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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Life's too short to give up!!


Como alguém me disse hoje: "...a vida é feita de ciclos, uns estão a terminar, outros apenas estão a começar".
Eu também acredito piamente neste pensamento.
Pena não podermos adivinhar quando os ciclos estão para acabar ou começar nas nossa vidas, pois para o bem e para o mal, tudo seria bem mais simples. 
Mas a vida é assim mesmo. 
Quem vos disse que era simples, ou fácil?
É uma questão de percebermos os sinais que esta nos vai deixando, e as pistas que vão ficando pelo nosso percurso. Quem estiver mais atento a isto, acredito que se vai safar melhor. Estes ciclos sentem-se mas nunca se conseguem explicar, por isso quem esta por fora jamais o irá entender, por mais que tente.
Quando estes ciclos envolvem mais do que uma pessoa, aí sim, tornam-se bem mais perceptíveis ao senso comum, que em vez de lhe chamar ciclo preferem, e com toda a lógica, chamar de causa.
Pois bem, ontem foi um dos dias mais complicados da minha vida, devido à minha inserção numa dessas causas que nos vão aparecendo atempadamente. 
De facto, ontem ainda a frio, fiquei desolado perante aquilo que me pareceu ser o fim de um ciclo. Tendemos a pôr todo em causa...mas agora, à distância de algumas horas, com a cabeça no lugar e depois de interpretar todo o meu trajecto até agora, percebo que não se tratou de um fim, muito pelo contrário, isto apenas está a começar. Algo que me deixou com um sentimento incrivelmente bom: Esperança!
Toda a complexidade inerente às nossas vidas, justifica mais do que tudo uma reflexão e uma análise pormenorizada, pois trata-se das NOSSAS VIDAS! 
Foi o que fiz, e nem precisei de muito tempo para chegar à conclusão de que a minha vida, neste último ano, me teve a preparar para o que se segue num futuro próximo: Sucesso!
Sou hoje muito melhor pessoa, amigo, companheiro, profissional, aprendiz...porque lá nisso a vida tem sido justa para comigo.
Por isso, daqui para diante quando algum ciclo, ou causa, vos parecer estar a terminar, juntem todos os elementos importantes das vossas vidas, temperem com um pouco de reflexão, e irão perceber que foi ela que vos teve a preparar para o verdadeiro ciclo.
A tristeza que podia estar a sentir neste momento foi-me completamente retirada pela chegada a tal conclusão.
Nunca baixem os braços, ao invés, ergam-se mais fortes do que nunca e vão ver que as coisas no futuro aconteceram com toda a naturalidade do mundo.

MUITO OBRIGADO A TODOS por me terem feito chegar a tal conclusão!
Mas, muito mais vos irei agradecer daqui a quase nada.
Foi apenas o início malta, até já...já tenho saudades.


Vocês sabem pelo que passamos com isto...juntos ainda vamos ver os nossos nomes lá...

PS: Porque quero que todos percebam isto:


As someone said to me today: "... life is made of cycles, some are finished, others are just starting."
I also strongly believe in this thought.
Bad we can not guess when the cycles are to end or begin in our lives, because for better or for worse, everything would be much simpler.
But life is like that.
Who told you it was simple or easy?
It is a matter of perceiving the signs that we will leave, and the clues they become our route. Who is closer to it, I believe gonna make it better. These cycles feel but can never explain, so who's on the outside will never understand how hard you try.
When these cycles involve more than one person, then yes, they become more visible to common sense, who instead prefer to call it cycle, and all logic, call cause.
Well, yesterday was one of the most complicated days of my life due to my inclusion in these causes that are appearing in time.

In fact, yesterday still cold, I was desolate face of what seemed to be the end of a cycle. We tend to put all concerned ... but now, at the distance of a few hours, with the head in place and after playing my whole journey so far, I realize that this was not an end, quite the contrary, it is only to begin. Something that left me with a feeling incredibly good: Hope!
The complexity inherent in our lives, justifies more than anything a reflection and a detailed analysis, because it is of OUR LIVES!
So I did, and did not need much time to come to the conclusion that my life this last year, I had to prepare for what follows in the near future: Success!
I am now much better person, friend, partner, professional, apprentice ... because there it life has been fair to me.
So from now on when a cycle, or cause, you seem to be finished, gather all the important elements of your life, temper them with a little thought, and will realize that it was that you had to prepare for the real cycle .
The sadness could be feeling at this time I was completely withdrawn by the arrival at this conclusion.
Never drop the ball, instead, rise up stronger than ever and will see things in the future happen quite naturally in the world.

THANK YOU ALL for having made me come to this conclusion!
But much will thank you here to almost nothing.
It was only the beginning guys, until now ... I miss you already.
You know we've been through this ... together we will still see our names there ...










    

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº24


Alguém meu amigo, e que gosta tanto de música como eu, aconselhou-me, esta semana, a visualização de um filme sobre a história de um tal Sixto Rodriguez. Algo que eu acolhi com algum cepticismo, pelo facto de nunca antes ter ouvido falar daquele nome. E sinceramente era um nome que não me inspirava grande curiosidade, à partida. 
No entanto, a ideia ficou-me a remoer na cabeça, e quando se trata de boa música acompanhada de bons elogios de amigos sábios, não fui capaz de resistir e tive que piratear vergonhosamente o filme "Searching for Sugarman". Sugar Man que de resto, pelo que ficou conhecido Sixto no auge da sua carreira.
Também em poucos segundos de filme, fiquei com a impressão imediata de que se tratava de um músico a sério.
Sixto Díaz Rodríguez (conhecido também como Jesus Rodríguez) nasceu no dia 10 de Julho de 1942. Lançou dois álbuns no início dos anos 70 e realizou algumas tours pela Austrália. O seu trabalho pouco foi reconhecido no seu país natal (EUA), pelo que  veio a vingar na África do Sul, fazendo muito sucesso e tendo uma enorme influência na música local. 

