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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Casa dos horrores no Cartaxo!!!


Tempo de férias, para a maior parte dos portugueses. Tempo de praia, festas, festas na praia, praia nas festas, de alguma nudez inerente. Enfim, de alguma loucura.
Um pouco por todo o Portugal é esta a altura do ano em que mais dinheiro ganham as discotecas e bares. Este ano parece que não são apenas as festas nocturnas que têm força, a contar pelo sucesso das sunsets.
Indo direito ao assunto, hoje vou-vos falar de uma constatação que tenho guardado, até hoje, só para mim, por ser um assunto um pouco delicado e que pode ferir algumas susceptibilidades. Algo que eu vou tentar evitar ao máximo.
Para a maior parte das pessoas que me lêem, o nome "Horta da Fonte" não é de todo um nome estranho. 
Pois bem, é desta maravilhosa discoteca que vos quero falar hoje.
Sou rapaz para não lá por os pés há talvez 5, 6 anos. Não por falta de oportunidade, mas sim por falta de vontade, pelo que já passou o meu tempo de ser feliz naquele espaço. Com o decorrer dos últimos anos, sempre que passo à porta a um sábado à noite, reparo que não vejo nenhuma cara conhecida. Informação que me foi confirmada por amigos: a maioria do pessoal que hoje lá se diverte é "estrangeiro".
Talvez porque, malta como eu, que reside em Lisboa, prefira sair pela capital e quando vai ao fim de semana a casa aproveita para estar com a família. Assim, aquela que já foi uma das maiores discotecas do país ressente-se da falta da gente da sua terra que a tornava muito mais "colorida".
Depois também existe o facto das pessoas que se habituam a sair em Lisboa, onde o andamento é outro, não sentirem atracção pela mítica Horta da Fonte. (Por aqui sempre se vêem caras diferentes).
Sendo ainda mais directo, contornando a sensibilidade do tema, com esta carência de pessoal da terra, nota-se, claramente, uma diminuição de gente bonita naquele espaço. Ou será um aumento de gente feia?? Não sei...
Sou capaz de afirmar tal coisa, porque como bom cartaxeiro que sou, a Horta da Fonte faz parte da minha lista de amigos no facebook, e todas as semanas dou uma olhada pelas fotos das noites que se passam por lá. Resultado: à segunda foto ganho um medo temível do que vem a seguir!
Parece a casa dos horrores! A sério, se forem fortes de estômago tentem dar uma vista de olhos nas fotos que vos falo. Consegue-se encontrar de tudo: pessoal com um olho para o Setil e outro para os Casais Lagartos, pessoal que só "joga com um ponta de lança", pessoal que manda a moda à merda...é um fartote!
Se te sentes melindrado com estas declarações é muito, mas muito mau sinal!
Ainda me lembro do tempo em que as pessoas eram bonitas na quela discoteca do Cartaxo, agora parece que está assombrada. Nunca foi mais adequado, portanto, um aviso à porta que disse-se: "Este espaço pode ferir a susceptibilidade das pessoas mais sensíveis. M 18"
Este Barão sentiu-se tentado em colocar aqui algumas dessas fotos, mas depois sentiu medo!!!!  

terça-feira, 30 de julho de 2013

"Se isto é um homem" Para ler e crescer!


Lembram-se do post sobre uma indecisão minha em relação ao próximo livro a ler?
Pois bem, decidi optar por um bestseller mundial, um clássico da literatura moderna, que tem como autor um dos maiores talentos de sempre da literatura italiana moderna, Primo Levi.
A sua obra "Se isto é um homem", cativou-me pelo tema, pela crítica especializada, mas principalmente por ser um diário pessoal, sobre factos vividos, na primeira pessoa, no campo de concentração de Auschwitz.
Esta minha escolha, logo na primeira página, mostrou-se a mais correcta. Nunca tinha lido algo deste género. 
Um livro que nos transporta para a realidade que relata, e que nos suga a vestir a pele de Levi nesta fase da sua "vida". É daqueles livros que à medida que se vai lendo, vai-nos abstraindo de tudo o que nos rodeia, e leva-nos a questionar a nossa condição humana actual.
Depois de ler este livro sinto que sou uma pessoa mais íntegra e completa, pelos valores que consegui retirar dele. Principalmente, em relação à visão que tenho dos meus semelhantes, bem como de mim mesmo.
Posso afirmar que li um pouco sobre a vida de um homem que, em certa altura, não o foi. E damos nós importância a coisas tão supérfluas...
Era exactamente um livro deste género que eu procurava.
Não esperem uma história cor-de-rosa, nem bonita. Esperem sim, uma história de vida ultra-didáctica.
A naturalidade com que Levi descreve os seus dias no inferno é de uma intensidade e fluidez incompreensível para um simples mortal como eu. No entanto, é tanta a coisa boa que este livro nos transmite que quase que somos capazes de nos reduzir à sua semelhança, quanto à sua condição misere de encarar a realidade em que o autor estive inserido.
Mas não me alongo mais. Aproveito apenas para sugerir vivamente esta obra para quem procura adicionar pontos positivos à sua personalidade, porque nunca é de mais crescer...

Este Barão (de 0 a 10), pontua este livro com um justo 9! 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Kiss Kiss Bang Bang!!


