais de esquizofrenia. O panorama internacional é uma bomba relógio a vários níveis...Será que iremos ter outro "profeta da desgraça", como aquele que a história mundial conheceu nos anos 30? Olhem que está mais fácil que nunca, basta virar uma grade ao contrário, subi-la e ter o dom da retórica...
No entanto, cabe-nos hoje aproveitar o que herdamos, da forma mais consciente e racional possível, e esperar que o amanhã não se esgote!
Será que pode existir liberdade a mais, e igualdade a menos?
Um bem haja, e como o outro diz: "Não quero saber disso para nada, quero é receber ao final do mês" 

terça-feira, 21 de abril de 2015

Guia Prático 2015 - um bom banhista


Pois bem, agora que a época balnear portuguesa está prestes a começar, lanço aqui o guia prático, se queres ser um banhista a ter em conta nas praias de norte a sul deste país.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. E se assim é, cabe-me, como vanguardista que sou, estar sempre na linha da frente.
Se antigamente, as idas à praia eram uma espécie de romaria familiar em que todos madrugavam, tendo a partida marcada para as 7:30 da manhã, onde cada um carregava uma coisa: as toalhas, a bola e brinquedos, as cervejas e o vinho, o tacho com um guisado à escolha, e para os mais ousados um fato de banho...Hoje a história é bem diferente!!
Hoje, a praia faz-se apenas durante as horas do pique do Sol (11h-17h), antes não interessa porque não queima, e esse é um dos principais objectivos! Agora, numa mão leva-se as chaves do carro, na outra a toalha e uma garrafa de água. Das poucas iguarias que hoje se levam para a praia, a mais popular é sem dúvida a catalisadora de bronze cenoura. 
Recuando um pouco, existe toda uma preparação pré-praia. No caso dos homens, acordar mais cedo para ir ao ginásio inchar, se não houver tempo ou possibilidade, 100 flexões antes de sair de casa chegam. No caso delas, ir para a praia em jejum é o melhor remédio, pois uma barriga lisa (sem dejectos, urina ou alimentos) é o que se quer.
Já na praia, para os mais trabalhadores, começa a ser normal encontrar indivíduos a fazerem flexões ou abdominais na toalha. Elas, tendo uma revista, maquilhagem, e o biquíni ou fato de banho mais metido no cu que a amiga, ta bom!!
Já que toquei no assunto da roupa de praia, aproveito para anunciar-vos que a tendência é para esta vir a desaparecer ano após ano. Tanto os calções deles, como os biquínis delas encolhem anualmente!
Depilação é outra coisa obrigatória para ambos os géneros de banhistas! Desde as sobrancelhas às virilhas...
Para acabar, tens de estar sempre atento às redes sociais se queres saber quais as praias da moda deste ano. É um factor de diferenciação que muda anualmente também, mesmo que fiques afastado 50 metros do hotspot, estás démodé!
Esta ajuda será vitalícia para quem quer ser um dos banhistas do ano em 2015.
Não têm de quê...
   

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Palm Trees and napalm swell


Volto com a notícia de que o meu coração de Barão tem novo dono. Tenho um coração grande só isso...
Ultimamente, fui-me apercebendo do quão belas sãos as palmeiras, e do quão icónicas são. Perco-me horas a fio de volta do Tumblr, a devorar fotos das mais clássicas, como são as Californianas.
Uma palmeira num sítio certo, e mesmo que este não seja belo de todo, funciona como um catalisador de bom gosto. No entanto, como mentes perversas que somos, e mais uma vez, desafiadores da mãe natureza, tentámos trocar-lhe as voltas ao tentar inseri-las em locais onde estas não fazem sentido.
Por exemplo, sempre que alguém pensa quem fazer um jardim em casa, a primeira coisa que lhe vem à cabeça (e muito bem), são as maravilhosas palmeiras. Aquelas que são altas e vistosas, aquelas que transportam a praia para onde quer que vão. Não é assim de estranhar, que mais de metade das vivendas em Portugal tenham a sua réplica bem plantada nos arredores das quatro paredes. 
Durante anos, foi moda!
Hoje, a mãe natureza mostra-nos, mais uma vez, que não vale a pena apostar neste duelo inglório! Acabamos sempre por perder. Porque, se há alguma coisa que morre todos os dias em Portugal, essas são palmeiras...
Chamam-lhe o "bicho da palmeira", esse malvado que se tem encarregue de matar todas as palmeiras em Portugal continental, aos poucos. Depois, aos seus donos, resta-lhes apenas pegar num moto-serra e cortar o mal pela raiz (literalmente), o que dá algum trabalho.
Segundo consta também, esse tal "bicho" é extremamente perigoso para a saúde dos cães.
Pela primeira vez, começo a duvidar de quem alguma vez afirmou que Portugal era a Califórnia da Europa. É que convínhamos, sem palmeiras não há Califórnia, nem aqui nem na China!
Ainda em relação a este desgosto, face a este meu novo amor, revi estes dias uma das cenas mais épicas do cinema, onde em plena guerra do Vietname, um comandante se lembra de surfar as ondas daquela praia, caindo no erro de lançar napalm sob as palmeiras em redor. O resultado não foi o melhor, porque, como já disse, não existe uma coisa sem outra!
Ora vejam, ou revejam:


Eu cá tenho o prazer de trabalhar no meio delas. Daquelas que nunca morrerão!!    


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Long Live Rock 'n' Roll nº 71


Já tinha saudades de escrever sobre música. O que não é de estranhar visto que, ultimamente, tenho ouvido mais que nunca!! O que já não era fácil...
Estou deslumbrado com o universo do rock psicadélico, com as distorções, com o som de garagem, com a brisa surf que sopra nesses acordes, e com todos os projectos de Tyler Segall!!
Hoje apresento-vos os Fuzz.


Ty Segall deixou a clara a ideia de não ser um rocker de um só trabalho, nem de um só disco por ano. Não pára quieto e agora em Fuzz juntou-se ao guitarrista da sua banda ao vivo, Charles Mootheart.
Tendo lançado em Abril de 2013 "Hair" com os Ty Segall & White Fence, "Slaughterhouse" em Junho com Ty Segall Band, e em Outubro "Twins", a solo, como Ty Segall apenas, depois dá nisto: o nome dele repetido e repetido por todo o ano de 2013. Aconteceu no fim desse ano, que Tyler passou-se para a bateria e vozes, ficando a loucura das guitarradas a cargo de Moothart. 
Fuzz é um projecto recente e traz o melhor dos anos 70, lembrando os clássicos Blue Cheer e os Sabbath na onda dura, crua e malvada do rock sujo. Mais uma para a caixa. Os Fuzz já são incríveis e num 7′ de estreia lançam duas músicas com a editora Trouble in Mind,e um longa duração homónimo que me anda a deixar louco!!
Tenham a bondade:

Este chaval é hiper-activo, o que nos deixa em boas mais no futuro!
Não se preocupem muito...



terça-feira, 14 de abril de 2015

Oração motivacional


Hoje é dia de puxar pelos galões, que por acaso são vocês!
Como é normal na vida, todos temos o sonho de um dia fazermos algo que nos complete e que nos torne feliz a cada dia. Procuramos por um futuro que nos sorria, e batalhamos arduamente para que esse sonho não nos fuja mais um dia.
Bem...pelo menos era o que toda a gente deveria fazer. Mas não é de todo, porque às páginas tantas falta-nos a força!
Conheço muita gente, e acredito mesmo que a maioria das pessoas não são felizes, ou não se sentem realizadas ao nível profissional. 
Ora bem, como tudo nesta vida é um risco (como o simples facto de atravessarmos a estrada, ou descermos uma escada), cabe-nos a nós tomarmos a dianteira das nossas próprias vida, num determinado momento. Depois, de certeza que existe algum sonho aí escondido que por alguma razão não saí do estado platónico. Medos, receios, acomodação, falta de meios...nada disto é desculpa!
Vão pondo no papel o esboço de tudo o que caracteriza esse sonho. Esquematizem, planeiem, reúnam opiniões, afinem os conceitos, procurem um equilíbrio entre o vanguardismo e o realismo...e num dia que acordem bem dispostos, encham-se de coragem e atirem-se de cabeça. Nunca aprenderiam a andar se não tivessem caído muitas vezes antes. 
Então vamos cair, e voltar a tentar, vezes sem conta.
Como sabemos, estamos nesta vida de passagem. Agora imagem o que é passá-la imerso na frustração, e no último dia, antes do último suspiro, o pensamento leva-vos para: "e se tivesse arriscado a ser feliz?"
A vida é feita de oportunidades. Por isso, há quem tenha a sorte de não se mexer e esta cair-lhe em cima, e há quem nunca se mexa e a única coisa que lhe caí em cima é merda de pombo! 
Cabe-nos ao menos desviar...
Muitos de vós devem estar a pensar agora: "olha-me este...com estas frases-feitas todas. Se soubesses a minha vida..."
Têm toda a razão. Mas não caiam no erro de não arriscar porque "aquele" ou "aquela" se deram mal. É a tua vida, não te esqueças!
Eu sonhei, planeei, afinei, procurei, achei e finalmente ao fim de um ano, concretizei. Agora sinto-me realizado e concretizado ao nível profissional, mesmo que isso me traga mais responsabilidades e preocupações. Afinal tratasse da minha vida. É normal!
E não se esqueçam: os projectos profissionais, são como um ser vivo. precisam de ser alimentados todos os dias para sobreviverem...