A certa altura, foram espalhados diversos boatos sobre o seu suicídio. Na década de 90, um grupo de fãs do cantor conseguiu encontra-lo e descobriu que os rumores não passavam disso mesmo. Tal fez com que sua carreira musical renascesse. 

A sua vida foi alvo de um documentário lançado em 2012, “Searching for Sugar Man”, que foi importante para que sua história e música fossem difundidos na América. Entre os seus principais sucessos estão os hits “Crucify your mind” e “Sugar Man”.

A sua discografia abrange 11 álbuns, sendo dois de estúdio (Cold Fact e Coming from Reality), dois ao vivo (Rodríguez Alive e Live Fact), quatro compilações (After the Fact, At His Best, The Best of Rodriguez e Sugarman: The Best of Rodriguez), a banda sonora do seu documentário (Searching for Sugar Man) e duas regravações (Cold Fact e Coming from Reality).

Actualmente, nas TVs portugueses, Sixto vê a sua música "I Wonder" servir de banda sonora ao anuncio do Primavera Sound 2013. Quem ainda não ouviu e cantarolou isto algures?

  

Por fim, deixo-vos com o trailer deste excelente documentário sobre a controversa vida de Sugar Man:

 

Quando a qualidade está presente este Barão da-vos sempre um presente.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Os malditos fantasmas de Abril...


Ando um bocadinho farto desta data. 
Não pelo significado que esta representa para nós portugueses, mas sim, pelos hábitos enfadonhos que todos os anos nos transmitem os valores vinculados a esta comemoração. Mais concretamente a sua banda sonora.
Todo o santo ano, parece superstição portuguesa, levarmos  com músicas que já deviam estar enterradas à pelo menos 38 anos.
Ok, é certo que temos que relembrar a data, com tudo o que isso acarreta, mas falo por mim, se há coisa que me irrita ouvir são as ladainhas de senhores como Sérgio Godinho, José Afonso, Paulo de Carvalho e companhia...não imaginam a arreliação que isto me concerne. 
Este senhores, através das suas músicas e letras, cascaram numa pátria afundada na ditadura, e davam vivas à liberdade do povo português e à democracia, só e apenas isso! Não são, nem nunca foram, heróis da pátria como muitos de nós os pintamos. Posso saber o que de concreto estes indivíduos fizeram no dia 25 de Abril de 1974 de tão relevante para serem lembrados e viverem às custas do que cantaram, a cada ano que passa, e com isso relembrar aquelas músicas baseadas, isso sim, em poemas de grande valor? 
Que "malhas" são estas que têm que me acompanhar nesta tarde solarenga, em todo o lugar onde eu pise? O ponto alto foi a Fnac estar a transmitir num ecrã gigante um concerto de José Afonso, onde o homem parecia estar em sofrimento em cada palavra que proferia, e a plateia adorava o seu "Deus" de Abril.
Detesto esta face musical do nosso 25 de Abril, se há coisa que não aprendi na escola foi que a data servira para eternizar artistas que não tomavam banho, não faziam a barba, e fumavam a sua erva como forma de revolta democrática.
Mas é o país que temos. Continuamos literalmente na merda, e muitos destes senhores continuam a viver na sua pátria amada. Experimentem emigrar e fazer a banda sonora da revolução do Laos, é um conselho que vos deixo.
Talvez um dia, quando nos virmos livres da Troika, também possamos passar a venerar eternamente artistas como Luís Represas, André Sardet, Mafalda Veiga...a meu ver só estes têm "valor" para expulsar o "triumvirat" do nosso país. 
E por favor comunicação social, não chames revolução a este dia! Assim as pessoas nunca saberão que o 25 de Abril de 1974 não foi nada disso, mas sim um golpe de estado, seguido de um processo revolucionário! 
Era para vos deixar com um excerto desse grandioso concerto do Zeca, mas como tenho pena de vocês, deixo-vos a minha banda sonora para celebrar o dia de hoje:





Seriamos tão mais felizes!

Se feriu susceptibilidades, o Barão pede perdão, mas mais músicas de trovadores não!