Não sou de grandes tecnologias, nem dos seus gadjets inerentes, mas mesmo tendo um telemóvel da idade da pedra, gosto de andar informado sobre a realidade em torno dos actuais smartphones. 
Como toda a gente, hoje em dia, tem um destes exemplares que permitem às pessoas desligarem-se deste mundo e conectarem-se para lá da imaginação, parece que a solidão tem os dias contados.
As aplicações para sistemas IOS e Android têm-se vindo a apresentar como uma das mais valias destes objectos pessoais. Desde programas de culinária, passatempos, música, até sistemas para saber onde a polícia nos irá mandar parar, existem aplicações para todos os gostos. Mas há uma que me despertou à atenção pela sua natureza. (Aproveito, desde já, para vos dizer que a partir daqui já vale tudo!!)
Então não é que existe uma aplicação, de seu nome "Bang With Friends", que põe a nu todos os teus fetiches sexuais com amigos/as????
É fácil, imagina um bordel online onde quem lá dá o corpo ao manifesto são todos/as teus amigos/as do Facebook!
Mais ao pormenor: existe um serviço que tem gerado alguma polémica nas redes sociais, mas que estranhamente acaba também por revelar uma fórmula que poderá ter enorme sucesso caso se aplique a muitas outras áreas. 
Bang With Friends é uma App para Facebook, Android e iOS, que permite encontrar um amigo(a) com que se possa ter relações sexuais "sem compromissos".
Como é que isto se processa? 
Para evitar as traumáticas situações de se "fazerem" a alguém que não está interessado(a), a App permite que seleccionem os amigos(as) que vos "interessam"... contudo essa informação será mantida em segredo, excepto no caso em que algum desses amigos(as) também tenha indicado que estaria interessado em vocês. Isto tem o nome de "win-win": se as pessoas não estiverem mutuamente interessadas evitam-se as situações constrangedoras; se estiverem ambos com as mesmas ideias... ficam com caminho aberto para concretizar as suas intenções.
No entanto, o potencial deste sistema vai muito para além das relações sexuais, podendo aplicar-se a muitas outras áreas onde se deseje encontrar um grupo de amigos com o mesmo tipo de interesses, mas em que se tratem de interesses que não queiram anunciar publicamente para todos. Talvez tenham uma paixão secreta pelo José Castelo Branco (???) ou pela Teresa Guilherme (???), assim... aplicando-se o mesmo método, não teriam que recear o gozo dos vossos amigos, pois apenas aqueles que partilharem dos mesmos gostos irão saber disso.

Que vos parece?

Eu, que sou uma pessoa de boas famílias, mesmo que quisesse aderir a isto não o poderia fazer porque o meu telemóvel, as fotos que tira ainda vêm a preto e branco!
Mas para muita gente que conheço (comprometida e solteira) esta será uma ferramenta essencial, pois escusam de gastar dinheiro a bater o couro! Essa etapa será ultrapassada. 
Caso para dizer: "Parecendo que não, facilita!"

PS: Ahh, é verdade! Quase que me esquecia, e pode ser importante. Esta aplicação foi lançada no dia 1 de Janeiro de 2013, hoje tem já milhões de utilizadores, mas em meados de Maio deu buraco, o que levou a que a Apple o retirasse da sua loja online. O que se passou foi simples: houve um erro de privacidade, em que toda a gente no Facebook passou a saber com que gente tu sonhas...mas o problema já foi ultrapassado, descansem!
Caso para dizer: "Parecendo que não, dificulta!" 




sexta-feira, 26 de julho de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº 35


Há poucos dias que me virei para um estilo de rock que já me tinha passado pelos ouvidos, mas sem muito protagonismo. Agora, parece que veio para ficar, dado que descobri que o movimento roqueiro dos anos 50 está a voltar em força, onde bandas parecem ganhar novo fôlego e outras apostam nesse tipo de sonoridade bastante retro para se iniciarem.
Como é óbvio, estou-me a referir ao movimento rock 'n' roll, rockabilly, hillbilly...
Grizzers e pin-ups parecem sair do anonimato e da sombra, aproveitando a música como veículo de ascensão para o estrelato.
Todos os dias descubro bandas recentemente formadas, e que pegam neste tipo som para se fazerem à vida. E acreditem, que pelo que tenho visto, este movimento, nos próximos anos, vai trazer o rock 'n' roll a ser valorizado como merece.
Uma dessas bandas que me conquistou à primeira audição foram os três irmãos "Kitty, Daisy & Lewis".


Como disse, são uma banda formada por três irmãos, com a média de idade de 16 anos, que já gravaram dois discos de rockabilly, aquele estilo de rock dos anos 50. A grande família estende-se quando tocam ao vivo, sendo reforçados pelos próprios pais.
Eles são do norte de Londres, e os seus pais são músicos profissionais.
Daisy é a mais velha. Canta, toca bateria e piano.
Kitty é a mais nova. Parece que gravou o primeiro disco da banda com 15 anos. Canta, toca gaita, guitarra, banjo, bateria e acordeão. 
Lewis é o filho do meio. Toca guitarra, banjo, piano e bateria.
Para completar, o pai, Graeme, toca guitarra e a mãe, Ingrid, toca baixo.
Muito curioso é o facto destes fedelhos serem tão novos e tocarem aquele som dos primórdios que deve encher os seus pais de orgulho (como a mim). E também, o facto de serem europeus...
Já vi algumas coisas deles ao vivo no youtube e a contar pelas imagens, os seus concertos devem ser autênticos salões de dança à antiga, daqueles com jukebox e whisky pelo ar.
Querem ver?



Se este Barão pudesse ter escolhido a época musical para viver, teria sido esta com toda a certeza... 


quarta-feira, 24 de julho de 2013

"URBANATHLON" 2013


Rapaziada do bem-estar, este post é para vocês!
Depois da diversão do verão, de algumas loucuras e excessos, nada melhor que um evento desportivo de top mundial, pela primeira vez em Portugal (Lisboa), com o símbolo de uma das minhas revistas preferidas "Men's Health", para voltarem a recarregar as baterias de uma forma divertida, descontraída e ao mesmo tempo exigente.
Como estou numa altura em que o desporto absorve-me 80% do meu dia, e cujas dores inerentes me deixam com um andar novo, queria passar-vos estes sintomas, porque na altura do evento já irei estar a voar (baixinho)!!
Ora, este post diz respeito ao "URBANATHLON". Deixo-vos com uma apresentação sintetizada da prova:
A maior corrida do mundo com obstáculos. Para homens, mulheres e grupos de amigos.
A Men’s Health traz a Portugal, pela primeira vez, o Urbanathlon, uma prova de enorme sucesso nas principais cidades do mundo, como Nova Iorque, Chicago, Singapura, Berlim, Barcelona, entre outras. Agora será Lisboa a receber este grande evento desportivo, no dia 14 de setembro de 2013.
A prova terá 10 km de corrida com uma dezena de obstáculos urbanos que cada participante deve ultrapassar com sucesso até chegar à meta. Poderão participar homens, mulheres e equipas (um mínimo de 3 e um máximo de 10 participantes).