Um post à Gustavo Santos hã!!???  

domingo, 12 de abril de 2015

Rato de Biblioteca



Depois da azafama em que me tenho arrastado os últimos tempos, prometo aqui, que a partir da semana que vem este espaço voltará com a regularidade que vos habituou, ao longo destes últimos anos.
Hoje escrevo-vos a Sul, ao som de John Coltrane. 
O tempo não está grande espingarda por aqui(falar do tempo fica sempre bem).
No meio de tanto tempo sem tempo para nada, ainda fui a tempo de pecar. Afinal, pecar é apenas uma questão de tempo.
Regressou a mim aquela incessante, mas deliciosa, vontade de me debruçar sobre um livro e alhear-me de tudo o que me rodeia. A este nível andava sem opções, no entanto, fui vasculhar a biblioteca lá de casa e no meio de dezenas de livros de um tal de Nicholas Sparks (autor que parecer escrever em vez de falar, tal é a regularidade com que os seus livros saem do forno), cujas obras nunca li uma página, reparei que todos os outros eram meus e como é óbvio já os tinha lido...o pior estava para vir e havia um canto do armário que até então era tabu para mim, e do qual sempre fugi a sete pés. Aliás, até tinha medo de olhar. Porquê? Porque sou do contra.
Depois de vários minutos a desarrumar a biblioteca, com o intuito de encontrar algo que me acompanhasse na viagem que tinha programada aos Açores, naquele fim de semana, percebi que só me restava aquele solitário calhamaço para matar a sede, ou então morria pelo caminho e no ar, triste e pouco realizado.
Essa "obra" era a tão badalada "As Cinquenta Sombras de Grey"!!! Desculpem se vos desiludi...já tenho uma sessão de auto-penitência marcada para esta semana.
O que se passou, é que eu vinha de uma experiência única de ter lido "A Arte da Guerra", que me consumiu um mês, dado que me obrigou a ler, reler, e pensar à medida que folheava aquelas palavras sábias. Agora, sem saber ao certo ao que ia, mas sendo uma história da moda, arrisquei, e li o livro em menos de 48h! Não, não foi porque adorei, descansem. Antes pelo contrário! O livro é de tal forma rectilíneo e simples, que quase se lê na vertical. Não acrescenta nada, a não ser o facto de falar constantemente de sexo, mas escrito habilmente por uma mulher para mulheres!
Foi claramente uma história e um enredo idealizado e escrito para (inteligentemente) satisfazer todos os fetiches e tabus, que elas tanto escondem, mas que tanto sonham: Dinheiro, luxo, submissão e rejeição. Arrisco estes adjectivos, sem qualquer tipo de machismo, mas ciente de que, no fundo, são os que retratam o mundo dos fetiches femininos!
A mim, nem me aqueceu nem me arrefeceu! Mas tenho aquela regra de nunca deixar um livro a meio...
Passada esta experiência, consegui finalmente regressar ao caminho da realização literária, com uma nova obra do mesmo autor de "Discurso do Rei", de Peter Conradi.
Sou um fascinado por tudo o que envolva a 2ª Guerra Mundial, e "O Confidente de Hitler" é mais uma cereja no topo do bolo, por ser verídico. O que se passava na vida mais íntima de Adolf Hitler, e de quem o rodeava, entre quatro paredes???
Que poder tinha este confidente?
Cheira-me a nova adaptação ao cinema.