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Top Gun - Ases Indomáveis


Foi com enorme alegria que hoje, ao chegar a casa, verifiquei que um dos filmes da minha vida ia dar no maravilhoso Canal Hollywood. Bem sei que esta não é a primeira vez que vai dar neste canal, e de certeza que não será a última.
Todas as vezes que me deparo com este filme na TV, esteja ele a começar ou a acabar, não resisto em continuar a ver.
Quando vi este clássico pela primeira vez devia ter os meus 8 anos, e já nessa altura ele era velhote. Mas para mim foi incrível, porque metia aviões ao barulho e eu adorava aviões! Depois também estava longe de saber quem eram os intervenientes principais do filme, tais como Tom Cruise, Val Kilmer e a bela Kelly McGillis (a minha primeira paixão cinematográfica). A minha ingenuidade era tal que naquele tempo o Tom Cruise, para mim, era um gigante e não um anão, porque subia bem junto à rede de voleibol e marcava pontos sem conta. Hoje, à distância de alguns anos, sei que a rede estava mais baixa que o normal...decepção!
Lembro-me também que andei com a panca de quer umas chapas da força aérea iguais às dos pilotos. E por falar em chapas, na minha memória está a cena mais triste do cinema (à data), o momento em que o melhor amigo de Tom Cruise se despenha a bordo do seu falcão. Também à data, era uma cena traumatizante para mim, porque nos desenhos animados os melhores amigos nunca morriam.
Mas o filme também tem outros momentos, mais concretamente os amorosos. Digam lá se existe coisa mais romântica que agarrar na vossa garina, e na vossa mota, e viajar a 200km/h, sendo ao mesmo tempo sobrevoado por um jacto de guerra?
Nada disto faria sentido, sem duas das músicas mais marcantes da história do cinema. Realmente, tanto "Danger Zone" como "Take my Breath Away", conseguem elevar o filme a um nível superior. E dividi-lo em duas partes: Acção e Drama! 
No caso da primeira, foi talvez a música mais parecida com metal que ouvi em puto!

Aqui fica para relembrarem:




Se ainda não viram, estão à espera do quê? (Hoje às 16:20 no Hollywood) Para que não vos falte nada:



Que nostalgia e saudades do meus tempos de puto, dos filmes gravados da TV, do VHS, das legendas amarelas, e do tempo em que o Tom Cruise era uma pessoa normal!

Este Barão a relembrar os tempos em que ainda não tinha bigode!


    

terça-feira, 23 de abril de 2013

Sushi Report


Quase 10 meses depois do seu nascimento, o meu fiel companheiro continua a encher-me de orgulho a cada dia que passa.
Cada vez tenho mais a certeza de que o meu querido Sushi gosta mais de pessoas que de cães. Os nossos passeios diários tornaram-se assim, bastante mais agradáveis, pois já não existe aquela loucura de ir cheirar o rabo a todos os cães e cadelas que desfilam aqui pela zona de minha casa. 
Muito mais obediente em todos os aspectos, o Sushi ainda demonstra alguma teimosia própria da sua raça. Por vezes, consegue-me tirar do sério, mas depois sou alvo de chantagem emocional e tudo passa. 
É um verdadeiro mimado é o que é!
A ração deixou de ter exclusividade na sua dieta de estrela de Hollywood, passando o arroz trinca com frango a ser o momento alto do seu dia.
Xixis e cocós são duas coisas que só faz no seu cantinho da varanda se o "aperto" não coincidir com as idas à relva lá de baixo. Até uns saquinhos de apanhar cocós personalizados este cão tem.
Quanto aos fins de semana no campo, é outro dos momentos altos da semana. Até parece que já sabe quando é sábado, mostrando-se desde cedo, muito ansioso pela sua tarde de arte e recriação junto dos seus melhores amigos, Sebastião e Matilde. Nessa tarde usufrui livremente de um quintal enorme, onde as brincadeiras são mais que muitas. Contudo, depois de algumas horas de azáfama o cansaço é tal que a cabeça parece pesar mais de uma tonelada. Mas acham que é cão para se deitar à sombra de qualquer coisa e fazer a sua sesta sagrada? Qual quê! Quando chega essa hora, pode andar a morrer de um lado para o outro que no chão do quintal não se deita, nem para descansar 5 segundos. Ao invés, prefere chamar por alguém que esteja no interior da casa, para que lhe abra a porta. E quando isso acontece finalmente, acelera o passo até chegar ao sofá mais próximo, e aí sim, desfruta de uma bela soneca.
As vicissitudes de viver com um animal destes em casa, diariamente, são tantos que de certeza algum me ficou para trás. No entanto, há um que me tem acompanhado recentemente. Então não é que o menino Sushi ao acordar agora tem a mania de ser o meu despertador personalizado, e lambe-me a cara até eu dar sinal de vida! Muitas vezes coincidindo mesmo com a hora a que tenho de acordar! E quando o despertador toca não tenho hipóteses, este bandido não me deixa pregar olho nem mais um segundo. Mesmo eu dizendo-lhe que o despertador serve para me acordar e não a ele.
O pior de tudo isto é o pivete que este cão manda da boca depois de uma noite bem dormida...é como se fosse o meu elixir matinal. Até nisto se parece com uma pessoa! Sem saber, quase que dá para adivinhar, pelo cheiro, o que foi o seu jantar na noite anterior...
É esta a minha triste sina. Já para não falar no 1/3 de cama onde eu durmo todos os dias, para que os senhor se instale na conformidade com a sua raça de cão!

Quem usa o bigode cá em casa é o cão do Barão!  


segunda-feira, 22 de abril de 2013

"Mãe aquele menino está mascarado de quê?" "Hipster filho!"