Idade mínima para participar 16 anos. Os participantes menores de idade têm que apresentar o termo de responsabilidade (disponível na folha de pagamento da inscrição) devidamente assinado pelo encarregado de educação e uma cópia do B.I. ou cartão de cidadão do mesmo, quando procederem ao levantamento do dorsal. 
Cada participante tem um chip de controlo de tempo e haverá júris em todos os obstáculos para controlo de passagem e execução. Paralelamente à prova, decorrerão aulas de grupo (zumba, etc.) para todos os interessados, familiares dos participantes, etc., assim como vários pontos de animação com Dj’s, entre outras surpresas e brindes.

Se estiverem interessados em informações adicionais, cliquem abaixo:

Este Barão, por motivos profissionais, não se vai puder inscrever nesta "pequena" maravilha desportiva, no entanto deixo-vos com este convite bem estimulante. 
Que pena não ir correr 10km debaixo de 40 graus!!


segunda-feira, 22 de julho de 2013

O lado "bom" do SBSR


"Shame on me!", foi com esta frase que iniciei o meu sábado passado.
Para os mais atentos, tinha afirmado que tinha feito um risco nos festivais de há um tempo a esta parte. Concerto curtos, espécie low-cost, bandas em sub-rendimento e preços abusivos para os tempos que correm, entre outros, foram os motivos que me levaram a tomar tal posição extremista face aos festivais de música em Portugal. Não mudo uma vírgula àquilo que tinha dito antes, e torno a afirmar. 
Assim, espero impacientemente por concertos de bandas em nome próprio, onde o espírito é outro e as bandas, geralmente, tendem em fazer valer o custo do bilhete. Talvez por sentirem que as pessoas estão ali, essencialmente, para os ver e pronto!
Mas como tudo na vida, existem excepções à regra. E no sábado passado aconteceu-me uma delas.
Já ao fim do dia de sexta feira, uma alma caridosa (a quem eu tanta estima tenho) persuadiu-me em seguir caminho até ao Meco, naquele que era o meu dia de eleição. A melhor parte deste convite era que tinha um bilhete completamente grátis para mim!!! Nem hesitei em aceitar.
No sábado, pela fresquinha, lá seguimos caminho para os tão aguardados concertos de Gary Clark Jr. e Queens of the Stone Age que me enchiam a alma de excitação e altas expectativas.
Como fomos cedo, desembocamos a nossa viajem uns kms depois do recinto do festival, procurando por algum local onde regar a sede e apaladar a boca. Foi então que, em plena aldeia do Meco, numa daquelas esquinas recôndidas, fomos encontrar aquele que mais tarde seria um dos momentos mais altos da noite: uma pequena casa de pasto perfumada com a melhor fragrância a petiscos que alguma vez cheirei, com o nome sugestivo de "Sr. Domingues" (o próprio).
Entrámos, e aqui começaram a aparecer as maravilhas e originalidades daquele espaço. 
Ora bem, a única coisa que o cliente não faz ali é: a comida, lavar a loiça, e passar fome e sede. Tudo o resto, desde meteres a mesa, até fazeres a conta fazes... tudo ali se tornava mágico à medida que a casa enchia. De resto, comi dos melhores mexilhões e ameijoas com pão caseiro, da minha vida.
Mesmo com a casa completamente à pinha, o Sr. e a Sra. Domingues, cada um na sua função, aviavam os seus clientes ao mesmo tempo até perderem o fio à meada, sempre com uma simpatia e descontracção de se lhe tirar o chapéu.
Mas era na hora de fazer a conta, que o expoente máximo desta confiança cliente/proprietário se fazia sentir. Fazia-se uma média de imperais e de petiscos por cabeça, e em poucos segundos estava tudo acertado entre as partes. O único senão destas coisas era na parte da estimativa das imperiais, onde me cheira que o casal Domingues ficou a perder umas dezenas...
No entanto, pelo que me apercebi com este modelo de negócio à antiga, o sucesso não é de todo inimigo da boa vontade de ambas as partes. 
Depois à saída, ainda fiquei a saber que aquele local é um ícone da especialidade com reconhecimento nacional há muitos anos.
Um pouco como acessório, para fechar em grande, já não morro sem ter visto, ao vivo, os concertássos de Gary Clark, e QOTSA, o que deixa este bigode muito mais arrebitado!!     

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Férias de Verão na Primavera!


Desde que me lembro de ser gente, devido ao que tem sido a minha profissão, as minhas férias são ao contrário da maioria das pessoas. Quero com isto dizer, que quando toda a gente está de malas aviadas para ir de férias, nesta altura do ano (principalmente em Agosto), estou eu de malas aviadas para mais uma temporada desportiva.
Agosto sempre foi, e continua a ser, o mês Rei das férias em Portugal, onde todas as atenções estão a sul do país. Sempre ouvi dizer maravilhas e histórias fantásticas deste mês de verão nos Algarves, e sendo sincero, ao início aquando dos meus 17-18 anos, era algo que metia imensa inveja e me causava mesmo alguma tristeza. Afinal, todos os meus amigos e amigas iam-se divertir, todos os anos, à grande, e eu com responsabilidades e horários a cumprir...
Hoje, relembro apenas esta época com alguma nostalgia apenas e nenhuma ponta de inveja. Sei que a idade também ajuda, mas o prazer por aquilo que faço desde os meus 7 anos tem ultrapassado todas as outras coisas boas da vida. Porque para mim, ainda não há maior prazer do que desempenhar a minha profissão.
Gosto, no entanto, de ouvir as histórias loucas das férias da minha malta quando estes regressam. Ainda me rio bastante à pala daquelas aventuras!
A naturalidade com que hoje encaro o facto das minhas férias acabarem quando começam a dos outros, pode-se resumir ao facto de: enquanto eles estão de papo para o ar na praia com 30 e tal graus, eu estou com os mesmos graus a correr atrás de uma bola. E à noite quando se preparam para beber uns copos e ir às festas mais badaladas, estou eu, porventura, deitado no sofá a ver um filme.
A pior parte continua a ser a falta de amigos por perto para se poder trocar uma palavras...mas nunca são mais de 15 dias!
Segunda feira, pelas 9:30 já lá estarei a correr atrás dela.