Entretanto, deixo-vos só a nota de que amanhã, pelas 11h, abrirá ao público em geral, a melhor loja californiana de Lisboa (Parque das Nações). 
Falo da Thrashin!!! Agora esquece-te de lá dar um salto...  

segunda-feira, 6 de abril de 2015

A Califórnia da Europa é na "Thrashin"


Chegou o momento. Aquele pelo que esperei pacientemente durante os últimos 6 meses. 
O momento em que vos digo, com a maior das satisfações e realização, que ainda é possível concretizar sonhos neste país!!
Sexta-feira, dia 10 de Abril, ainda alguém se gabará de dizer que concretizará um dos seus primeiros projectos profissionais. 
A festa de inauguração da Thrashin será apenas o primeiro marco histórico, daquela que, com certeza, será a loja de roupa, calçado e acessórios, da vanguarda em Lisboa. Situada numa zona bastante carente deste tipo de oferta, e recheada de riders e thrashers, a Thrashin é um projecto embrulhado em sol, palmeiras e néons, que traz a Califórnia e Byron Bay até Lisboa. 
Aqui fala-se num nicho que vive aquela fusão, à qual eu chamo de "a cena", e que faz da sua vida um manual sem regras. O mote é a vibe que se passa nessas zonas do globo, onde um mix de motas/surf/skate ditam o lifestyle!
A inspiração deste projecto partiu de um filme dos anos 80, do qual já vos falei aqui, aquando do "click" que se deu aos primeiros segundos. Afinal, a base do projecto era aquela mas ainda não tinha nome. 
E Thrashin é "a cena"!!!
Relembrando para se situarem:


Para dar vida ao conceito, as marcas a comercializar são também elas pioneiras neste lifestyle. Sendo elas:

  • Anfends
  • Wemoto
  • Makia
  • Deus ex Machina
  • Vans
  • Raen
  • Brixton
  • Herschel
  • New Balance
  • MILF Skateboard Tailors
  • entre outras...
Sexta-feira acontece isto:


Não apareças não!!!!
"Forget the rules" é o código!!




   

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Espectáculo de variedades


Cá consegui interromper o batente, para vos pôr a par de alguns palpites sobre a vida e o quotidiano.
A noção de tempo, agora que começo a produzir algo de palpável nesta vida, é toda ela bastante mais rectilínea. A hora de Verão ainda agora chegou e eu ainda carrego comigo o fardo de quem viveu mais de 6 meses debaixo das regras de "menos uma hora". Parece que ma roubaram. Agora, nestes dias, essa hora está constantemente a fazer falta.
No decorrer desta semana de pesar para o cinema europeu, as notícias que me foram chegando, nem aqueceram, nem arrefeceram o tornozelo. Sem nada que acrescente.
Ontem voltei ás minhas lides enquanto roqueiro. Fui ao Coliseu dos Recreios ver Royal Blood. E que valente andamento que demonstraram aqueles dois rapazinhos, perante uma sala à pinha. Intensidade regada com perfeccionismos ao som de uma bateria de hip-hop e de um baixo que toca louder-louder! Bela gig seus cavalões. Ainda em relação a este tema da música, já amanhã irá acontecer um dos melhores festivais da tuga. Nem vou dizer o nome porque até tenho vergonha de dizer que não vou, mas rega-se com rock psicadélico, onde Kilimanjaro e Radio Moscow (uma das minhas bandas de eleição) são protagonistas...
Hoje começa uma quadra, que para quem é religioso, é a mais triste e santa de todas. Hoje é dia de não comer carne, de se comer pouco, e de não se trabalhar. O sobejamente conhecido, Jesus Cristo passava horas de sofrimento há sensivelmente 2015 atrás...Se nunca virão, engulam em seco e peguem no filme "A Paixão de Cristo" e preparem-se para sentir um pouco do que ELE passou, na interpretação de Jim Caviezel...
A meio da semana, em trabalho, fui dar comigo perdido algures entre Fátima e Leiria. Constatei um facto sobre o qual penso escrever uma tese. Alguém sabe há quantos anos os passeios foram inventados ou construídos nas bermas das estradas, para que as pessoas não andem no mesmo sítio que os carros? Eu não sei. Mas suspeito cada vez mais que é uma coisa muito recente e moderna, assim como as redes sociais e as tecnologias de ponta que atrapalham e afugentam pessoas doutras gerações. As pessoas para lá dos 60 anos, têm uma aversão esquizofrénica para com os passeios. Sejam eles de calçada portuguesa ou de qualquer outro tipo. Se repararem, isto tem todo o seu esplendor nos meios mais pequenos. Os velhotes gostam é da aderência do asfalto!!
De resto, o Sushi tem batido todos os recordes de ó-ós por aqui. Vida de cão!
Em jeito de despedida, fiquem a saber que o próximo post mudará a vida deste Barão. 
Fiquem atentos, porque está quase!!!!