Os tempos passam e as modas parecem ficar.
Fiquei a saber esta semana que os meus avós estão mais na moda do que nunca. 
Isso mesmo, a moda tem destas vicissitudes.
Como saí mais de casa que o habitual na semana que passou, e como frequentei alguns dos sítios mais underground da nossa capital, reparei que existe um movimento, um pouco estranho, de pessoal que se veste como os nossos antepassados. Claro que já há alguns anos comecei a reparar nestas pessoas, mas agora parece mesmo ter pegado com força.
O grandioso concerto de Linda Martini, no passado sábado no Ritz, foi como que uma parada de hipsters. (sim é este o nome que aparece no rótulo). Arrisco-me a dizer que metade da sala eram pessoas normais, e a outra metade eram pessoas normais que  faziam de tudo para parecerem anormais. O engraçado é que todos eles e elas traziam ao ombro algo que me pareceu um saco do pão. Mas não, era uma sacola onde traziam os seus gadjets!
Então vamos lá, hipster é...
"...um termo frequentemente usado para se referir a um grupo de pessoas, geralmente pertencentes a um contexto social sub-cultural da classe média urbana. A cultura hipster faz parte da variedade de subculturas que coexiste com a cultura mainstream. Tal cultura é marcada pela música independente, saudosismo recorrente, uma variada sensibilidade para a tendência non-mainstream (não comum, não recorrente) e estilos de vida alternativos. A cultura hipster tem sido descrita como um "mutante caldeirão transatlântico de estilos, gostos e comportamentos". Outros referem-se aos hipsters como o termo significante para uma mitologia cultural, a cristalização de um estereótipo massificado e mediado para entender, categorizar e "marketizar" o consumidor da cultura indie, mais que efectivamente um grupo de pessoas.
O termo hipster foi cunhado durante a Era do jazz, quando "hip" surgiu como um adjectivo para descrever os fãs da tendência na época. Assim, a palavra hipster é uma fusão entre as palavras hippie/gangster.
Um artigo de revista Time de 2009 descreve os hipsters da seguinte forma: "pegue no soutien da tua avó e nos óculos Wayfares do Bob Dylan, nos skinny jeans, ténis All Star Converse e uma lata de cerveja, e pronto - Hipster."

Eu próprio já escrevi um livro que explica todo este movimento.


Ora aqui está uma forma mais ou menos ridícula de se poupar. Em tempos difíceis nada melhor que ir ao baú dos nossos antepassados desbravar aquela roupa dos anos 40, que tresanda a naftalina, e espalhar magia pelas ruas da tua terra. 
É estranho olhar para uma pessoa que tem 20 e poucos anos e ela aparentar 70, tirando isso tudo bem!
De resto, estas pessoas sofrem da doença do Benjamin Buttom. Talvez quando chegarem aos 80 anos não achem tanta graça a acessórios de moda como babetes e fraldas...

O Barão é Hopstar!!!



sexta-feira, 19 de abril de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº23


Ora bem,nunca vos aconteceu num determinado dia, a determinada hora, num determinado sítio, lembrarem-se daquela banda pela qual tinham tanta estima e apreciação, mas que por um ou outro motivo, foi sendo sepultada nos confins da vossa discoteca, e que de repente ganha nova alma e vos soa melhor que nunca?
Foi o que me aconteceu hoje algures no Bairro Alto...
Trata-se dos monstros do rock The Hellacopters. 


Mais uma das relíquias que a velhinha Europa tem para nos oferecer, mostrando que o velho continente também faz boa figura na cena musical roqueira.
The Hellacopters foram, sem dúvida, uma das principais bandas de Rock’n’Roll dos últimos anos. Sem magia, a banda foi conquistando fãs ao redor de todo o mundo.
O primeiro ensaio da banda ocorreu a 4 de Novembro de 1994 em Estocolmo, sendo apenas um "jam session". Inicialmente a banda era apenas um projecto à parte, levado a cabo por Nicke Andersson, na época, baterista e principal compositor do Entombed e Dregen, guitarrista do Backyard Babies, em conjunto com Kenny Håkansson (baixo) e Robert Eriksson (bateria), o que resultou no primeiro single "Killing Alan", em Janeiro de 1995, pelo próprio selo da banda, “Psychout”. Por curiosidade, este single foi gravado em apenas três sessões. 

Após gravar e lançar o single 1995, a banda assina com o selo da White Jazz Records e lança o seu primeiro álbum, "Supershitty to the Max". Após rodar incansavelmente e ganhar um Grammy Sueco,  os membros da banda decidem recrutar Anders Lindström (piano), pouco tempo antes de a banda fazer uma tour escandinava como banda de abertura do KISS, em 1997. Após o término desta, a banda lança "Payin’ the Dues". Devido ao repentino sucesso desta banda, Nicke deixa os Entombed, para se focar por inteiro nos Hellacopters.
Em meados de 1998, enquanto a banda fazia uma tour europeia, ao lado dos Gluecifer, Dregen deixa a banda para retornar à sua antiga banda, o Backyard Babies. 
Enquanto tocavam com guitarristas contratados, a banda fez 114 concertos em 18 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Japão. 
Em Setembro daquele mesmo ano, a banda lança o álbum "Grande Rock", com Lindström na segunda guitarra. Em 1999, a banda assina contrato com o guitarrista Robert Dahlqvist para completar a sua formação. Em Outubro de 2000, os Hellacopters juntam-se ao produtor Chips K., e lançam o álbum "High Visibility", que acaba por ser um estrondoso sucesso mundial. Este álbum foi o responsável por abrir as portas do sucesso à banda.
Após várias tours mundiais, a banda lança o álbum "By the Grace of God" de 2002, recebido com grande expectativa. 
Em 2005, lançam o álbum "Rock & Roll Is Dead".
Após o fim da tour do novo álbum,  o grupo preparou-se para entrar em estúdio e lançar um álbum novo, que tinha previsão de lançamento para o ano de 2007.
No dia 13 de Outubro de 2007 foi publicado no site oficial do grupo um texto de despedida, comunicando que a banda faria uma tour de despedida pela Europa, e em seguida acabaria. Alegam que as razões para a separação são pessoais, e o sétimo álbum de estúdio seria lançado em breve, como previsto.
Que saudades de Rock à séria:


O porquê do que é bom acabar sempre?




quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sol à porta óculos à vista!