Por isso, aproveito este post, para vos dizer que não tenham pena de mim, divirtam-se ao máximo (por mim também), que eu tenho a melhor profissão do mundo!!

Para este Barão acabou-se o Verão!!
  

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Sushi report..."over and out"


Depois da sua primeira aula de natação, o meu Sushi continua a ensinar-me as coisas mais secretas desta vida. Coisas que só mesmo um canino nos pode transmitir, por ser-mos pessoas muito atarefadas não tendo tempo para as coisas mais simples e superficiais da vida.
No entanto, como eu sou um individuo muito observador, dou muita atenção às coisas que por vezes não a justificam. Mas a vida também é feita de pequenos pormenores, que podem até não ter interesse mas dão-nos para rir um pouco.
Afinal, se não nos rir-mos de nós próprios e daquilo que a vida nos oferece, vamo-nos rir de quê?
No último mês, tenho andado com a sensação de que os vários apartamentos onde vivo, que ainda se encontravam para venda ou arrendamento, foram completamente monopolizados por uma onda de novos ricos angolanos. Algo que se tem vindo a confirmar com o passar das semanas.
Não é por isso de estranhar que a alegria no meu prédio duplicou nos últimos tempos, bem como o barulho a ela associada. Dado que, a par dos brasileiros, são um povo bastante alegre e que necessita de expandir essa sua forma de vida. 
Não é de estranhar também, o nosso maior convívio nos meandros do prédio, como elevadores, escadas, hall...e como eu sou um dono irrepreensível, esse contacto, a maior parte das vezes, não é feito apenas por mim mas também pelo Sushi.
Sempre que este fenómeno acontece algo muito peculiar está a ele associado. Algo que chega a ser bastante bizarro como vão poder constatar.
Quando angolanos e Sushi partilham os mesmos locais, existe um forte clima de tensão no ar. O medo instala-se de ambas as partes. Ou seja, o Sushi refugia-se a ladrar atrás de mim, e os angolanos procuram de imediato o buraco mais perto para se enfiarem. 
Não conseguem imaginar o pânico sentido pelos intervenientes.
A situação mais intensa que vivemos foi esta semana, quando chamei o elevador e vinham duas crianças (10 anos) angolanas a descer. Assim que a porta se abriu, como por impulso automático o Sushi não queria entrar e as crianças só queriam sair. Mas como estávamos com pressa, fiz um forcing e lá entramos. Escusado será dizer que as crianças começaram a chorar, abraçadas uma à outra no canto mais distante de onde me encontrava com o meu fiel amigo (a 50 cm aproximadamente). Na viagem, ainda pensei: "Mas o que é de mim quando a porta se abrir e tiverem pessoas lá em baixo?? Serei condenado por agressão psicológica? O Sushi vai para o canil por racismo?"
Foram os 10 segundos mais tensos da vida daquelas crianças, que os nunca mais irão esquecer, com certeza.
Quanto ao meu querido cão, nota-se que é cada vez mais, um cão traumatizado pelo medo do que encontrar a caminho da rua...
Tudo isto para concluir uma suspeita que já tinha há muito tempo: Africanos e cães são duas coisas que não combinam. E que confirmei ainda com vários amigos meus africanos. 
Caso para dizer: "O cão é o melhor amigo do Homem (desde que não seja africano".
Este Barão, para além destes momentos hilariantes, também se encontra tenso porque sente que o cão está para os angolanos como as cobras estão para mim. 
Vá se lá saber quando é que eu chamo o elevador e vem uma cobra vizinha a descer do 8º andar... 


terça-feira, 16 de julho de 2013

Não viste?? Então ainda não podes morrer...


Se tiver a ser muito chato com esta coisa dos grandes filmes que tenho andado a ver, digam por favor. Porque eu não resisti mais uma vez...
Desta vez é daqueles que vou levar comigo para a cova.
Tinha este filme guardado no meu disco há largos e largos anos, mas como era coreano, e em coreano, nunca foi das minhas prioridades e acabou por se conformar a ser apenas mais um entre dezenas. 
Um dos maiores erros da minha vida cinematográfica!
Chama-se "Oldboy", tem um "humilde" 8.4 no IMDB (no qual está entre os melhores 85 filmes da história!!) pelo menos para mim, não tem qualquer estrela no cast, remonta a 2003, e foi vencedor de enúmeros prémios das academias espalhadas um pouco por todo o mundo.
Mas este filme vale muito, mas muito mais que isto!
Ao fim de 15 minutos de filme o choque de ser falado em coreano morre pelo brilhantismo e hipnotismo que este nos concerne. É dos poucos filmes que me levou a suster a respiração durante quase 120 minutos, pela intensidade, crueldade, e loucura que transmite. É também daqueles que nos parecem extremamente estranho no início e depois apresenta-nos um fim épico. E quando pensas que está terminado algo acontece ainda.
O argumento é só sensacional!
Só por isto passou a ser um dos meus filmes preferidos de sempre. Uma autêntica obra-prima e um hino ao cinema. Mostra que existe muito cinema de qualidade para além de Hollywood.
Não se deixem levar pelo trailer:


No fim cheguei à conclusão de que se fosse um filme americano teria ganho todos os Oscars para que estivesse nomeado, sendo um filme de referência para a maior parte do público. Assim, por não o ser, ainda tem mais valor. Aqui não existem estrelas cintilantes, nem jogadas vastíssimas de publicidade. Só existe QUALIDADE AO MAIS ALTO NÍVEL!!
Hoje mesmo, andei a pesquisar mais coisas em torno deste filme, e qual não foi o meu espanto (mas controlado, devido ao óbvio) que Hollywood prepara-se para estrear, em Outubro deste ano, pelas mãos de Spike Lee, um remake desta obra. Já vi o trailer e não me soube a nada, porque já vi o original e sei do que falo. E cheira-me que pelo cast, a dimensão do remake não serve, de maneira alguma, como homenagem ao original. Mas esperemos para ver!
Este Barão obriga-vos a ver este filme. Peço-vos mesmo por favor!
Depois digam algo... 
  

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº34


Esta semana falo-vos da banda que me tomou por refém na última semana, e que teima em não me largar mais.
Longe vai o tempo em que tive o primeiro contacto com eles. E o contacto que tive não foi lá grande coisa, pois hoje sei que o único álbum que ouvi é o mais fraquinho da banda (talvez tenho ido pelo título). E também os meus ouvidos não estavam tão astutos como hoje, com certeza.
A banda transpira rock 'n' roll em todos os seus elementos e outputs. Não sendo britânicos, a sua sonoridade, às cegas, levanta enormes suspeitas de influências europeias. Estes rapazes, não sendo propriamente uns putos nestas andanças, já deixaram o seu legado em bandas que se suportaram na sua lógica para terem também o seu espaço, como são os Kasabian ou os The Black Angels. De resto irão estar no próximo fim de semana no SBSR...
Já sabem não é? Estiveram atentos ao facebook do Barão na última semana? É claro que são os grandes Black Rebel Motorcycle Club!!


Os Black Rebel Motorcycle Club(ou B.R.M.C.), são uma banda de rock and roll de San Francisco, Califórnia, criada em 1998. Residem actualmente em Los Angeles. A actual formação é composta pelo vocalista Robert Levon Been, Peter Hayes e Leah Shapiro. Nick Jago, o seu antigo baterista saiu da banda para se dedicar a um projecto a solo. 
As suas influências vão desde Johnny CashIggy PopThe StoogesThe DoorsSex Pistols e até bandas britânicas dos anos 80, especialmente The Jesus and Mary Chain. Outras influências prendem-se com bandas como: My Bloody Valentine e Ride, do estilo musical "shoegaze", caracterizada pelo ritmo psicadélico lento. No terceiro disco, “Howl”, conseguiram também incorporar ritmos como folk e blues.
Revisitando mais à séria a discografia da banda, o álbum que destaco é o "Baby 81", onde o rock 'n' roll é uma explosão do primeiro ao último segundo. É assim também o meu preferido.
Sou sincero, não posso afirmar que gosto de tudo o que a banda fez. Digamos, que consumo 80% de todo o seu trabalho, porque não tenho muita paciência para as cenas mais deprimentes que os afectam musicalmente...
Deixo-vos uma das melhores malhas de rock 'n' roll que ouvi na minha vida:



Quem for ao SBSR este ano, e não os vir a tocar ao vivo, irá com certeza ter um filho como o White Castle no futuro.
Fica assim mais uma registo sonoro deste Barão.  

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Anabolizantes: a droga dos ginásios


"Não acredito em bruxas, mas que lá-zai lá-zai".
Não sou ingénuo ao ponto de rejeitar por completo a ideia de que não existem corpos bonitos sem o recurso a drogas. Mas, o que é certo é que essa é uma percentagem muitíssimo baixa, em comparação com o que se vai passando no dia-a-dia dos ginásios.
Como já sabem, aproveitei estes quase três meses de defeso para manter a forma, e debelar algumas lesões, com idas ao ginásio. 
E como sabem também, todos os ginásios têm a sua dose de "bichos do ferro". Até aqui tudo bem, e nada me espanta porque é um local propício a isso. Mas ao longo destes meses, fui-me apercebendo de que afinal aqueles "bichos" não passam de fachada. Devendo o seu monstruoso corpo ao uso de anabolizantes e esteróides.
Sempre soube, que por natureza o músculo humano chega a um ponto que não cresce mais, e que a partir daí tem que ser com "ajuda".
Não condeno ninguém que o faça, porque cada um sabe de si, mas não posso deixar de achar que é uma das coisas mais cobardes que uma pessoa pode fazer consigo mesmo.
Até compreendo a principal razão desta malta em recorrer a estas substâncias. Imaginem que ao longo das vossas vidas nunca foram uma pessoa interessante para o sexo oposto. Nunca foram alvo de elogios, e o vosso sucesso entre as mulheres sempre foi zero. Os amigos a safarem-se e vocês nada...talvez por não serem muito bonitos, nem terem um corpo fantástico...
Certo dia, decidem fazer alguma coisa para inverter essa situação e resolvem entrar num ginásio, e procurar a forma mais rápida e menos dolorosa de atingirem aqueles corpos de revistas. Fazem-no, e passados apenas alguns meses, dobram o tamanho dos vossos músculos, compram roupa XS e tentam a vossa sorte na noite. Como existem mulheres que adoram homens assim, e aquela que já não vias há algum tempo repara que estás bastante diferente e até te elogia. A partir daí, em diversas vezes acontece o mesmo com outras. Resultado: auto-estima no máximo, logo, já não vais mais parar de te jardar!!
Tudo muito bonito, ou melhor, só a fachada é que acaba por sê-lo, porque espremido é só água.
Escrevo isto hoje, também porque apenas hoje assisti a uma conversa entre três destes casos, ao vivo e a cores, nos corredores do ginásio que frequento. Ouvi uma conversa clara entre quem metia mais decas e coisas como: Testoviron, Sustanon...medicação injectável, percebi eu depois. Ou as famosas jardas!
Sou sincero, fiquei tremendamente chocado, assim como fico sempre que assisto a algum momento de toxicodependência.
Não percebo. Será que estes indivíduos não pensam no dia de amanhã? Mesmo sabendo os terríveis efeitos secundários desta prática?
Basta lerem as legendas da imagem acima para perceberem o meu choque.
Ter um corpo bonito é uma coisa, pôr a saúde ou mesmo a vida em risco é outra completamente diferente. Tendo em conta também que os efeitos disto são de curto-prazo, e que ao deixarem de treinar vão esvaziar como balões de ar.
No meio de tudo ainda me consigo rir à pala deste pessoal. Já repararam nas panças deles? Abdominais nem vê-los...é muita doloroso e dá trabalho né???