Pois é, parece que o sol veio para ficar.
Todos os anos, por esta altura, os óculos de sol são um acessório imprescindível para qualquer pessoa que se preocupe com a sua saúde visual, e ao mesmo tempo com a "chama" que manda por onde quer que passe.
Sou sincero, este acessório é dos que eu mais aprecio em questões de moda. Há quem diga ainda que os óculos de sol que cada a pessoa usa, define a sua personalidade. Assim, uma das coisas que mais me chama a atenção no verão são os óculos que as pessoas usam. 
Parece-me que basta privar com uma pessoa durante 5 minutos para perceber que tipo de óculos ela irá escolher para usar. Tenho este dom, o que hei-de eu fazer? (trabalhar na Multi-ópticas)
Porque para mim os óculos de sol são, em primeiro lugar, um acessório de moda, e só depois um equipamento para proteger a vista dos raios solares, não passo sem dar uma espreitadela às minhas marcas preferidas todos os anos. E este não foi excepção!
Sou um adepto confesso dos modelos mais retro, ou clássicos (como queiram chamar), ou até da nova tendência de mistura do antiquado com o mais inovador.
Desta modo, como marcas de eleição tenho a californiana RetroSuperFuture, a recente e mais em conta Komono, e as clássicas Ray Ban(se bem que porque se massificou tanto nunca tive uns) e Moscot, ou a revolucionária Shwood. Pelo menos actualmente são estas, até ao dia em que conhecer mais.
O que vou fazer é enunciar os meus modelos preferidos dentro destas marcas. Modelos estes de homem (peço perdão babes, prometo que um dia destes vos compenso). 
Assim, seguem:

RetroSuperFuture Panamá

Talvez por ser uma marca de topo, torna-se injusta esta tarefa, porque gosto de 90% dos modelos e cores, mas estes Panamá continuam aqui entalados. Será este ano? 


Komono Allen

Escolho estes Allen porque ainda não consegui perceber bem esta marca. Mas, se gostam apressem-se a comprar uns, porque cheira-me que daqui a um tempo os preços disparam.


Ray Ban Round Metal

Pronto, bem sei que não são para todos, mas quem tiver c#$&?ões para os usar não vai passar despercebido a ninguém pelo seu bom gosto!


Moscot Lemtosh

Celebrizada por Johnny Depp (e pelo Barão). 
Como esta marca me faz chorar quando olho para os preços, qualquer modelo podia figurar aqui, mas optei pelos meus...


ShWood Belmont Stone

Belmont Stone / White Slate / Grey Polarized

Já imaginaram usar uns óculos de sol feitos de madeira ou pedra?
Pois, é o que a nórdica ShWood tem para vocês. Infelizmente a minha carteira não lhe chega...

Aqui deixo as minhas sugestões, mas atenção, não contem a ninguém que tenho uns Moscot!! Nos tempos que correm é perigoso...

Este Barão a espalhar magia óptica.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

És alvo desta tortura? Diz logo tudo...


Hoje vou voltar a ser curto e grosso.
Da pouca televisão que vejo, o VH1 é um canal ideal para passar o tempo quando se está entretido com outra coisa bem mais importante. Este canal por cabo é já um clássico no que toca a videoclips. Bem mais interessante do que a sua mãe MTV, que está mais preocupada em passar reality shows. Ao menos a VH1 ainda passa música...
Adiante, este post serve para mostrar a minha enorme indignação em relação aos separadores musicais milenares deste canal. Será que sou o único a sentir a raiva que sinto sempre que dão aqueles quebra-cabeças sonoros??
A sério, será que dá assim tanto trabalho modificar estes separadores de 6 em 6 meses, vá? É que isto é coisa para durar há  cerca 7 ou 8 anos...sempre a mesma lenga lenga. 
O pior é que tenho a certeza que toda a gente que partilha deste mesmo sentimento, sabe todos estes separadores de cor. Tal é o massacre. 
Ora senão vejamos: Sade, The Ting Tings, Alice in Chains, True Colour, Ramones, Jamiroquai...vêem, eu sabia!
Agora imaginem isto num espaço que passe este canal 24h por dia, com o intuito de dar ambiente ao negócio, e o que acaba por fazer é afugentar qualquer cliente que se enquadre no sentimento de revolta deste post.
Eu confesso, para desenjoar por vezes sabe-me bem ouvir e ver o que este canal passa, mas nunca consigo fazê-lo por mais de 1h e já assim consigo ver o mesmo separador umas 20 vezes, dado que passam de 2 em 2 músicas.
Num canal com tanto nome, é estranho os seus recursos humanos ainda não terem reparado que estão a contribuir para o aumento dos suicídios a nível mundial, a cada dia que passa. 
Eu já tive mais longe de me mandar pela varanda!
E mais estranho ainda, é que num canal que faz parte da poderosa MTV o único funcionário ser um computador, que não tem manutenção quase há uma década.
Nunca se aperceberam? Tiveram presos ou no Big Brother?

A solução é simples, basta sintonizarem o canal, e passados 5 minutos já sabem do que se trata. Queriam?lololol 
Tomem lá:








Nunca ouvi ninguém a queixar-se disto, o que me leva a pensar duas coisas: ou sou o único a ver o canal, ou sou o único que não gosta de ver os mesmos separadores 20 vezes numa hora!
Por isso, faço um apelo a todos o que sentem o mesmo que eu: Mostrem a vossa indignação ao mundo!!! (não é que isso vá alterar os separadores musicais deste canal, mas pode ser que a taxa de suicídios diminua)

Barão indignado tem bigode arrebitado!


terça-feira, 16 de abril de 2013

O Cosme tem sempre razão, mas ontem não!


Ontem foi dia de ir ao estádio ver o meu Benfica.
Como decidi à própria da hora, apenas consegui bilhete para o último local que escolheria para ver o jogo: atrás do banco do Benfica...Mas como sou um confesso apreciador dos sistemas tácticos e movimentações das duas equipas dentro do campo, até nem me pareceu assim tão mau aquele lugar. Pelo menos à partida.
Quando cheguei o inevitável aconteceu. Vi-me rodeado daqueles benfiquistas castiços à antiga, com bigode e fato de treino a rigor. Para qualquer lado que olha-se lá estavam eles a debitar bitaites até as veias do pescoço começarem a pedir socorro. Isto era o esperado, mas o que me tramou ainda mais foi ficar imediatamente atrás de um casal de benfiquistas que cheirava a lareira de uma forma como nunca tinha cheirado na vida. Foi como se estive-se numa prova de fumeiros em Lamego num destes dias santos.
Passei mal, mas desde logo percebi que aquele local, que eu tanto evito no Estádio da Luz, era uma espécie de santuário de treinadores de bancada, que a qualquer pestanejar do seu ídolo Jorge Jesus tinham sempre alguma na manga (ou melhor, na ponta da língua), algo que se fazia ecoar um pouco por todo o piso 0.
Juro que nunca me tinha sentido tão deslocado naquele contexto, porque como todos os que me conhecem sabem, assistir a um jogo de futebol para mim é como se o mundo que me rodeia fizesse parte de outra galáxia. Não oiço nada à minha volta a não ser o jogo, tal qual mulher fã de novela brasileira. Mas ontem foi-me impossível de todo!
Acreditam que tive que ir à pouco a um site desportivo para saber ao certo o resultado final do jogo!?? Tal era o meu estado de espírito ontem...
Outra das conclusões que tiro sempre que volto do estádio, é que 99% das pessoas que lá estavam, estavam para aliviarem o stress acumulado. E que as mesmas 99% não percebem nada de um jogo que se chama futebol. Faz-me lembrar um pouco as vezes que vou ao casino e me meto a olhar para o pessoal que joga poker....sei quem está a ganhar e a perder mas não faço ideia de como se joga aquilo.
Será que em todos os estádios do mundo isto acontece? É que a maior parte da malta vai para ali fazer tudo menos ver o jogo, pelo simples facto de não o perceberem. 
Este desporto move massas, e na Europa é o desporto Rei sem dúvida, contudo este contra-censo deixa-me confuso. Claro que nem todos somos obrigados a perceber o futebol como um jogador ou treinador, mas convínhamos, se o futebol para mim fosse apenas quando a minha equipa ganha...É que muitos nem se aperceberam ontem, de que o Benfica estava a jogar contra uma das melhores equipas deste país. Tacticamente irrepressível, e era isso que eu  queria ter apreciado, mas não me foi possível.

Enfim, talvez esta falta de cultura futebolística faça falta neste mundo, porque como em todos os assuntos da vida existem sempre sempre os experts, para que depois hajam os leigos e se deixem subordinar...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Eu não acredito em bruxas mas que "lá-zai"...


Hoje falemos de superstições.
Quando perguntas a alguma pessoa se é supersticiosa, esta prontifica-se logo a dizer que não, e que isso são apenas parvoíces milenares que não têm nem pés nem cabeça. Mas no fundo, estas pequenas heranças tendem a ficar a remoer o nosso sub-consciente aquando de alguma experiência menos agradável. Assim, prevenimos a seguinte com uma preparação diferente para que não volte a correr mal.
Eu sou daqueles que não tem vergonha de ser gozado por ser algo supersticioso. Tenho as minhas de estimação. Logo, se as puder evitar, fá-lo-ei sem hesitações.
Vou começar por tentar-me recordar de algumas que me acompanham à já alguns anos.
Por exemplo, nunca deixo talheres que foram utilizados por mim cruzados, seja em que circunstância for. Esta talvez seja das primeiras que tive, e que me acontece com mais frequência, porque como toda a gente sabe, sou um autêntico Ratatui. 
Outra, entro sempre com o pé direito em qualquer recinto desportivo, e se o jogo ainda não tiver começado evito ao máximo pisar as linhas. 
Mais, nunca deixo o volume do rádio do carro no 13, é como se não existi-se, ou seja, passa automaticamente do 12 para o 14. Aquando da troca de apertos de mão entre mais do que duas pessoas onde eu seja um dos intervenientes, nunca deixo que os braços se cruzem entre dois cumprimentos. Os gatos pretos talvez sejam das maiores parvoíces de todas, mas eu evito-os ao máximo, seja o olhar, seja o toque, e se for a conduzir e algum estiver por perto, tenho um cuidado redobrado para não o atropelar. 
Se à noite ouvir uma coruja faço de imediato figas.
Assim de repente não me recordo de mais nenhuma, mas quase de certeza que a tenho, e prometo que quando me lembrar aviso.
Eu próprio tenho noção de que estas pequenas pieguices não passam disso mesmo, neuroses crónicas que nos acompanham para a vida, e que em casos extremos podem conduzir a doenças mentais graves. Mas porque não tê-las em conta na mesma? 
Não custa nada prevenir...
E vocês, também sofrem destes "males"?

Este Barão quer saber tudo, por isso deixem o vosso testemunho. 
  


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº22



E a magia do post-rock não me larga. Foi amor à primeira vista. Amor esse que cresce à medida que me vou afundando neste universo de sentimentos fortes.
É realmente de sentimentos que o post-rock é feito. Algo que, através da música, e da simbiose perfeita entre os instrumentos, consegue debitar milhares de sentimentos por segundo.
Mas existem bandas que o fazem melhor que outras, como em tudo, e até agora, a que me consegue levar para outra galáxia sem tirar os pés do chão, são os americanos "If These Trees Could Talk".


Estes rapazolas são todos vizinhos, e oriundos de Akron, Ohio. A banda é composta por: Tom Fihe (baixo), Jeff Kalal (guitarra), Cordy Kelly (guitarra), Mike Socrates (guitarra), e Zack Kelly (bateria).
Até ao momento contam com três álbuns de estúdio: o álbum homónimo de 2006, "Above the earth, below the sky" de 2009, e o mais recente registo de 2012, "Red Forest". São todos especiais à sua maneira, mas há um que passou rapidamente a ser um dos meus discos preferidos de todos os tempos, porque já não me sentia tão alheado da vida a ouvir algo como o "Above the earth, below the sky". Faz com que o tempo pare.
Recomendo vivamente a todos os fãs de rock instrumental!
Deixo aqui uma das minhas preferidas (tarefa dificílima):

"Malabar Front"

Pena é que Portugal ainda não esteja no mapa da banda, na digressão que já está em marcha pelos E.U.A e Canadá. Talvez na tour europeia os convidem para ir a Madrid, e assim venham comer uns caracóis à tuga. 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Passatempo para passar o tempo...


Ora, um bem haja a todos!
Nota-se a minha boa disposição? Também não a vou esconder...
Muita desta boa disposição advém de algo que encontrei ontem para passar o tempo. Como não gosto da monotonia, todos os dias procuro diferenciar e dividir o meu tempo, com coisas mais chatas a fazer (tese...) e lazer puro e duro.
Por falar em lazer, este andava um pouco arredado das minhas lides, muito por culpa dos hiatos de quase todas as minhas séries preferidas. Que aliás todos estão cansados de saber.
A leitura também sofreu uma interrupção esta semana pelo fim do meu último livro.
O que me restava fazer para não cair no tédio destes dias chuvosos, perguntam vocês? Pois muito bem, pus mãos à obra, e vasculhei a net de uma ponta à outra à procura de uma série perdida no meio de tanta oferta. Mas que fosse aquela não muito mainstream. Vasculhei, desarrumei, escavei...e por fim lá estava ela a brilhar para mim.
"VIKINGS" é uma série que estreou no passado dia 3-3-2013, com tudo o que essa data acarreta para qualquer supersticioso, no canal História (disse bem, no canal História). 
Logo ao ver o teaser me pareceu bastante bem, mas depois ao ver o primeiro episódio aí tive noção que tinha acabado de descobrir a minha nova amiga para os próximos tempos. No IMDB é série para ter um incrível 8,7, dado que apenas ainda conta com 6 episódios, o que levará de certeza esta pontuação a subir no futuro.
Mas para mim o mérito vai todo para o inesperado canal História, que teve a ousadia de pegar em relatos épicos e transformá-los em arte à séria. De resto, a série está tão bem feita que não há pormenor que escape ao seu autor, desde cortes de cabelo, línguas antigas, paisagens deslumbrantes...até relatos do Antigo Testamento estão contemplados.
O cast é bastante jovem e talentoso, liderado pela sua personagem principal "Ragnar Lothbrok", interpretada por Travis Fimmel. 
Arrisco-me a dizer que esta série junta o melhor de "Spartacus", "Guerra dos Tronos", e de filmes como o "Último dos Moicanos" e "Gladiador".
Depois outra coisa que me diz muito sobre as séries, logo à partir, é o genérico. E este é fantástico, querem espreitar?


Neste momento sinto-me bastante concretizado por ter encontrado esta relíquia.
Ainda estás indeciso em ver? Então experimenta ver só o primeiro episódio...depois falamos.

Bigodes e barbas cerradas dão orgulho a este Barão Viking. 


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Tatuagem - a grande questão!


Todos já conhecem a minha paixão pela arte de tatuar. 
O que ainda não sabem é que sou um puto muito indeciso e medroso quando chega a minha hora.
A única tatuagem que tenho tem já cerca de 10 anos, e durante todo esse tempo as minhas investidas nesta arte foram muitas, mas nunca se chegaram a concretizar, por este ou aquele motivo. 
Talvez a minha vida não me consiga transmitir tantos significados quantos eu desejava. Sim, porque já não vou naquela de me tatuar só porque tá na moda ou gosto de um desenho. Mas encontrar significados para tatuagens em mim não tem sido tarefa fácil. 
Nos últimos anos, e com o desenrolar da minha vida esta tarefa tornou-se mais fácil do que eu esperava. E agora acho que, finalmente, consegui os tão almejados significados.
As tatuagens "old school" sempre foram as minhas preferidas, porque também são aquelas que melhor conseguem transmitir o porquê da sua existência.
Sejam barcos, corujas, dados, âncoras, rosas, diamantes, coroas...todas elas têm significados próprios. O que eu consegui foi adaptá-las à minha realidade e vivência. 
Agora urge compila-las para que consigam, em conjunto, transparecer aquilo que sozinhas jamais conseguiriam.
Penso realmente que vai ser desta. 
A ideia está assente, e o trabalho está entregue a um amigo competente, agora falta encontrar o melhor timing para a acção.
Tenho tudo na cabeça.
Não tenham pressa, pois esta poderá ser a pior inimiga da perfeição!

Já agora, conhecem?


Será que este Barão tem coragem?
Fica ao vosso critério...




terça-feira, 9 de abril de 2013

O bom encontra o mau, e procura o vilão...


Todos nós, no dia em que nascemos, estamos longe de saber o que nos reserva o futuro, e o quão complicado será a nossa inserção numa determinada sociedade. 
Talvez devêssemos à nascença saber ler para nos podermos preparar para o que a vida nos reserva, mas principalmente, para nos inteirarmos de que existem seres semelhantes a nós com interesses e maneiras diferentes de ver a mesma realidade. 
Quando digo "saber ler à nascença", direcciono o meu pensamento para autores que estudaram e pensaram, filosoficamente, o indivíduo e a realidade que o absorve. 
Autores como Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau podem ser o nosso guia de boas práticas e vivências, desde muito cedo.
Por mais voltas que dê à cabeça nunca me consigo posicionar em relação ao que cada um destes autores pensam do ser o humano, enquanto ser livre e enquanto ser sóbrio, nas suas visões em torno do Contrato Social a que todos estamos sujeitos. 
Senão vejamos:
Hobbes, acredita que o ser humano é "mau" por natureza, e que num estado natural todos os homens seriam considerados iguais, logo, sem um sistema de regras e leis (sociedade) que os regula-se prevaleceria a lei do mais forte, a "lei da selva". Este inevitável conflito levou a que Hobbes afirma-se que "o homem é o lobo do homem". Assim, a sociedade aparece como um mal necessário.
Já Rousseau, contrariamente a Hobbes, acredita que o homem é por natureza "bom". E que é a sociedade que o corrompe, porque lhe atribuí poder (status). E é essa deficiente distribuição de status que leva o homem a sentir pela primeira vez os valores de injustiça social.
Toco hoje neste ponto porque ontem tive a minha primeira experiência de vida com a teoria do contrato social. Em 27 anos de vida tive a primeira experiência, onde interesses individuais se tentaram sobrepor a interesses grupais. 
A frase que me levou a pensar um pouco mais sobre a prática do contrato social, foi a seguinte: "Os jogadores de futebol são por natureza egoístas". Não...não foi Hobbes a afirmá-lo, mas quem o disse acabou por se posicionar na visão negativista do homem.
Depois disto, e de reflectir muito em seu redor, consegui finalmente posicionar-me e deter a minha visão pessoal sobre o tema. 
Assim, adopto uma posição intermédia. 
O homem não é nem totalmente bom nem totalmente mau, é como uma "tela em branco". Tela essa sujeita a ser pintada com todos os valores que a sociedade lhe transmite, sejam eles "maus" ou "bons". Depois de absorvida a quantidade de valores que permitam ao homem construir a sua personalidade, aí sim, existem valores que se sobrepõem, tornando a pessoa mais, ou menos, corrompida pela sociedade ou grupo em que está inserido.
Mas a problemática em causa tende a não ser assim tão taxativa, como também percebi ontem. Pois o homem, detentor da sua personalidade, composta por diferentes valores, oscila na tal sobreposição dos mesmos, conforme o seu status social momentâneo.
Por outras palavras, quando o homem está bem posicionado na estrutura social, tende a ver o seu grupo como um bem necessário para a sua sobrevivência, onde todos os seus elementos vivem em prol do bem geral. Ou seja, todos os homens tendem a ver a realidade que os rodeia com maior nitidez.
Por outro lado, se o homem estiver mau posicionado na sua sociedade, onde os obstáculos parecem mais difíceis de ultrapassar, os valores negativos ganham importância em detrimento dos seus homónimos positivos. O que leva o homem a olhar para o seu grupo como um mal necessário. Este contexto também é propício à sobreposição de interesses individuais face a interesses globais. O homem tende a ver a realidade que o rodeia de uma forma sombria e deturpada, onde o seu semelhante quer apenas o seu bem individual. Os fantasmas aparecem em qualquer situação, o que pode levar à ruína do grupo.

Todos nós passamos a nossa vida neste limbo de oscilações, entre a visão positiva e a negativa da sociedade, e por isso, hoje somos "bons", amanhã somos "maus", e um dia talvez seremos o "vilão".
O importante era que todos tivesse-mos a sensibilidade necessária para percebermos em que status nos encontramos hoje, com tudo o que isso acarreta.

Desculpem este Barão, mas este (post) teve de ser...