Deixo-vos só este reparo, porque a beleza, hoje em dia, é importante sim, mas não a qualquer custo.
Já só me falta apanhar algum matulão destes de cu para o ar com a seringa em riste!

Para este Barão, nesta matéria, o lema é "No pain, no gain".
Cuidem-se... 


quinta-feira, 11 de julho de 2013

UMAI God, is it thursday?


Parece que já faz algum tempo que não vos falo sobre culinária. Hoje é o dia, não só porque vou fazer uma jantar maravilhoso (segredo), mas também, porque hoje é quinta-feira, o que significa o melhor dia para jantar fora no local certo.
E o local certo prende-se com novíssimo restaurante UMAI.
Este icon da cozinha tradicional asiática em Lisboa, deixou de estar escondido nos confins da Assembleia, dando lugar ao novo IZAKAYA (tasca japonesa do UMAI), para se dar a conhecer melhor ali para os lados do largo Camões.

(novo espaço)
 

O conceito é o mesmo, e ainda bem. 
Lembrei-me de vos escrever sobre este restaurante, não só por ser o melhor do país neste tipo de culinária, por me ser "familiar" a contar pelos seus ensinamentos, mas principalmente, porque o seu dono é o grande Chef. Paulo Morais: o ícone máximo do sushi em Portugal.
A juntar a isto, como já vos disse (caso não tenham reparado), hoje é quinta feira, e às quintas ao jantar não há melhor local para jantar fora que o UMAI. 
Qual o motivo? Todas as quintas ao jantar, o UMAI contempla o "dia do mercado". Trocando por miúdos, reservas mesa, chegas, sentas-te e vai-te passar pelo estreito os 30 best sellers da casa, tipo degustação. Leste bem, são os 30 melhores pratos da casa, todos eles adaptados à temática de cada quinta-feira (hoje o tema é a Tailândia). No fim, se tiveres ainda na disposição, podes repetir o que quiseres. Tudo isto por  apenas 29.90 euros!!
Caso para dizer que "não são todos os dias" que se comem as especialidades do Chef. Paulo a 30 euros. Mas atenção, desenganem-se aqueles que pensam que é só sushi, porque vai muito para além disso.

Chef Paulo Morais e Chef Ana Lins

Também me lembrei de vos postar isto hoje, porque ando para repetir esta experiência divina há já algum tempo. Mas não perco pela demora, pois ando com ela fisgada...se não for hoje tá para breve.
Por ser um "wanna be sushiman", muitas pessoas me perguntam qual o melhor restaurante em Lisboa para se comer sushi. Sou sempre peremptório e repetitivo na resposta: UMAI!!
Não estou só a fazer publicidade a um grande restaurante, estou principalmente a sugerir-te uma noite que vais querer repetir. Por isso, assegura-te da melhor companhia, que a simpatia e qualidade do restaurante fazem o resto...

Se virem por lá o Chef. digam-lhe que vão da minha parte, e mandem-lhe um forte abraço.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Só de ver, até dá "Fome"


Como vos disse a semana passada, os grandes momentos de cinema voltaram à minha humilde vida.
Procuro filmes emotivos e que transmitam histórias de vida intensas, e se possível histórias verídicas. 
Claro que o elenco tem que ser forte, ou pelo menos, deter um cabeça de cast da minha preferência. E com este filme consegui reunir todas estas noances, já que o actor principal é, nem mais nem menos, que o grande Michael Fassbender, dirigido também pelo grande Steve McQueen. 
Em condições normais, e só com esta informação tinha tudo para ser um filme de estrondo.
À medida que o filme se ia desenrolando tirei logo a ideia de estrondo, mas algo me prendia ao argumento e à nitidez que apresenta em relação aos factos relatados. É de tal forma cru, que a vida humana ganha outra importância em circunstâncias extremas. 
Fui-me lembrando de outros filmes tão chocantes como este, e lembrei-me do "Maquinista", onde Bale pesa cerca de 40 quilos. Então esperem para ver a que ponto Fassbender chega na sua luta... 
Mais uma performance de se lhe tirar o chapéu, deste actor que tanto aprecio, que já me tinha conquistado em "Shame", também de McQueen. 
Os seus papeis tendem a ser muito pessoais, porque nem todos o conseguem fazer da forma como ele o faz.
E um Oscar para este rapaz, arranja-se??
Em relação ao filme:
Raymond Lohan segue a sua rotina diária: é apenas um homem comum que trabalha como guarda prisional na cadeia de Maze, na Irlanda, em 1981. Trabalhando num dos temíveis H-Blocks, onde os prisioneiros republicanos se recusam a tomar banho e protestam por cobertores, ele conhece o inferno que é esta prisão tanto para os prisioneiros como para aqueles que ali trabalham. Davey Gillen é um novo prisioneiro que acaba de chegar a Maze. Apesar de estar aterrorizado, Davey recusa-se terminantemente a vestir o uniforme da prisão. Juntando-se ao "protesto do cobertor", Davey passa a partilhar uma cela imunda com outro “revolucionário”, o prisioneiro republicano Gerry Campbell. Gerry, endurecido com a horrível realidade de Maze, vai guiar Davey pela dura rotina da prisão, treinando-o para o contrabando de objectos e para a troca de “comunicações” com o mundo exterior, através do líder do H-Block, Bobby Sands (Michael Fassbender). Um motim irrompe a prisão. No meio da desordem, os prisioneiros destroem as celas limpas para onde tinham sido mudados. O motim é violentamente esmagado pela força e pelas buscas entre os mortos e feridos. O motim alarga-se a toda a prisão… agora nenhum guarda prisional está a salvo e Raymond é ferido…
Sabe a pouco não é, então tomem:


Este filme merece todo o destaque deste Barão, mas atenção, apenas para apreciadores do cinema mais realista e que premeia a vertente humana. Com alguma coragem, atrevimento, e estômago forte, este é daqueles filmes que vais guardar a tua memória para sempre!! 
Arriscas?

segunda-feira, 8 de julho de 2013

INKrívelmente entusiasmado!!



Acabaram-se as indecisões, os dilemas, os timings, as afinações...os astros alinharam-se e parece que é desta que vai!
Depois de muita meditação e estudo, a minha próxima tatuagem já está em modo prototipo, e nas mãos do Mestre do "old school tattoo" Luís Martins, do conceituado estúdio Pedrada Tattoo.
A minha pesquisa foi avassaladora, porque não queria cometer erros na hora de decidir o que fazer, e principalmente a quem entregar o trabalho. 
Quando me deparei com o trabalho do Luís, a minha expressão foi exactamente esta: "É isto!". Depois também tive a ajuda do pessoal da Waves and Woods, que ao patrocinarem o tatuador, me disseram maravilhas sobre o seu trabalho (algo que eu já suspeitava).
A semana passada, numa das minhas incursões à praia, fui visitar, pela primeira vez, o estúdio e trocar duas palavras com o Luís. A impressão não podia ter sido melhor. Trata-se de um "bacano" no expoente máximo da palavra, e em apenas 5 minutos, que eu temia serem os mais difíceis, pois iria ter que explicar o que queria, ele parecia estar a ler os meus pensamentos à medida que eu lhe ia passando a informação. Afinal, quem sabe sabe!!
Fiquei de marcar uma data para a realização do trabalho, e queria ver se não passava deste mês, mas a ver vamos! 
Não posso deixar passar este momento de excitação face à tatuagem, se não nada feito!
Quando tiver novidades em relação a isto, pronto-fico-me em vos dizer e, eventualmente, mostrar-vos o resultado final.
Entretanto, deixo-vos com os contactos do Luís para poderem ver com os vossos próprios olhos a arte de tatuar:






Não deixem de ver os trabalhos deste artista. 
Mãe, desculpa mas este Barão vai pôr mais tinta no corpo!!


sábado, 6 de julho de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº33


Raios partam a minha memória.
Dia após dia, tenho andado para escrever sobre a banda de hoje, mas por um motivo ou outro, só me lembrei de o fazer agora mesmo. O que normalmente merecia alguma auto-flagelação da minha parte porque são um produto que cujos nomes envolvidos, bem como a sua história, não deixam dúvidas de que temos aqui qualidade acima da média.
Hoje quero falar-vos um pouco de uma banda que me tem enchido os ouvidos de tempos a tempos, e que repesco do meu baú sempre que estou numa travessia do deserto em relação ao rock de qualidade. Tratam-se dos saudosos Sparta!


Os Sparta são uma banda americana de rock alternativo de El Paso, Texas, formada em 2001. Jim Ward (vocalista / guitarrista) e Tony Hajjar (baterista) eram ex-integrantes da banda At the Drive-In (agora já percebem de onde vem a qualidade de que vos falei acima?). Keeley Davis (guitarrista) era vocalista da banda Engine Down.
Com a ruptura entre os membros de At the Drive In, e o consequente fim da banda, os seus seguidores esperaram o pior. Mas, em 2001, surge-lhes uma lufada de ar fresco, com o anuncio do nascimento dos Sparta, que continuavam na senda anterior, mas com a falta de Omar e Cedric...
O risco era enorme para a nova banda, porque tomar a posição de ATDI afigurava-se uma tarefa quase impossível.
Em 2002, editam o primeiro álbum "Wiretap Scars" que veio pôr a nu a continuação da sonoridade da anterior banda, com a qualidade que se esperava. O seu segundo álbum, e talvez aquele que mais sucesso teve entre os seguidores da banda, intitulou-se "Porcelain" de 2004. Em 2006 "Threes" vê a luz do dia, e confirma que a banda esta em óptima forma apostando no underground em torno da fusão entre o punk/rock/hardcore.
Destacaram-se também nos seus gigs, onde não olhavam a meios para despender de toda a sua energia e contagiar o seu público com as suas letras fortes e uma simbiose bruta entre o simples que o rock tem para oferecer. Um desses concertos mais badalados foi em  2004 no La Zona Rosa. 
Fizeram do rock directo o seu trunfo. E ganharam!
Entre 2008 e 2011, Ward resolveu mergulhar este projecto num hiato para reflectir sobre o passado, presente e futuro, o que levou a que muitos pensassem que a banda nunca mais voltaria a tocar junta. Em Agosto de 2011, foi o próprio Ward quem publicou no seu blog "Sparta are awake".
Boas notícias, que em Maio deste ano lançaram a sua primeira música em seis anos "Chemical Feel". Que de resto, aqui vos deixo para audição:

 

Neste momento, diz-se que estão em estúdio a preparar um novo trabalho sob um enorme secretismo. Esperemos que sim, já que não dão concertos há quase dois anos.

Vá lá Ward desenrasca lá mais um álbum para este Barão fazer aquele headbanging maravilha!


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Portugalidade!!!


Estava a ver se me passava a vontade de escrever sobre o nosso país na actualidade, mas não fui capaz. Desculpem!
Prometo ser breve, num relato directo, cru e duro.

Estado da Nação:

Casos de fome num regime que se diz democrático.
Quase metade dos portugueses desempregados.
Povo revoltado mas ordeiro.
Classe política fraquinha, secular, com tiques de vedetismo, incapaz, cansada, sem margem de manobra.
Partidos políticos idem.
Cores, caras e práticas comuns entre a mesa redonda.
Jovens recém formados anseiam pelo primeiro emprego (na sua área) que não existe.
A cada dia o povo procura solucionar as suas vidas no estrangeiro.
Erros políticos repetitivos e masoquistas.
Rostos da política portuguesa, bem como o seu backstage, de bolsos cheios.
Falência da saúde, educação, e das pensões.
País de corruptos e "chicos espertos".
3ª idade completamente desamparada.
Democracia com tiques oligarcas.
Futuro incerto.
Esgotamentos e taxa de suicídio aumentam de forma preocupante.
Pessoas com 50 anos e vida feita, vêem-se a começar do zero.
Pais que já não conseguem amparar os seus filhos.
Milhares de alunos universitários vêem as suas matrículas suspensas por falta de pagamento das propinas.
Sindicatos sedentos de "sangue".
Patrões aproveitam para explorar.
Taxa de natalidade mais baixa de sempre.
Austeridade das mais agressivas do mundo.
Carga fiscal insuportável.
Falta de incentivos ao novo empresário.
País de pensadores e opinadores que não sabem ler nem escrever a nossa história.
Enorme pressão política externa.
Governo em coma.
Municípios falidos.
Milhares de obras paradas.
Pessoas despejadas constantemente.
Ricos mais ricos e pobres mais pobres.
Fim da classe média.
Monopólios sedentos nos principais sectores do país.
Quem ousa dizer a verdade é censurado.
O verde de esperança da nossa bandeira está a dar lugar ao vermelho do sangue...

Para onde nos querem levar seus ratos?????
Atenção às ratoeiras...









terça-feira, 2 de julho de 2013

Num limbo literário


Já faz tempo que li o meu último livro. Não por falta de tempo ou vontade, antes por uma tremenda indecisão na hora de saber qual o próximo.
Desta vez estou bastante exigente, quero algo que me faça devorar páginas como se o amanhã nunca viesse a suceder ao hoje. Queria "aquele" livro, que quando terminasse, me levasse a ir contar aos quatro cantos do mundo que o tinha lido. No meio disto tudo, também não queria uma fantasia, nem uma ficção muito desmedida. Prefiro algo mais humano e possível, que consiga transmitir muito mais que um simples raciocínio interpretativo. Algo que me conseguisse tornar uma pessoa mais culpa e coesa através dos seus pensamentos.
Semana após semana, a entrar nas livrarias numa prospecção intensiva, mas nunca decisiva, ao que parece consegui reduzir a minha indecisão a dois títulos.
São eles: 

 

Fala da experiência mais pura que um homem pode ter tido num campo de concentração nazi, em plena 2ª Guerra Mundial. Como um dos meus filmes preferidos é "O rapaz do pijama às riscas" penso que se este for o escolhido será uma mais valia para a minha pessoa.


Porque não vi o filme, este título está em tudo o que é top prestigiado de livros ao nível mundial. Passa-se noutra das minhas épocas preferidas, a fazer lembrar uma das minha séries de eleição "Boardwalk Empire". Nos inícios do séc. passado, é uma das poucas histórias em que o amor não vence. Já para não falar  de que é um dos livros de sugestão para a formação escolar no 12º ano. Por isto, parece-me que posso crescer com este livro.

Outros ficaram de fora, mas cada vez que me lembro deles tendo a voltar ao limbo das indecisões. Assim, por agora, vou decidir entre estes dois. Com a certeza de que vou ler os dois, apenas não sei por onde começar...
Este Barão também aceita sugestões, dentro destes parâmetros. Obrigado!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Acolá atrás do pinhal...


Depois de muito tempo arredado das longas metragens, muito por culpa de algumas séries televisivas, tive que fazer um interregno forçado quando li a informação sobre este filme: "The Place Beyond the Pines".
Um elenco que agrada desde de logo a gregos e a troianos, ou melhor a todas as orientações sexuais, com as presenças fortes dos fetiches femininos Ryan Gosling e Bradley Cooper, e da bombástica Eva Mendes.
Este filme descura o típico sex appeal dos actores em questão, segundo comentários de amigos e amigas, mas não se esquece nunca das suas performances intensas e cheias de qualidade. Neste campo, para mim, é dos filmes onde Ryan tem mais cenário!!
Do realizador de "Blue Valentine" e com actual 7.5 no IMDB, "O lugar onde tudo termina" conta-nos a história de pais completamente diferentes, com realidades diferentes, mas com um objectivo comum: fazer o melhor que podem com aquilo que têm. E assim, um dia, sem maiores avisos as suas vidas cruzam-se o que  desencadeia uma história cheia de reviravoltas, embora algumas sejam completamente previsíveis.
Na essência este filme não tem quaisquer semelhanças com "Blue Valentine", além de Gosling como protagonista.  Porém, o modo como o seu realizador lida com os temas é bastante comparável. Se no primeiro o foco é a relação entre Dean (Gosling) e Cindy (Michelle Williams), intercalada por dois períodos distintos, em "O Lugar Onde Tudo Termina" a estrutura narrativa é mais linear, mas o tratamento da temática central (pais, filhos, relações familiares e o legado que deixamos para as novas gerações), de certo modo, encontra ecos no primeiro filme do realizador.
A grande diferença está no tom com que tudo é contado.
Resumindo: 
Começamos por acompanhar a vida de Handsome Luke (Gosling) na sua moto, cortando um parque de diversões enquanto tenta chegar a uma espécie de circo, onde demonstra ao público as suas habilidades no Roda da Morte. Depois do espectáculo ele esbarra contra uma antiga paixão, Romina (Eva Mendes) e descobre que a jovem tem um filho seu. Assim, Luke começa por pensar a respeito de acabar com o seu estilo de vida solitário para cuidar do seu filho. Procurando por maneiras pouco ortodoxas de conseguir dinheiro para dar uma vida confortável ao bébé e a Romina, Luke entra num esquema de roubo de bancos com Robin (Ben Mendelsohn), em grande estilo. 
O que o rapaz ignora é que já não há mais lugar para ele. Romina afinal tem um novo namorado, uma nova vida e tudo se ajustou durante o ano em que ele esteve fora de Schenectady...a partir daqui já não conto mais!
Servi-vos as entradas agora é com vocês.
Este Barão adorou o filme, por isso, e como tenho sempre razão vocês também vão adorar (pelo menos os homens, por ser um filme mais cru). Fica o trailer: